❪𝗗𝗥𝗔𝗖𝗢 𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖❫
❝ O inferno está vazio, todos
os demônios estão aqui. ❞
Depois da guerra, Draco Malfoy retorna a escola de magia e feitiçaria de Hogwarts.
Tentando passar despercebido, de forma fracassada, pelo seu passado sombrio de ser...
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GATILHOS SERÃO CITADOS NESSE CAPÍTULO.
Larissa olhou para ele com um pequeno sorriso e afundou a mão em sua bolsa. — É o livro que mais me interessou. — apontou o livro de capa preta. —Você pode começar com o rosa... eu realmente quero ler o preto. — ela sorriu.
Draco acenou sem dizer nada e pegou o livro em suas mãos.
Tão viciado nela, enquanto a via ler, o cabelo ondulado e liso, de cor marrom, como a cor da terra molhada; seu sorriso tão branco, como uma nuvem suave; o doce aroma, como os doces, tão viciante como uma droga; os lábios rosados, desejando provar os lábios inocentes, enchendo-os de puro pecado com os seus, mordendo-os como uma maçã, saboreando como uma cereja.
Seria sua comida favorita, sem dúvida.
Tão afundado em seus pensamentos, dentro de sua própria cabeça.
Ele mal notou que Seamus andava até eles, derramando fumaça por todos os lados.
Ele cotovelou Larissa desesperadamente e ela olhou para ele, os inocentes e pobres olhos, olharam para ele de uma forma tão terna, mas não era o momento certo para beijá-la ou fazer alguma loucura.
Exatamente. Loucura.
Loucura é o que estava acontecendo. Ele não sabia o porquê ou como, ele estava lá. Mas, até que ele a viu assustada demais para se mover um pouco.
O braço de Seamus se esticou até o corpo de Larissa, mas Draco não parou quando se interpôs entre os dois corpos.
Seamus zombou amargamente. — O quê? Você quer outra surra?.. será cortesia da casa Gryffindor, Malfoy. — disse ele, cuspindo seu nome com veneno.
Draco colocou em menos de um segundo, aquele olhar frio, sua máscara habitual. A que começava a desaparecer... e não por causa dela, mas quando estava com ela.
O loiro sorriu amargamente. — E o que você está esperando? — ele desafiou.
— Malfoy, cale-se. — ouviu-se a voz de Larissa atrás dele.
Seamus não apagou aquele sorriso escárnio do seu rosto. — Já a ouviu.. obedeça, cão. — as palavras saíram quase em câmara lenta.
Draco estava queimando-o com o olhar, gritando através de seus olhos. Ele o odiava.
— Você vai esperar que os Slytherins cheguem?... — murmurou Draco. — Já, você gosta de bater em pessoas que estão moribundas. — ele pronunciou com veneno, lembrando-se daquele dia.
Seamus aproximou-se, empurrando o seu peito. Larissa deu um grito afogado e quase caiu do banco. — Será que eles foram para a cama? — perguntou Seamus com zombaria, olhando para Larissa, escondida atrás do corpo de Draco.
