02 - Ajudinha

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Oii, espero q gostem do capítulo!❤

Me desculpem se tiver erros ortográficos, os capítulos não são revisados.
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Por incrível que pareça o dia não demorou muito para passar, além do mais, quase nenhum aluno assistia às aulas. O professor não falava muita coisa útil, pelo menos não naquele dia.

E o esverdeado nem estava se importando tanto assim com os estudos. Entendia o suficiente, tinha quase certeza que no ano posterior estaria com o diploma em mãos.

— Zoro? Está aqui? — uma mulher perguntou aparecendo na porta da sala de aula.

Logo, Robin avistou o de cabelo verde dormindo tranquilamente em sua carteira, pelo visto ele não sentia fome. Foi até ele e tratou de acordá-lo antes que o mugiwara aparecesse ali e o arrastase com mesa e tudo.

— Zoro! Vamos logo! — continuou insistindo até que ele acordou. Na verdade não estava nem dormindo.

— O que foi Robin? — esfregou suas mãos nos olhos, tentando deixá-los abertos.

— Viu a hora? São meio-dia e meia, temos que ir pra casa, nosso horário já acabou ou você terá mais aula? — perguntou e o mais baixo negou.

— Vamos então, não quero ouvir reclamações do meu pai pelo meu atraso, isso cansa demais. — se levantou pegando seu material.

A morena riu e os seguiram seu caminho. Encontraram com Usopp no caminho e sairam do prédio juntos, mas quando chegaram no portão estranharam uma certa presença até então desconhecida.

Usopp apenas acenou de longe para Luffy e os demais e foi para sua casa, já que à tarde trabalhava em uma oficina junto de um amigo deles. Já os outros dois, foram até o grupo que se encontrava um pouco longe.

— Oi Robin, oi Zoro — a ruiva disse dando um abraço em cada um dos citados.

O loiro do grupo rapidamente se levantou e foi conversar com a mulher de olhos azuis, que apenas riu da cara de julgamento que o esverdeado e a ruivinha ficaram.

Mas, Roronoa não deixou de prestar atenção no homem que conversava nem um pouco animado com seu melhor amigo. O moreno mais alto parecia querer fugir dali e então Zoro o ajudaria, não custava nada afinal de contas.

— Oi Luffy — foi até ele, o cumprimentando.

— Uh? E aí Zoro — abraçou o mesmo — olha, esse é meu amigo, o Torao.

— Meu nome é Law, quantas vezes tenho que repetir? — falou em um tom baixo, mas irritado.

— Oi Law, é um prazer te conhecer — falou dando um risinho um pouco sem graça, Luffy era exagerado as vezes...ou talvez, fosse sempre.

— Igualmente.

— Luffy eu já tô indo, vai vir comigo e com a Vivi hoje né? — perguntou, sabendo que ele diria sim.

— Claro, tchau Tral até depois — gritou animado e o tatuado apenas revirou os olhos enquanto ele se afastava.

— Tchau e desculpa meu amigo — o esverdeado se desculpou.

Law apenad o olhou por alguns segundos breves, mas ao mesmo tempo longos e soltou uma risada sincera.

— Valeu pela ajuda Zoro-ya — sorriu de canto e se retirou.

O mais novo ficou parado ali e deu um sorriso, este queo Trafalgar não poderia mais ver já que não estava mais presente. Levou um susto quando foi empurrado levemente por alguém.

Se virou e viu a azulada parada com os braços cruzados, mas com a alegria estampada na cara.

— Vamos? Onde está o Luffy-kun?

— Bem ali — apontou para o portão onde o garoto estava dando pulos e acenando, ao mesmo tempo que girtava para os dois irem logo.

— Que vergonha — colocou as mãos na cabeça.

Não tinha mesmo como amadurecer, afinal, era de Monkey D. Luffy que se tratava. O garoto tinha 19 anos com atitude de 5. Mas tudo bem, todos o amavam do mesmo jeito e quando ele arrumasse um emprego futuramente, deixaria tudo e todos mais animados.

Assim que chegou em casa, Zoro se despediu de Vivi que era sua vizinha e consequentemente, sua amiga desde a infância.

Entrando em casa percebeu que Mihawk não estava, mas era de se esperar, ele trabalhava não é mesmo?

— Oi irmãozinho! — falou a rosada, logo que viu o mais novo.

— Hm, conseguiu algo? — questionou parando no primeiro degrau.

— De que? Emprego?

— Não Perona, de droga. É claro que eu tô falando de trabalho né, ô inteligência viu — revira os olhos, dando um suspiro. Não sabia quem era mais lerdo, ele ou sua irmã.

— Nossa grosso, não é do seu interesse mas pra sua informação eu consegui um emprego numa lojinha de roupa infantil — sorriu contente.

— Bem a sua cara mesmo, mas que bom. Pelo menos não é como prostituta — mal acabou de falar e uma almofada voou na sua cara, sorte que conseguiu desviar a tempo.

— Idiota, eu nunca trabalharia nisso! — inflou as bochechas enquanto pensava em como xingá-lo deuma forma que o ofendesse.

— Tá bom, tá bom. Vou tomar banho, tô todo suado.

— Vai logo vai peste — pega a almofada do chão e sacode, colocando de novo no sofá.

Enquanto isso, o tatuado estava deitado em sua cama pensando em como o dia hoje havi chato, porém não era tão monótono como costumava ser antes. Este era seu último ano de curso, não custava nada se esforçar um pouco para aturar o mugiwara.

E os amigos dele também não eram tão insuportáveis como pensou, aquele garoto com o cabelo de cor diferente, era bem simpático. Pelo menos ele achou isso, de qualquer maneira, não pretendia fazer amizade com Zoro nem nada. Não precisava de amigos, só pensava em seu sucesso como médico futuramente.

Estava bem com os amigos que tinha e com sua família. Não precisava de mais nada.

Muitas vezes sua prima insistia que ele deveria experimentar coisas nova, como se apaixonar. Mas se ele nunca sentiu nada até agora, não vai passar a sentir e muito menos fazer igual à ela que só sabe se iludir, a coitada.

— Amanhã tenho que ir de novo. Eu deveria ter procurado um curso que não me obrigasse a ir várias vezes na semana — suspirou pesadamente, estava cansado.

Sua vida não mudava, era a mesma coisa todos os dias. Esperava de verdade que isso mudasse se não acabaria ficando louco. E de louco, já bastava as pessoas que tinha em volta de si.

Apaixonado por você (Lawzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora