❪𝗗𝗥𝗔𝗖𝗢 𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖❫
❝ O inferno está vazio, todos
os demônios estão aqui. ❞
Depois da guerra, Draco Malfoy retorna a escola de magia e feitiçaria de Hogwarts.
Tentando passar despercebido, de forma fracassada, pelo seu passado sombrio de ser...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Seus olhos não demoraram muito para se adaptar à luz e sentiu seu corpo cair no gramado verde macio. Seus olhos foram para o seu lado e ela podia ver o cabelo loiro.
Sentiu mera felicidade ao saber de quem era.
— E diga-me... — falou a voz suave. — Como se sente? — era Luna.
Larissa sentiu-se em paz e sorriu, voltando o seu olhar para o céu azul, adorando com nuvens de algodão. — Tenho medo... - murmurou.
Luna sorriu, esticando as mãos para o céu, procurando formas para as nuvens. — De quem ou de quê? — suspirou a loira.
Larissa apertou os lábios. — Não sei... — exalou. — Seamus vai me machucar. — sussurra.
Luna sorriu ao ver uma nova forma no céu. — Ele já o fez, mas você pode detê-lo. — sussurrou, antes de acrescentar. — Mas há algo mais lá.
Larissa balançou a cabeça e olhou para o lado onde não havia nada, apenas grama e árvores, acompanhadas da vista para a casa de Luna. —Não... — murmurou.
Luna pegou a mão de Larissa suavemente, mas ela não conseguia sentir seu toque, apenas o movimento. Isso quase a destrói. — Olha para aquela nuvem, Lari. — disse ela suavemente, apontando a mão.
Era apenas uma nuvem com deformidade, pensou Larissa.
No entanto, Luna via outra coisa. — Não consigo encontrar nenhuma forma. — ela murmurou confusa.
Luna sorriu. — Olha bem para ela. Cada nuvem conta-lhe a história que você quer falar, tal como o vento. Essa nuvem me conta segredos, segredos de amantes, de despeito, de sofrimento e... de você. Eles são como a Lua, mas de dia. — sorriu com diversão, olhando para a sua amiga.
Larissa moveu o rosto para Luna e tropeçou nos seus belos olhos coloridos. — O que te diz sobre mim? — sussurrou com um pouco de medo.
Luna sorriu e começou. — Diz-me que tens medo... estás tão assustada de enfrentar os teus sentimentos, estás tão sozinha desde que não estou, mas há aquela pessoa que pode tomar o meu lugar... Você só precisa deixá-lo entrar.
Larissa olhou para os seus pés. — Ninguém vai tomar o seu lugar. — murmurou.
Lua negou suavemente. — Mas eles podem preencher esse vazio que eu deixei.
Larissa sorriu com melancolia. — Não acredito, nunca... A-
— Diga-me, Larissa Smirnov & Quem você realmente ama? — perguntou a loira uma segunda vez.
Larissa não hesitou, fechando os olhos e pensando em ninguém além dele. — Para ele...
— Diga-me o seu nome. — sussurrou a loira.
Larissa...
Larissa...
Larissa...
As vozes ecoando, repetindo seu nome, a fizeram abrir os olhos de uma só vez. A luz do dia a atingiu com força e se sentiu quase exatamente como quando ela acordou no gramado, só que desta vez foi diferente, ela acordou em uma cama de hospital, na enfermaria, com Pomfrey ao lado dela deixando poções e Ginny muito perto dela, com cara preocupada. Além disso, a grande diferença, é que agora ele podia sentir a dor pungente do peito e do pescoço.
E tão violentamente, as memórias a atingiram. Seamus tentou matá-la.
Ela gemeu de dor, acompanhada de soluços e Ginny tentou acalmá-la, Pomfrey olhou para cima e estendeu uma poção. — Vamos, filha. Então você ficará melhor. Esta poção vai tirar a dor... não posso acreditar que você caiu das escadas, esses golpes no pescoço são raros. — disse ela olhando para Ginny.
A ruiva acenou. — Eu também não acredito, mas digo-te, ela estava a correr tão depressa que tropeçou. — ela mentiu.
— Não vejo nenhum golpe na cabeça dela, Ginevra. — quando a enfermeira estava prestes a submeter Ginny a um interrogatório, um aluno que parecia ter se machucado após o jogo de quadribol entrou no hospital e ela correu para ajudá-lo.
Larissa olhou para Ginny e artigo um obrigado, a ruiva levantou ambas as sobrancelhas. — Não vou voltar a fazê-lo. — queixou-se em voz baixa.
— Você disse isso da primeira vez e aqui estamos nós de novo. — cuspiu irritante a ruiva. Larissa suspirou suavemente, não queria olhar para Ginny, ela estava envergonhada. — O que ele fez com você desta vez? — ela perguntou em voz baixa, removendo todos os vestígios de desconforto e substituindo por preocupação.
— Eu tenho... Ele me enforcou. Ele colocou as mãos no meu pescoço e me deixou sem ar. — sussurrou tentando não se soltar para chorar.
Ginny parecia entender e suspirou. — Isto deve ser parado, agora. — ela murmurou entre os dentes.
Larissa apertou os lábios, com lágrimas nos olhos, molhando como um par de cachoeiras as bochechas, deixando um rastro de dor, até formar uma gota no queixo e molhar a superfície onde ele caía. — Ele nunca tinha feito algo assim, Ginny. — murmurou.
Ginny olhou para ela incrédula. — Mas não é a primeira vez que te magoa assim... sempre- ele anda sempre por aí a rir enquanto está como uma tola... Chorando porque te machucou, Larissa. — olhou para ela suplicante. — Você deve parar isso. Agora.
Larissa chorou, cobriu o rosto com as mãos, enquanto se acalmava com a intensidade com que soluçava. — Você não entende, estou com medo. — ela gritou, com a voz afogada pela pressão das palmas das mãos contra o seu rosto.
ᘛᘚ — IMPORTANTE — 908 palavras
Oioi gente, vim avisar vocês de duas coisas:
1- Vou estar viajando mas vou tentar manter os quatro capítulos por dia.
2- Tem leitores que estão pulando capítulos! A HISTÓRIA NÃO FAZ SENTIDO SE VOCÊ PULA-LOS. Olhe o número do capítulo que está. O wattpad das vezes pula sozinho.