Tradução do título do capítulo: Me desculpe.— Ei, você... Onde esteve? — Escuto a voz dele e imediatamente meu coração dispara. Em seguida, o sinto balançando meu corpo. — E quantas vezes vou ter que dizer que a cama de baixo é minha, seu fodido?
O que Park estava dizendo?
Quando o balanço em meu corpo se tornou mais forte, sinto uma fincada em minha barriga e gemo baixo pela dor. Estico o braço, segurando o tornozelo de Jimin, o impedindo de continuar aquilo.
— Pensei ter sido claro desde que colocou seus pés em Wondong, que a cama de baixo era minha, Park.
O silêncio pairou na cela pelos próximos segundos, que pareciam mais horas de tão demorados. Meu parceiro de cela se afastou, fazendo com que eu soltasse seu tornozelo.
— E-Eu... Eu sinto muito. Eu me confundi. — Ele falou finalmente. — Não sabia que tinha voltado.
— Por que pensou que tinha outra pessoa na minha cama? — Balbucio sem reação com aquela confissão, ainda por debaixo daquele lençol. Eu simplesmente não conseguia sair dali e encará-lo... Por que parecia tão difícil olhar para Jimin? — Estava trazendo homens pra cá?
— Sinceramente... — O ouço suspira fundo. — Eu não vou me dar ao trabalho de te responder. Na verdade, é melhor que não nos falemos mais... Eu estou cansado disso. — Limpo a garganta ao senti-la doer por sentir um choro próximo. — Eu vou indo. Me cansei.
— Não, Jimin... Espera. — Digo me levantando prontamente da cama, vendo-o já na saída da cela. — Espera... Não vai embora. — Peço baixo, vendo-o parar de caminhar, ainda de costas para mim. — Vamos conversar...
— Ah... Agora você quer conversar? — Ele me interrompeu ao se virar para mim. — A última vez que conversamos você começou a gritar, e do nada me colocou como um monstro por conta do meu pai.
— E-Eu...
— Não temos nada pra conversar, Jeon. Sempre que conversamos a gente se machuca. — Me cortou mais uma vez, e mais uma vez me deu as costas. — É melhor que mantenhamos distância um do outro.
A imagem de Jimin a minha frente estava embaçada por conta das lágrimas que quase escapavam de meus olhos e sem que eu percebesse, meus joelhos fraquejaram e se encontraram com o chão.
Eu estava ali...
De joelhos.
Abaixo dele.
— Me perdoa. — Fora a única coisa que consegui falar, enquanto algumas lágrimas ousavam a escorrer. — Não vai embora, Jimin... — As palavras saíram trêmulas. — Não vai...
Meu corpo estava trêmulo e me sentia fraco, vulnerável. Parecia impossível controlar tal angustia. A dor em meu peito era intensa; uma dor jamais sentida antes. Seria essa a dor de um coração partido? A dor de estar prestes a perder alguém que se ama? Eu jamais havia sentido isso em toda a minha vida.
— Jeon... — A voz baixa dele soou, porém, meus olhos se abaixaram. Era difícil olha-lo.
— Eu sei que sou alguém ruim, tão quanto Wooyeol..., mas eu quero mudar. — O interrompo e sento em minhas panturrilhas, sentindo como as lágrimas quentes molhavam minhas bochechas em abundância. Fecho os olhos e respiro fundo. — Eu te amo e quero ser alguém melhor pra você, Jimin.... — Paro de falar imediatamente ao sentir seus braços ao redor de meus ombros.
— Coração... Para de falar bobagens. — Ouço sua voz trêmula soou próxima de minha audição, enquanto a sua mão pequena segurava firme minha nuca naquele abraço. Nossas respirações estavam ofegantes... a minha talvez um pouco mais devido ao choro que não cessava. — Você não é como ele. Nunca vai ser... — Ele sussurrou próximo de minha audição, puxando meu rosto para que eu deitasse minha cabeça em seu ombro.
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Cela 132 | jjk+pjm
Fiksi Remaja(Em andamento) Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. O ser humano não é perfeito e nunca será, pois, é de sua natureza errar. Mas, até onde erros podem ser tolerados e perdoados? Jungkook era apenas mais um adolescente rebelde e m...