Um amor platónico

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Era uma vez uma bela formiga chamada Alice. Ela morava em uma pequena colônia no jardim da senhora Ana. Alice era uma formiga muito dedicada e trabalhadora, sempre ajudando suas amigas e cumprindo suas tarefas diárias.

Um dia, enquanto estava coletando alimentos para a colônia, Alice avistou uma linda borboleta chamada Bernardo. Ele tinha asas coloridas e um voo gracioso que atraía a atenção de todos ao seu redor. Alice se encantou por Bernardo desde o primeiro momento em que o viu.

A formiga percebeu que não poderia se aproximar de Bernardo, pois as formigas e as borboletas pertenciam a mundos diferentes. Ela era pequena e vivia no chão, enquanto ele voava livremente pelos céus. Mesmo assim, Alice não pôde evitar que seu coração se enchesse de amor platónico por Bernardo.

Todos os dias, Alice observava Bernardo voar e brilhar com seu voo elegante. Ela sonhava em estar ao seu lado, conversar com ele e compartilhar momentos juntos. Mas sabia que isso não era possível.

Alice tinha muitas amigas formigas que perceberam sua paixão por Bernardo. Elas tentavam consolá-la dizendo que borboletas e formigas não podem se apaixonar, mas Alice não conseguia esquecer seu amor impossível.

Um dia, Alice decidiu tomar uma atitude. Ela se aproximou de um grupo de borboletas amigas de Bernardo e pediu a elas que entregassem uma flor para ele, juntamente com uma pequena carta escrita com seu amor platónico. As borboletas concordaram e voaram em direção a Bernardo.

Quando Bernardo recebeu a carta e a flor, ficou surpreso. Ele leu a carta com atenção e ficou tocado com as palavras de amor e admiração de Alice. Apesar de não poder corresponder ao mesmo sentimento, Bernardo sentiu uma grande apreciação pela formiga.

Bernardo, então, decidiu voar até o chão para encontrar Alice pessoalmente. Quando se encontraram, trocaram algumas palavras e compartilharam um momento especial. Bernardo sabia que o amor entre eles era impossível, pois pertenciam a mundos diferentes, mas admirava a coragem e a força de Alice por expressar seus sentimentos.

Eles se tornaram bons amigos e, mesmo que o amor platónico permanecesse, Alice encontrou consolo na presença e amizade de Bernardo. Ela entendia que, às vezes, amar alguém não significa poder viver esse amor, e que o mais importante era valorizar a pessoa amada e estar grata pelos momentos compartilhados.

E assim, Alice e Bernardo continuaram suas vidas separadamente, mas sempre se lembrando um do outro com carinho. Eles sabiam que, mesmo que seu amor fosse platónico, isso não diminuía a intensidade e a beleza de seus sentimentos. E assim, eles seguiram, procurando a felicidade em outras formas de amor e amizade.

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