O jornalismo era uma profissão admirável. Ter a responsabilidade de levar a informação ao mundo, mostrar a verdade para as pessoas. Seja sobre a previsão do tempo, a prisão de um assassino, ou o anúncio de um show de uma celebridade influente. Seja o que for, o ato de passar a mensagem ao público não era uma tarefa para todos. E Daeyang amava seu trabalho, desde a primeira aula da faculdade soube que havia escolhido o curso certo. Ela gostava de escrever, e apreciava a sinceridade, aquela era a profissão perfeita.
Contudo, ela odiava o trabalho que fazia na Monstar. Queria poder sair dali, mas o mundo que vivia não facilitava as coisas para ela. Aquela maldita revista foi a única que aceitou contratar uma órfã, e mesmo que o ato de perseguir celebridades fosse ridículo, ela tinha contas para pagar e não podia se dar ao luxo de ser orgulhosa. Daeyang odiava cada segundo que passava naquela empresa, mas nem tanto por escrever matérias sobre famosos, e sim pela obsessão ilógica que Oh Soo, o editor-chefe, tinha com Suga.
Ele fazia questão de publicar máterias sobre o másico todo maldito dia, ficava sedento por uma notícia nova como um predador em busca da presa. Daeyang não entendia o motivo daquilo, haviam tantas pessoas famosas na Coreia, mas Oh Soo se preocupava exagaradamente apenas com o maldito bad boy da nação. A jornalista soltou uma risada amarga ao fitar a matéria escrita por ele há poucos minutos pela tela do seu monitor, fazendo alguns colegas ao seu lago lançarem olhares enviesados na sua direção. O que Oh Soo faria se soubesse que ela havia dado carona para Suga na noite passada? Escreveria uma matéria sobre isso? Listaria o quanto ele é uma pessoa horrível por ignorar fãs?
— Senhorita Park — um chamado soou, trazendo Daeyang de volta à realidade. Ela encarou o menino dono da voz doce e forçou um sorriso amigável, Jeongin era um dos poucos naquele lugar que não a encarava como se ela fosse um ser de outro mundo. — O senhor Oh quer falar com você.
A jornalista suspirou e se levantou a contra gosto.
— Sabe o que ele quer?
O rapaz de fios castanhos negou, afastando-se um passo para trás, fazendo menção de afastar-se, mas não o fez.
— Não, mas tenho um palpite de que seja algo relacionado ao 4U. — ele ajeitou os óculos no rosto e ofereceu um sorriso doce a Daeyang antes de se afastar, dizendo ter muito trabalho a fazer. A jornalista sentiu-se derreter um pouquinho por aquelas covinhas, mas bufou ao começar a caminhar na direção da sala do editor-chefe.
Não tinha a menor intenção de se envolver com alguém pelos próximos cinquenta anos, mesmo que Yang Jeongin fosse extremamente bonito e já soltou uma frase e outra com duplos sentidos. Ela não podia deixar-se abalar por tão pouco, não permitiria-se a tanto.
— Senhorita Park! — Oh Soo exclamou, assim que Daeyang entrou na sala e ela conteve a vontade de atirar algum objeto nele. Ele tinha olhos brilhantes e um sorriso estupidamente largo. A moça de madeixas vermelhas limitou-se a apenas se curvar brevemente em respeito.
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Bᴀᴅ Bᴏʏ • ᴹᵞᴳ
Fiksi Penggemar[EM ANDAMENTO/NOVA VERSÃO] Era uma noite como qualquer outra para Yoongi, vagando pela cidade sem rumo, enquanto mergulhava no abismo da sua mente. Ele só não esperava ter que fugir de fãs histéricas e entrar no carro de uma desconhecida que tinha u...