Capítulo 35

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- Nossa... Dessa vez, preciso de uma água com açúcar... - Amanda disse ainda assustada.
- Vem... - Reddington disse e a levou para a cozinha. - Quer que eu faça um lanche para você meu anjo? - ele perguntou na frente da geladeira, depois de entregar um copo para a menina.
- Aceito... Percebi que estou com fome... - ela disse sorrindo e eles ouviram a barriga dela roncar de leve.
Ele riu e então começou à preparar o lanche.
Enquanto ele fazia o lanche para os dois comerem, Amanda ficou admirando o homem com as mangas enroladas até os cotovelos, cortando os ingredientes com atenção e destreza e disse com seu tom malicioso:
- Tinha esquecido o quão sexy é ver você cozinhando pra mim....
Ele a olhou de esguelha sorrindo debochado e malicioso e não disse nada.
- Que foi? Não vai falar comigo? Tem medo de cair em alguma tentação, Sr. Reddington? - ela disse se apoiando nos apoiadores de pé da banqueta em que ela estava sentada e se debruçou na bancada, esticando sua mão e tocando suavemente o braço dele, provocantemente.
- Não é medo, Sra. Reddington... É receio de tomar você em meus braços aqui e alguém aparecer do nada... - ele respondeu olhando para a menina malicioso igual à ela.
- Mas o perigo torna as coisas muito mais interessantes, não acha? - ela continuou à provocar.
- Não sou mais adolescente para ter esses rompantes... - ele disse encarando a menina, apoiado na bancada, já com suas mãos limpas.
- E quem disse que precisamos ser adolescentes para isso? - ela respondeu já sentada na bancada, com suas pernas apoiadas na banqueta em que ela estava sentada, virada de lado para ele e o olhou novamente de forma provocante.
Reddington riu baixinho, malicioso e ao mesmo tempo debochado. Ele foi para a porta da cozinha que era dupla e a fechou sem fazer barulho, trancando-a com a chave que havia pelo lado de dentro e ao fazer isso, ele encarou a menina e disse:
- Pelo menos agora, corremos menos risco à exposições desnecessárias... - e com isso e um sorrisinho, ele foi andando lenta e predadoramente para a direção de Amanda, que apenas o obsevava, sorrindo ainda cheia de malícia.
- Pra mim está ótimo... - ela disse se endireitando quando ele chegou perto dela.
Reddington riu baixinho novamente e pousou suas mãos nas coxas da menina, onde elas subiram e desceram até as canelas dela e na volta, ele as abriu suavemente, para ficar mais próximo do corpo de Amanda. Suas mãos subiram ainda pela lateral do corpo da menina e foram até os seios, apertando-os intensamente, arrancando um gemido baixo dela, onde então ele a beijou, cheio de desejo, puxando-a mais para a beirada da bancada.
- Já que você queria algo mais adolescente... Não serei tão cavalheiro... - ele disse entre um beijo e outro e mordeu um pouco mais intensamente o pescoço dela, fazendo-a se arrepiar com a surpresa e se agarrar nos ombros dele e gemer novamente.
- Tá bom... - ela disse depois de conseguir reunir as palavras.
Ele então vendo o efeito que ele havia causado, sorriu malicioso e então, aproveitou que ela estava com um vestido, subiu o tecido do vestido até a cintura da menina e com seus dedos, foi direto ao sexo da menina, que estava mais molhado do que ele havia esperado, fazendo-o, colocar o tecido da calcinha dela para o lado e já colocar dois de seus dedos dentro dela, devagar, para ela se acostumar novamente com a sensação.
Amanda se arrepiou inteira e arfou com o toque, se agarrando novamente nos ombros dele, que beijava seu pescoço.
- Está doendo?
- Não... Continua... Por favor... - ela disse com dificuldade e então sem aviso, ele sentiu ela gozando em seus dedos.
Amanda ficou com vergonha, escondendo seu rosto no ombro dele, aproveitando seus espasmos como desculpa. Ele riu satisfeito e então, depois de fazer a menina voltar à posição inicial, ele disse:
- Só não pense que acabou... - e com isso, ele voltou novamente seus dedos para o sexo da menina, que ao menor sinal do toque dele, já fez a menina se arrepiar e gemer baixinho.
Reddington queria sentir como ela estava, pois sabia que nem todas as mulheres depois do parto estariam prontas para uma relação normal, mas Amanda não era nem de perto igual às outras então, ele sorriu com seu sorriso mais cafajeste e sem aviso, foi se colocando dentro dela, devagar, até que ele estivesse todo dentro dela, segurando-a pela cintura e fazendo ela se agarrar em seus braços, gemendo ainda baixo.
Quando ele viu que ela se acostumou novamente com ele dentro dela, ele iniciou os movimentos de vai e vem e só ia aumentando o ritmo das investidas.
Ele então a colocou no chão, a virou de costas para ele e então, se colocou dentro dela novamente, sussurrando em seu ouvido:
- Eu disse que não seria cavalheiro dessa vez...
Ela não respondeu, mas ele viu ela sorrindo satisfeita. E com isso e a segurando firme pela cintura, ele aumentou o ritmo e a intensidade, junto com os gemidos dela e então, com uma única investida, ele se colocou o mais fundo que conseguia e se deixou gozar junto com a menina, sentindo os espasmos dela percorrendo o pequeno corpo debaixo do seu e então ele a abraçou forte, mas cheio de carinho.
- Te amo... - ele sussurrou no ouvido dela novamente.
- Eu também... - ela conseguiu responder e sorriu.
Depois de ambos se recuperarem, eles se arrumaram e tentaram fingir que nada havia acontecido, apesar de ambos estarem com os rostos afogueados.
Reddington destrancou a porta da cozinha e Amanda pegou os sanduíches que ele havia preparado e então foram novamente para o quarto, onde eles se amaram novamente com mais calma e então comeram seus lanches.
Logo depois do lanche Amanda foi ver seu filho, que estava brincando com Sirius e Lavínia enquanto ela e Ressler conversavam.
- Aprecio o cuidado dos padrinhos, mas... Meu filho precisa se alimentar ainda sabiam? - Amanda apareceu no jardim falando debochada.
- Amiga... Nós íamos entrar agorinha mesmo para levar o pequeno Niklaus almoçar... - Lavínia disse sorrindo se levantando.
- Aham... Sei... - Amanda duvidou. - Niklaus só pede pra comer se estiver entediado, do contrário, tem que oferecer pra ele. - Amanda disse pegando o filho no colo que ria com vontade. - Éééééé.... É de você que estou falando meu amor... - ela disse com voz diferente, fazendo o neném rir novamente.
Todos riram e entraram, onde Amanda levou Niklaus para o quarto, onde deu um banho nele para refrescar e logo depois de trocá-lo, deu de mamar pra ele.
- Você hein mocinho??? - ela dizia pra ele enquanto mamava e olhava pra ela com cara de sapeca, largando o peito da menina para rir todo engraçadinho e voltou à mamar.
Quando ele terminou e arrotou, a menina o levou para a sala, encontrando Reddington no corredor, que disse sorrindo:
- Ia chamar você para nosso almoço... Ele comeu? Tá bem?
- Tá ótimo... Melhor que eu se bobear... - Amanda disse rindo e deixou Reddington pegar o bebê, enquanto ria da piada.
O almoço foi calmo, tranquilo e em família, como Amanda gostava de dizer. Mas no final dele, Ressler recebeu uma ligação de Cooper, que disse que eles haviam registrado uma movimentação estranha perto do prédio deles e que alguém havia identificado Elizabeth como uma das pessoas de olho.
- Deixa ela vir.... Eu mato ela em dois minutos. - Amanda disse irritada, fechando a cara.
- Não, calma... Vamos pensar direito... - Reddington disse aflito. - Não podemos nos arriscar tanto assim, temos que pensar no bebê. - ele disse e fez Lavínia ficar perto do sobrinho.
- Tá, e qual é o plano? - Amanda perguntou cruzando os braços.
- Vamos sair daqui pela passagem segura e na rua a gente se separa, cada um vai para um canto. - Reddington disse.
- E Niklaus vai com quem? Se a Keen estiver vigiando, ela vai ver ele... - Amanda disse aflita, perto da amiga e do filho.
- Lavínia e Niklaus vão no carro com Baz desde a garagem, Elizabeth não vai vê-los. - Red disse calmo.
- Você já tinha isso tudo planejado, não é? - Amanda perguntou entendendo.
- Sim... - ele respondeu.
- E onde eles vão ficar?
- Eles vão pra Itália junto com Sirius... Vão ficar seguros. - Reddington disse sério. - Confia em mim meu anjo, nada vai acontecer com nosso filho. - e com isso ele já estava parado na frente da menina, segurando suas mãos. - Desse jeito ficamos mais livres para acabar de vez com essa ameaça pra nós e nosso filho... - ele continuou encarando ela nos olhos.
- Tá bom. Então vamos logo com isso. - ela disse e foi indo para o quarto. - Vi, vem comigo. - e com isso a amiga que segurava Niklaus, foi atrás dela e elas entraram no quarto. - Vou fazer a mala dele, com tudo o que ele tem... - Amanda disse aflita enquanto corria de um lado para o outro.
- Mandy... Vai dar tudo certo e isso não vai passar de hoje, tenha certeza disso... - Lavinia disse tão aflita quanto Amanda.
- Bom, pelo menos Nick vai estar seguro... É o que importa... - ela disse enquanto fazia as malas do bebê. - Pronto. Peguei tudo o que ele tem, precisa e gosta. - ela disse entre para a amiga. - Vem cá meu menino.... - ela disse e pegou o filho no colo.
A ligação de Niklaus com Amanda era algo bem forte, tanto que quando ela o pegou no colo, ele ficou tão agitado quanto a mãe e começou à chorar.
- Shhhh... Não fica assim meu amor, a mamãe logo vai estar com você tá bom? - Amanda disse tranquilizando o bebê, enquanto ela mesma se acalmava. - Você vai ficar com a madrinha e com o Sirius... - ela disse e apontou para o cachorro que estava sentado em posição de alerta ao lado de Lavínia.
Quando Niklaus viu o cachorro parou de chorar e começou a rir, querendo pegar o animal.
- Isso meu amorzinho... Vai com a madrinha... Logo a mamãe tá de volta... - e com isso, Amanda deu um beijinho na testa de Niklaus e então deu ele para Lavínia, que o pegou no colo fazendo graça e então elas saíram do quarto, junto com Sirius.
Todos saíram do apartamento juntos e entraram em um elevador secreto, que tinha escondido no escritório de Reddington. Eles saíram direto para a garagem, onde Lavínia, Niklaus, Sirius e Baz entraram e saíram rápido, mas sem chamar a atenção. Amanda chorava copiosamente, colocando uma mão na boca para abafar os soluços e a outra em sua barriga.
Reddington a abraçou, estava com medo também, mas não podia demonstrar, precisava der forte pela esposa, que estava destruída ao se separar de seu filho.
Então, depois de Amanda se recuperar, ela saiu andando pelas ruas, saindo da garagem e indo para o lado direito com Ressler junto e Reddington com Dembe para a esquerda.
A equipes que estavam em posição, avisou Elizabeth o que estava acontecendo e então ela mandou eles se dividirem e seguirem os dois. Ela queria os dois juntos, pois mataria primeiro Amanda e depois Reddington, queria que ele sofresse, assim como ela havia sofrido quando Tom morreu.
Amanda foi para um hotel que Reddington tinha no centro e ele havia ido para outro. O que nenhum dos vigias sabiam era que eles tinham um plano de fuga dessas equipes. E assim que eles fugiram, com carros diferentes dos que Elizabeth estava acostumada, eles se encontraram, em uma casa, mais afastada da cidade, em um bairro residencial.
- Sua antiga casa? - Amanda disse depois de descer do carro e abraçar seu marido.
- De quando eu era criança... - ele disse com seus olhos brilhando. - Vamos entrar logo. - e com isso eles entraram. - Donald, seu telefone. Mandy... O seu também querida... - ele disse e assim que ambos entregaram seus aparelhos, ele os quebrou. - Usem esses, a partir de agora. - e entregou dois aparelhos antigos e pré-pagos.
- Vou ligar para a Lavínia... - Amanda disse se afastando e ligando para a amiga, para avisar do número e que estava tudo bem.
- Já estamos no jatinho do Reddington. A caminho... - Lavínia respondeu. - Aviso quando chegarmos...
- Mensagem. Não sei o que faremos. - Amanda alertou.
- Ok. Se cuida.
- Vocês também. - e com isso ela desligou e voltou para a sala. - Qual o plano?
- A ideia é atrair Elizabeth, e emboscarmos ela e sua equipe, assim como eles tentaram fazer comigo aquele dia. - Reddington disse frio e calculista.
- Perfeito. - Amanda disse decidida. - Donald, você vai ser o mensageiro.
- E vou dizer o quê exatamente? - ele perguntou perdido.
- Ninguém sabe que estou curado... - Reddington disse. - Você diz que estou mal e quero me despedir dela... Preciso disso para partir em paz...
- Eu odeio usar saúde para coisas assim, mas... Essa vaca não me deixa outra escolha. - Amanda disse meio irritada. - Faça isso Donnie. Diga que só estaremos Red e eu lá... - Amanda completou.
- E quando será o encontro? - Ressler perguntou.
- Amanhã de noite... Iremos jantar no restaurante de Paolo e no final... Iremos sair, só nós dois... Onde ela poderá nos encontrar... - Reddington disse olhando Amanda nos olhos.
- Está bem. Vão querer que eu avise hoje ou amanhã para ela? - ele perguntou.
- Amanhã. - os dois responderam juntos e sorriram.
- Ok... - Ressler respondeu sorrindo e então saiu da casa.
Na casa ficaram: Reddington, Amanda, Dembe e Morgan, que havia se juntado à eles logo que Ressler saiu.
Apesar de estar nervoso, aflito e preocupado, Reddington cozinhou para todos.
- Isso te acalma né? Cozinhar? - Amanda perguntou enquanto o observava.
- Digamos que me faz esquecer por alguns minutos os meus problemas... - ele respondeu sorrindo debochado, enquanto bebia um gole do vinho que tinha na taça ao lado da menina, que bebia uma cerveja sem álcool.
- Não sei como não pirei ainda sem música... - ela disse rindo e bebendo um gole grande de sua cerveja.
- Realmente... Um autocontrole incrível devo admitir... - ele disse sorrindo surpreso.
- Pois é... - ela disse e fez um brinde com sua garrafa.
O jantar, apesar de tenso, foi agradável, logo depois de terminarem, Amanda recebeu a mensagem de Lavínia avisando que haviam chegado e estava tudo bem e Dembe disse que ele e Morgan arrumariam as coisas do jantar para eles.
Reddington e Amanda subiram e foram para o quarto que ficava de frente para a rua.
- Não querendo ser indelicada, mas... Jamais imaginei você em uma casa como essa... - Amanda disse ao entrar no quarto e se deparar apenas com uma cama de casal no meio do quarto com um divã nos pés da cama, um armário e uma escrivaninha e nada mais, além da porta do banheiro.
Reddington riu alto enquanto abria sua camisa e tirava seus sapatos e caminhava para o banheiro então ele disse:
- Essa vida já não é mais minha há muitos anos minha cara...
Amanda sorriu e olhou mais um pouco ao redor e foi até a janela, onde viu que não havia movimento estranho na rua e então, ouviu o barulho do chuveiro. Ela sorriu, trancou a porta do quarto e sorrateiramente, entrou no banheiro, deixando suas roupas em cima da bancada da pia e entrando lentamente no box, atrás dele, que estava deixando a água cair em sua nuca e escorrer pelas costas, enquanto seus braços estavam apoiados na parede do registro.
Amanda entrou e então abraçou o homem pelas costas, apoiando suas mãos no peito dele enquanto sua cabeça estava apoiada nas costas dele e disse:
- Senti tanta saudades de ficar assim...
Ele sorriu, pegando com uma mão as mãos dela e as segurando onde estavam e disse:
- Eu também senti...
Eles ficaram assim por mais alguns minutos e então ela passou por baixo dos braços dele, onde ela ficou de frente para ele e o beijou carinhosamente, segurando o rosto dele com suas mãos.  Reddington a puxou pela cintura para sentir todo o corpo dela contra o seu e a abraçou forte, ainda sem parar de beijá-la.
O beijo se intensificou e as mãos de ambos começaram à passar por seus corpos, onde então, Reddington a encostou na parede, beijando todo seu corpo e com uma mão, fez ela subir uma de suas pernas para sua cintura, onde então ele à tomou para si, ambos gemendo baixo, um no beijo do outro.
- Não quero perder a chance de sentir você pela última vez, caso nosso plano dê errado... - ele disse enquanto fazia os movimentos ritmados.
- Não vai ser a última vez Raymond... - ela disse gemendo e arranhando de leve os ombros dele.
Ele aumentou o ritmo dos movimentos e logo eles estavam chegando ao clímax juntos.
- Mandy... Se alguma coisa acontecer comigo eu...
- Nada vai acontecer com nenhum de nós Red... - ela o interrompeu, colocando seu indicador sobre os lábios dele.
- Mas...
- Mas nada Red... Não pense nisso, por favor... - ela disse realmente chateada. - Pense em Niklaus, e em como ele merece ter o pai dele junto com ele durante sua vida... Desse jeito, é um motivo à mais para você não deixar que nada lhe aconteça... - ela disse sorrindo e o beijou.
Ele sorriu com o beijo dela e o correspondeu na mesma intensidade.
Eles saíram do banho, colocaram cada um uma parte do pijama de Reddington e foram dormir.
O sono de Amanda foi bem agitado, uma vez que ela havia sonhado que Elizabeth estava com Niklaus, usando ele como barganha para matar Reddington e eles tiveram que aceitar, vendo o homem morrer sem poder fazer nada. A menina acordou o dia estava claro, mas era cedo, estava meio suada, e viu que Reddington ainda dormia calmamente.
Ela então ficou deitada mais um pouco, tentando se acalmar de seu sonho, mas ao virar para o lado, viu Reddington olhando para ela maliciosamente e então eles começaram à se beijar e à se acariciar e então, Amanda subiu em cima do quadril de Reddington e começou à rebolar, por cima da calça de moletom dele, sentindo o membro dele dar sinal de vida, fazendo-a sorrir maliciosa e com movimentos fluidos, ela abaixou as calças dele até os joelhos e se posicionou em cima de seu membro, onde foi deslizando por ele suavemente, arrancando gemidos dele, enquanto ele a segurava pelos quadris e a ajudava com os movimentos.
Depois de ambos gozarem, eles se lavaram, se arrumaram e desceram para o café, que estava pronto e junto com Dembe, Morgan e Ressler, eles arrumaram as pequenas arestas que seu plano possuía.

As horas foram passando e quando eles viram, já estava na hora de se arrumarem para o jantar.
- Estou nervosa... - Amanda disse tensa, enquanto colocava um par de brincos.
- Calma meu anjo, estaremos juntos de qualquer forma... - Reddington disse aparecendo por trás dela na escrivaninha e dando um beijo em seu pescoço. - Gostaria de ajuda com seu vestido? - ele perguntou sorrindo significativamente.
- Por favor... - ela respondeu sorrindo igualmente e então ele subiu o zíper, fechando o vestido e dando um beijo na junção do ombro com o pescoço dela, vendo a menina se arrepiar.
- Sua reação não muda, não é? - ele disse sorrindo satisfeito, dando um leve apertão na cintura dela.
- Jamais... - ela sorriu e se virou para ele. - Vamos?
- Está na hora do fim. - ele disse e então eles saíram.
Eles pararam para trocar de carro e então Morgan e Ressler foram para seus lugares e Dembe foi de motorista, mas ficou no carro, longe do restaurante, mas sem que Elizabeth soubesse, pronto para o plano.
Reddington e Amanda entraram no restaurante, dançaram um pouco, jantaram e então, quando saíram e estavam indo para o carro, Elizabeth apareceu, parada, no meio da calçada, impedindo eles de passarem.
- O grande Raymond Reddington e sua esposa... - ela disse desdenhosa. - Estão prontos para morrer? - ela disse e sacou sua arma, ela tremia, estava nervosa.
- Está nervosa, Agente Keen? - Reddington perguntou debochado.
- Ansiosa. - ela disse demonstrando irritação pelo deboche.
- Você se acha superior não é Keen? - Amanda perguntou encarando ela nos olhos.
- Não me acho, eu sou... - ela respondeu.
- Ah claro... E porque mesmo? - Amanda debochou.
- Sou filha da grande espiã Katarina Rostova e do grande Concierge do Crime Raymond Reddington... Porque não me sentiria superior, Evans? - ela respondeu.
Amanda não respondeu, deu de ombros, como se dissesse: sei lá.
- Bom, vocês tem suas últimas palavras? - Elizabeth perguntou e destravou a arma.
- Tenho. Vai pro inferno sua vadia. - Amanda disse e com um movimento rápido e fluido, ela sacou a arma do coldre das costas de Reddington e deu um único tiro no meio do peito de Elizabeth.
Ela estava com uma roupa branca, uma blusa de malha, então, imediatamente após o tiro, ficou tingida de vermelho. Ela caiu de joelhos na calçada, Dembe, Ressler e Morgan mataram todos os outros capangas de Elizabeth, cada um com um tiro. E foram para perto de Reddington e Amanda.
Amanda viu o choque no semblante de Elizabeth, enquanto devia estar vendo sua vida diante de seus olhos. Reddington estava impassível, não esboçava reação nenhuma, Amanda por outro lado, estava satisfeita e chegando perto de Elizabeth, ela disse:
- Não se preocupe, cuidaremos bem da Agnes...
Então, Elizabeth olhou para ela com raiva e ela caiu ali, na calçada fria, no piso de concreto cinza, numa noite fria, mas acolhedora sem vida. Todos a olharam sangrando no chão e foram embora, deixando-a ali, sozinha.

The Red Files - Season 7Onde histórias criam vida. Descubra agora