𝗔𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮•𝗌𝖾𝖺𝗌𝗈𝗇 𝗍𝗐𝗈•

5º

-Oque você quer Júlio?

-Não posso mais conversar com o meu gero- ele sorriu

-Não não pode

-Fiquei sabendo que agora eu tenho um neto gostaria de conhecer você nunca vai chegar perto do meu filho nem o do meu marido- me afastei- nos deixe em paz 

Primeiro o tal de Mike e agora o genitor ti meu amor, o universo está conspirando contra a minha felicidade do pode.
Chegue em casa, meu pequeno estacavam sala brincando, ele me viu o abriu um lindo sorriso

-Papa, Teteo tá com fome

-Papa trouxe comidinha pra você- sorrio

-Ebaaaa, papa Char, Nick trouxe comidinha pro Teteo

-TÔ AQUI NO QUARTO- subi as escadas

Charlie estava saindo do banho, seus cabelos estavam molhados  e a toalha enrolada na cintura.

-Agora quem tá com fome sou eu- ele bateu no meu peito

-Idiota- rimos-Por que demorou tanto ?

-A padaria estava lotadas

Não quero contar que o imundo está de volta, meu amor estava feliz demais para acabarmos com isso.
Ele estava abraçado na minha cintura, seu cabelo molhou toda minha camisa mas eu não ligo, seu abraçou é a coisa mais reconfortante no momento.

-Eu vou me vestir, coloca a mesa eu já vou

-Tá bom- Desci as escadas

Coloquei a mesa,dei um pão pro Teo e coloquei café pra mim e pro Char

-Você trouxe o doce que eu pedi ?

-Sim, tá encima da pia- ele assentiu

Esses dias eu estive conversando com o Aled, ele me aconselhou, mais do que eu esperava

Flashback On

-Acho que você deveria ser sincero, sua família é mais importante que dinheiro ou vingança, não acha ?

-É clarinete eu acho isso, mas eu tenho medo dele querer ir embora e levar o Teo junto, não sei mais viver sem eles

-Eu acho que seria pior se ele soubesse por outra pessoa,caí na real Nick, se você perder o Charlie vai ser culpa sua

Flashback Off

-Nick? Te chamei umas 10 vezes- rimos

-Desculpa estava pensando em uma assunto de trabalho

-Tudo bem, podemos sair hoje, só nós dois- sorrio da canto

-Claro é uma ótima ideia- ele sorriu meio tristinho

30 de Agosto o dia que é um inferno por meu Charlie.
30 de agosto foi o dia que aquele infeliz matou a mãe do Charlie- na frente dele-

Todas as noites do dia 30 de Agosto Charlie vai ao cemitério, fica mais ou menos uma hora e volta pra casa, passamos a noite acordados, ou ele está as s deitado no peito chorando ou ele estava tendo pesadelos, por conta disso nunca o deixo dormir, seus pesadelos geralmente são lembranças daquela noite ou que o pai dele voltou para fazer o mesmo que fez com a esposa, agora as coisas vão ser piores por que esse nojento realmente voltou.
Charlie quer sair para se distrai e não lembrar da mãe, mas eu sei que no fundo ele só quer sentar ao lado do caixão dela e imaginar que a mesma ainda está ao seu lado.

-Você tá bem vida?

-Tô sim- ele sorriu

-Não mente pra mim

-Eu tô bem Nicky, prometo

Não vou tocar muito no assunto, pode ser estressante o fato de ficar pressionando ele com isso.
Deixei o assunto de lado e continuamos nosso café.

[...]

Lá por 20:20 meu anjinho já estava pronto.
Vamos deixar o Matteo com a minha mãe e vamos jantar, vou levar o Charlie no cemitério, ele me disse que só ia levar as flores e que não ficaria muito tempo.
Entramos no carro e dei partida, Charlie ficou em silêncio o tempo todo.
Ele estava lindo como sempre, sinceramente eu sou a porra do homem mais sortudo de todo o mundo.

Parei o carro na frente do cemitério e ele me olhou.

-Eu volto em meia hora- assenti- caso eu demore você vai me buscar

-Pode deixar

Sei que ele quer deixar esse sentimento de culpa aos poucos.
Charlie se sente culpado pela morte da mãe até por que no dia da morte dela eles estavam brigando por que a mesma queria defender o Charlie.

Se passaram 40 minutos e nada, não quis apressá-lo sei que pode ser difícil lidar com o fato de saber que sua mãe está morta a 10 anos.
Quando deu uma hora que ele estava lá eu fui atrás do mesmo.

-Amor- chamei pelo mesmo

Me direcionei até o caixão da senhoria Spring