❪𝗗𝗥𝗔𝗖𝗢 𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖❫
❝ O inferno está vazio, todos
os demônios estão aqui. ❞
Depois da guerra, Draco Malfoy retorna a escola de magia e feitiçaria de Hogwarts.
Tentando passar despercebido, de forma fracassada, pelo seu passado sombrio de ser...
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Larissa tinha-lhe dito com dor na sua voz, como Hermione tinha tocado em seu ponto sensível. Luna Lovegood.
E Draco lembrou-se do tempo que esteve debaixo da sua casa.
Ele se sentiu mal por ela e por Larissa. Sabia o quão difícil era perder alguém tão importante.
A castanha estava agarrada ao corpo de Draco, enquanto lhe dizia o quanto doía.
O quanto sentia falta da Luna.
Ele não tinha ideia de que ela era a melhor amiga de Luna. — Eu achei que só se conheciam, eu não sabia que ela tinha melhores amigas. — Draco murmurou para ela.
Larissa acenou. — Sempre íamos para um corredor. — disse em voz baixa, para depois acrescentar. — Durante a guerra, ela correu para lá para cuidar dele... mas- bem, ela não conseguiu vencer a batalha. — terminou.
Draco acenou, passando as mãos pelo cabelo castanho, a mão livre acariciando as costas, desejava poder dar um pouco de amor. Um pouco de calor. Um pouco de compaixão, talvez dar-lhe aquele conforto que aparentemente ninguém se importava em dar.
— Neville, Luna, Ginny e eu... — sussurrou ela com um pequeno sorriso. — Sempre fomos nós quatro. Sempre que me sentia mal por Seamus Luna me ouvia, Ginny me cobria e Neville me falava sobre suas plantas para me fazer esquecer.
A forma como ela falava deles era muito bonita, melancólica, lembrando os bons momentos.
Ele gostava que lembrasse deles com felicidade e não com tristeza, como se ela entendesse o verdadeiro conceito de "não existiria".
— Você sente muita falta dela? — murmurou para ela.
Larissa acenou. — Demasiado. — exalou. — Às vezes acho que ela me diz coisas através do sono. — Sussurrou com um pequeno sorriso.
Draco sorriu e beijou a bochecha da menina bonita em seus braços, seus olhos se moveram para o relógio em sua mesa de cabeceira e ele notou como era tarde. — Você está cansada? — sussurrou, deixando ela descansar a cabeça no peito e acenou. — Você quer que eu te empreste roupas minhas? — ele perguntou e ela acenou novamente. — Muito bem, me deixe levantar.
Ela sentou-se na sua cama, arregalando os olhos. Tinham passado horas a falar dela e dos seus sentimentos.
Enquanto via o rapaz loiro e alto, tirando algumas camisas do seu armário, ela sorriu desajeitadamente. Ele estava a fazê-la sentir-se melhor, não sabia como conseguia fazer com que aquela vontade de morrer que constantemente passava pela sua cabeça desaparecesse de repente. E não sabia como era possível que o simples fato de sentir seu cheiro a fizesse querer beijá-lo em todos os lugares, deixar marcas de batom em todo o seu rosto e em todo o seu corpo.