Narração em terceira pessoa
Os dois ainda estavam ali sentados no refeitório, e Victor estava muito pensativo, e Samuel logo acabou percebendo.
- no que tanto pensa ?- perguntou Samuel encarando Victor
- o que aconteceu dentro da cela ?- perguntou rapidamente
- não me lembro muito bem, acho que acabei desmaiando, não sei se de medo ou outra coisa
- isso explica o fato de eu ter te encontrado desacordado - falou Victor dando fim no assunto
Logo Robert aparece no refeitório e libera todos para as atividades ao ar livre. Todos saem do refeitório e seguem em direção ao pátio externo. Lá, todos são divididos para as áreas.
Na aula de origami, Victor estava fazendo uma espécie de rosa, mas estava muito calado, e Samuel já havia percebido isso a um tempo atrás.
- Vicky, por que está tão calado ?, você é sempre tão conversativo - perguntou Samuel curioso
- não sei, apenas estou pensando em algumas coisas - falou o homem encarando o menor
- me conta, as vezes desabafar é bom - disse Samuel sorrindo
- não e nada demais, apenas estava curioso para saber o que o Robert conversou com você - falou finalmente abrindo o jogo
- não conversou muita coisa. Ele tentou me beijar, mas eu deixei - disse Samuel surpreendendo Victor
- por que recusou ?- perguntou Victor sem entender nada da situação
- Robert é casado, fora que também é um policial, vai ter muito problema, e alguém vai sair magoado nessa história, e não quero que essa pessoa magoada seja eu. Então, pedi para ele se resolver primeiro - explicou o garoto encarando o homem
- muquinha, eu te disse que estou aqui para te apoiar em tudo, e também te ajudar. Estava pensativo, por que achei que nossos momentos juntos iriam tudo por água abaixo depois da conversa que você teve com Robert - falou Victor abaixando a cabeça
- Vicky - chamou Samuel levantando levemente o queixo do maior - os momentos que eu vivo com você são os melhores, pedi pro Robert se decidir por que não quero de nenhum modo acabar com o que temos de uma hora para outra
- mas o que temos ?- perguntou Victor curioso
- nem eu sei, mas vamos dizer que temos alguma coisa. Nem que seja só fogo - disse Samuel fazendo Victor dar risadas
O homem finalizou o origami que estava fazendo, e logo entregou para Samuel que sorriu.
- é para mim ?- perguntou encarando o maior
- na verdade não, é para você dar pro Robert, e quero saber tudo o que ele achou. Mas se você quiser eu faço uma para você, ainda temos alguns minutos aqui
- vou adorar guardar de lembrança - falou o garoto sorrindo amorosmente
Os dois ficaram ali sentados fazendo orgamis e conversando, até que deu o horário de retornar para as suas celas, e assim sim fizeram. No meio do caminho Samuel acaba tropeçando numa pedra, mas antes de cair é segurado por Victor que estava atrás.
- está tudo bem ?- perguntou assim que o garoto se virou para ele
- sim, apenas tropecei - falou Samuel encarando Victor
Os dois estavam se olhando, nenhum deles conseguiam desviar o olhar.
- se beijem logo - falou Mário que estava um pouco mais atrás
Victor aproximou seus lábios dos de Samuel, e logo começaram um beijo de língua, molhado e intenso, aos poucos o homem foi separado o beijo pois precisava respirar.
- os dois pombinhos aí ?, deixem os amassos para mais tarde - falou Marcelo chamando a atenção de Victor e Samuel
- daqui a pouco eu resolvo isso - falou Victor apontando para Samuel que estava com uma ereção no meio das pernas
- não precisa - disse Samuel vermelho e cobrindo a ereção com as mãos
Rapidamente Samuel e Victor seguiu para a cela, o policial passou fechando a porta de todas. Victor encarou Samuel e sorriu safado.
- não está com medo ?- perguntou o maior colocando Samuel contra a parede
Aquele atos apenas deixava Samuel com mais fogo do que já estava.
- não - disse o garoto negando com a cabeça
- certeza - falou Victor aproximando seus lábios novamente da boca de Samuel
Os dois novamente se envolveram em um beijo quente e molhado, Victor perguntou Samuel no colo e em seguida colocou o garoto deitado na cama.
- você quer avançar o sinal ?- perguntou Victor colocando a mão na ereção do garoto
- não sei - disse Samuel confuso
- preciso de um sinal verde vindo de você, não posso fazer nada sem ele - disse Victor beijando a barriga de Samuel que já estava sem camisa
- quero apenas que me prometa uma coisa - falou Samuel encarando o homem
- o que ?- perguntou Victor curioso
- me faça delirar - disse Samuel mordendo o lábio inferior
Victor deu um sorriso safado, e em seguida beijou o garoto descendo sua boca beijando cada cantinho daquela barriga branquinha e com alguns pouco pentelhos.
Samuel ajudou Victor a tirar a camisa, e em seguida o garoto colocou sua mão naquele peitoral maravilhoso, ali ele esfregou a mão, e em seguida apertou o bico do peito esquerdo do homem, o que fez com que o homem desse um leve gemido.
- tem sensibilidade no peito ?- perguntou Samuel safadamente
- acho que sim - falou o homem ofegante
Samuel havia começado a descer as sua mão, em direção ao volume do homem, mas acaba sendo interrompido por Robert que bateu com o cassetete no ferro da cela.
- vocês estão achando que aqui é motel ?- perguntou chamando a atenção dos dois
- privacidade em primeiro lugar policial - disse Victor que ainda estava ofegante
- está achando que vai ser tão fácil assim Victor, vou ficar plantado aqui, nem que eu tenha que dormir no chão - falou Robert cruzando os braços
- o que quer dizer isso ?- perguntou Victor encarando o homem
- vocês dois vão transar só por cima do meu cadáver - falou Robert provocativo
- você não vai conseguir ficar sempre na nossa cola policial, escuta bem as minhas palavras - falou Victor quase sem paciência
Samuel estava estressado, ele estava querendo aliviar seu tesão, mas não sabia que Robert iria se intrometer.
- Robert, acho que eu deixei bem claro quando disse para você se resolver primeiro - falou o garoto que estava estressado pelo quase sexo
- eu vou me resolver sim, mas não vou entregar tudo assim de bandeja- falou Robert encarando Samuel
- uma hora você vai ter que sair daí - disse Victor se sentando na cama
Os dois se deitaram e ficaram ali agarrados, um sentindo o valor corporal do outro. Victor sabia que Robert não iria ficar muito tempo por ali, os planos que ele tinha para o anoitecer era safadamente safados.
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Aprisionados pela paixão
RomansaRobert, um policial que vive boa parte do seu dia dentro de uma penitenciaria de segurança máxima. Com a chegada de um novo detento, todos ficam eufóricos, mas para o policial aquele só era mais um dos fardos que ele iria ter que dar ordens. Um temp...