Apaixonado por você (Lawzo)

05- Surgimento de sentimentos novos

O esverdeado saiu correndo atrás de Law, não exatamente seguindo ele. Apenas procurando um atalho para que se encontrassem no mesmo lugar o que seria um pouco difícil para ele visto que seu senso de direção era um tanto questionável.

Apesar disso, acabaram se esbarrando na porta da entrada para a biblioteca. Poxa, que coincidência não?

— Law? Você por aqui? — sorriu vendo o maior fazer o mesmo quase que de imediato.

— Oi Zoro-ya, o que está fazendo? —   sua mão estava apoiada na maçaneta da porta porém não a abriu.

— Eu vim pegar um livro para um trabalho mais social sabe? Hahah — desviou o olhar um pouco envergonhado.

— Oh, entendo. Eu também vim pegar alguns livros...por que não me ajuda a escolher já que está aqui? —  abriu a porta fazendo um sinal para o menor fazer silêncio.

Até parece que ele é super quieto. Mas não, não iria reclamar. Queria estar junto dele e olha só, agora tinha essa oportunidade! Roronoa foi atrás de um livro qualquer que tivesse pelo menos algo que envolvesse seu curso, qualquer livro serviria mesmo.

Se sentou em uma mesa qualquer enquanto esperava Law voltar, o moreno o pediu ajuda e sumiu de repente no meio do nada, até porquê o lugar estava vazio praticamente.

— Voltei —  se sentou ao lado de seu mais novo amigo.

— Que bom, estava quase indo embora. Você demorou demais! —  revirou os olhos.

— Ah é? Não demorei nem 10 minutos, você que tem que aprender a ser paciente.

Os dois ficaram mais tempo ali conversando do que fazendo outra coisa. O esverdeado ainda não conseguia deixar de admirá-lo, não entendia o motivo. Ou talvez soubesse, apenas não queria admitir.

— Law, você namora? — perguntou na primeira abertura que o tatuado deixou.

— Uh? Não, na verdade acho que nunca namorei. Digo, no sentido de um relacionamente sério, nunca quis — ele disse tudo aquilo com uma cara fechada, mas depois abriu um sorriso.

— Hm, entendi. Mas nunca teve vontade de ter algo sério com alguém?

— Não, nunca tive. Sempre gostei de ficar sozinho, mas acho que você mudou isso —  desviou o olhar

— Eu mudei isso? —  perguntou levemente surpreso — Como assim, poderia explicar?

— Digo, eu nunca gostei de estar na companhia de ninguém, nem da minha própria família. Então como gosto de ficar com você, eu acho que sim, você mudou esse detalhe na minha vida sem graça — voltou a encarar o mais novo, que virou o rosto.

Law riu notando a vermelhidão alheia, ele ficava bonito assim. Na realidade, Zoro era bonito e para o moreno isso não mudaria.

— Preciso ir para minha sala agora — o esverdeado disse por fim, se levantando sendo acompanhado pelo outro.

— Quer que eu te acompanhe até a sua sala? Vai saber, você tem um costume estranho de inverter os caminhos.

— Nossa, que engraçado, tô rindo muito — cruzou os braços, olhando indignado para o maior — mas sim, quero que me acompanhe.

Os dois riram e o menor saiu puxando-o guiando os dois, onde aquilo iria terminar todos já sabiam. Acabariam perdidos.

Um pouco mais tarde, no horário de saída, Zoro ficou esperando por Law em frente à sala do mesmo e quando este saiu, lhe deu um sorriso sincero. Enquanto seguiam seu caminho até o estacionamento encontraram um ser agradável, ou talvez não. Pelo menos para Trafalgar, o chapéu de palha era irritante.

— E aí gente, tão indo pra onde? — perguntou com entusiasmo.

— Pra casa Luffy, e por que ainda está aqui? Deveria estar fazendo o mesmo não acha? — Zoro foi o primeiro a responder o mugiwara.

— Sim, mas tá querendo chover e vai ser mó forte, prefiro esperar o Sabo vir me buscar. Ele falou que já tá vindo e que não vai demorar muito — sorriu alegremente pondo as mãos na cintura.

— Muito empolgante, agora Zoro-ya, podemos ir? Não quero chegar tarde .

— Claro, claro. Tchau Luffy, até mais — acenou para o moreninho e saiu andando junto do maior.

— Tchau, até...—  suspirou — Acho que o Torao não vai mesmo com a minha cara ein.

— Percebeu isso agora? Fala sério — Usopp falou chegando perto do amigo.

— Esquece Usopp, na mente dele todo mundo é obrigado a gostar dele —  a garota ruiva diz, também se aproximando do mugiwara.

— Ei, parem com isso. Eu não sou egoísta à esse ponto.

Os dois se encaram e começam a rir da irritação de seu amigo, que continuou reclamando até que fosse embora.