❪𝗗𝗥𝗔𝗖𝗢 𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖❫
❝ O inferno está vazio, todos
os demônios estão aqui. ❞
Depois da guerra, Draco Malfoy retorna a escola de magia e feitiçaria de Hogwarts.
Tentando passar despercebido, de forma fracassada, pelo seu passado sombrio de ser...
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Larissa fechou os olhos ao ver o golpe vir ao lado dela e ouviu a mão de Seamus ranger. Um ofego abandonou os lábios e abriu os olhos de repente, cheios de preocupação.
Seamus gemia e ofegava de dor em voz baixa enquanto segurava a mão. Dean correu para ajudá-lo, mas ganhou um simples empurrão do rapaz.
Larissa aproximou-se lentamente, como se fosse um animal perigoso, embora fosse assim, ela estava assustada com o que Seamus poderia fazer. —Seamus... Deixe-me ver isso. — murmurou.
O rapaz balançou a cabeça enquanto fechava os olhos de dor e um grito ecoou pelos corredores, enviando arrepios pela sua coluna, Larissa aproximou-se dele ao vê-lo gritar dessa forma. — Por favor, deixe-me.
— Vá embora. Droga, a culpa é sua. — ele gemeu de dor e deu um sinal ao Dean para segui-lo.
Ambos caminhavam para a enfermaria.
Larissa os observou ir de longe enquanto ouvia um ou outro soluço e maldições escapando da boca suja de Seamus.
Costumava ser violento, mas nunca a esse grau.
Ele nunca tinha quebrado a sua própria mão por rancor.
[...]
Larissa se afogou com suas próprias lágrimas saliva; ela estava chorando há mais de meia hora em silêncio, tentando não acordar Ginny e suas colegas de quarto.
Ela só tinha esperado que suas companheiras dormissem em suas camas quentes, para que ela pudesse chorar sem ter que ser submetida a um interrogatório; ela se abraçava enquanto as lágrimas deslizavam sem controle por suas bochechas, sua visão nublava e seu peito subia e descia violentamente, sentia como se seu coração fosse escapar de seu peito a qualquer momento, a dor em seu peito era tão insuportável que ela se perguntava repetidamente que tinha feito mal para merecer tal sofrimento.
Estava sobrecarregada com o quão fria estava a sua cama, mal se consolava, fechando os olhos enquanto tentava imaginar alguém próximo abraçando-a, mas nada funcionava, os soluços e o frio continuavam.
Seu peito doía tanto que ela mal conseguia respirar e quando finalmente fechou os olhos, o alarme irritante de Padma foi ouvido pelo quarto; as meninas de seu quarto acenderam as luzes e ela se cobriu com as cobertas, ela queria desaparecer naquele momento.
Ela sentiu-a ser cuidadosamente chacoalhada e então ouviu um sussurro zombeteiro de Padma. — Vamos lá, você tem poções em meia hora e você não quer parecer horrível para o bonito comensal, hein? — as risadas das outras meninas foram ouvidas.
Larissa tentou ser discreta com o fato de que não dormiu e tirou os cobertores, enquanto escapava dos olhares de todos ouviu um Gryffindor encaracolado. — Ei, Larissa, Malfoy não é tão mau em trabalhar... Levou-a para o seu quarto? Tem artefatos das trevas lá?.. Ele disse-lhe para ir à sua Mansão?..
— Auch! — o gemido da encaracolada Gryffindor foi ouvido após o bombardeio de perguntas, pois Ginny tinha-lhe batido na cabeça com a palma aberta.
Padma explodiu em gargalhadas enquanto colocava o seu suéter.
— Larissa não vai a nenhum desses lados, ela não faria isso. Além disso, ela sempre passa tempo com Seamus, seu namorado. — disse destacando a última palavra, fazendo o coração de Larissa doer muito.
A castanha colocou sua saia e depois acabou apertando sua gravata vermelha; sem olhar para nenhuma das garotas, ela pegou sua bolsa. — Para onde você está indo? — disse Padma com um pouco de preocupação, ao ver que Larissa quase estava correndo com sua bolsa no ombro.
Larissa tinha os dedos enrolados na maçaneta e apertou com força, tentando fazer com que sua voz saísse normal, ela falou. — Eu preciso ir ao banheiro.
— Sua voz é terrível Você tem certeza que quer ir trabalhar com Malfoy? Posso trabalhar com ele se você quiser? — disse a cacheada Gryffindor. — Auch! Ginny! — queixou-se quando o som do golpe que Ginny lhe proporcionou ecoou na sala e Padma cobriu a boca, afogando as suas risadas.
Uma pequena sensação tornou-se presente no estômago de Larissa, ao ouvir o nome de Draco; não sabia se eram náuseas por chorar a noite toda ou se era ciúmes.
Certamente a primeira opção, ela não tinha motivo algum para sentir ciúmes.
Ginny limpou a garganta e Larissa ouviu os passos delicados se aproximarem dela, de repente, a mão em seu ombro a fez se assustar. — Você deveria ir até Papoula depois das aulas, você parece algo doente. Talvez, sejam as mudanças repentinas de clima, no início está quente e chove a noite toda, deve ser isso... — disse a ruiva com a sua voz calma.
Larissa acenou, ainda sem olhar Ginny nos olhos. — Tudo bem, eu irei mais tarde. — ela murmurou com esforço. Sua garganta doía. Como se sangrasse por dentro.
A castanha abriu a porta e saiu do seu quarto, caminhando direto para o banheiro. Quando estava lá dentro, ela podia ver seu reflexo e agradeceu internamente que ninguém estivesse lá, eram tarde da noite, isso seria lógico.
Ele olhou para o seu reflexo. Seus olhos inchados e vermelhos, queimavam como o inferno; seus lábios secos e brancos ardiam muito, então ela tirou sua varinha e a moveu entre seus dedos finos, apontou para seus olhos murmurando feitiços e logo eles estavam sem nada, então, apontou para seus lábios e eles voltaram para a cor rosa e brilhante que lhe davam sua beleza característica.
Ela sentiu náuseas ao ter o sentimento de um orgulho nojento por esconder a dor e as marcas de seu rosto; era lamentável que não houvesse feitiços para curar seu coração, sua alma machucada e sua cabeça instável, se existissem ela os usaria sempre, toda vez que terminasse de se reunir com Seamus talvez.
Mas ela estava bem, ela vivia com aquela dor no peito. Ela era tão familiar quanto receber insultos de Seamus cada vez que um rapaz olhava para ela demais.
Não entendia a razão, mas simplesmente o deixava assim. Definitivamente não queria piorar as coisas.
Ela fez o seu caminho para a sala de aula de poções com o professor Slughorn. Seus passos eram ouvidos pelos corredores, ela era a única aluna, pois todos estavam tomando café da manhã na Grande Sala de Jantar.
Ela estaria lá com Seamus se não tivesse medo de enfrentar Ginny ou o próprio Seamus, por isso agora ela andava com pressa até a sala de aula de poções, esperando ter um pouco de tempo sozinha com ela mesma, conversando sobre como ela se sentia enquanto olhava para o céu, embora quem ela poderia enganar, ela só olhava para o céu para sentir que conversava com Luna, que sempre sabia aconselhá-la, abraçá-la e ouvi-la.
Larissa sentia tanta falta dela.
Embora logo as lágrimas começassem a escorregar pelos seus olhos e ela estivesse em frente à sala de aula, ela empurrou a porta e encontrou o olhar cinzento frio. — Por que diabos você está chorando? — ele cuspiu com aborrecimento.
ᘛᘚ — IMPORTANTE — 1171 palavras
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