escape

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Ofegante, o alfa estava de joelhos na cama quando olhava para baixo e viu o ômega de bruços deitado enquanto gemia baixinho por ter gozado. Gojo passou a mão pelas nádegas do ômega que estavam vermelhas por ter sido espancada pelas suas estocadas, seu sêmen brilhava enquanto corria entre as coxas do ômega.

Itadori ofegou baixinho e quase dormiu, ele realmente deixou o alfa idiota fazer isso com ele?. Desde o começo ele tinha um medo de se arrepender, e parece que estava certo. Foi bom? Sim, mas o fato que satoru gojo que fez isso ainda estava se formulando. Itadori sentiu a porra quente do alfa escorrendo em sua pele e deixando suas pernas pegajosas, era tão estranho e prazeroso ao mesmo tempo.

Seu autocontrole voltou quando terminaram tudo, mas... e agora? Como eles iam ficar?. Itadori enterrou a cara no travesseiro e respirou com dificuldade, seu corpo parecia que correu 1km sem uma pausa, suas pernas tremia por ter gozado à poucos segundos.

De joelhos na cama, o alfa olhou o ômega bem sujo e cansado, mas nunca em sua vida pensou em vê-lo em tal estado. Deslizando a mão pelas costas do ômega, satoru adentrou sua mão por debaixo da camisa que o ômega usava e sentiu seu corpo aquecido respirando profundamente. Sua pele era macia como pluma.

- ômega... - sussurra engolindo seco por tal desejo pelo ômega que não se pronunciou.

Deslizando a mão para baixo até a cintura do mesmo. Gojo segurou a cintura do itadori com as duas mãos e apertou contra a cama, ele crava os dedos na pele do ômega que grunhiu baixinho. Ele queria muito entrar dentro e prendê-lo, mas o mesmo não permitiu e acabou repreendendo.

- s-seu maldito alfa - ofega baixinho de olhos fechados.

Gojo rir.

Parece com tudo que acontece dentro daquele enfermaria, o ômega ainda era um alfafóbico.

- você parece gosta dos meus carinhos  - diz malecioso quando se posiciona entre as nádegas do ômega.

- tira esse pau imundo da minha bunda - rosnou irritado. Agora que seu calor sumiu por algumas horas, ele podia Quebra o alfa que se aproveitou do seu momento sedento.

- oh, não diga isso, com certeza o meu pau é o mais bonito e grande que todos querem cavalgar- sorri quando o ômega tentou chuta-lo.

Se virando de frente para o alfa, itadori tentou acertá-lo com mais um chute, mas o alfa pegou o seu tornozelo e derrubou na marca novamente.

- vai me dizer que não gostou? - pergunta querendo subir no ômega que rosnou pra si.

- vai se fuder! Você sabe que estou tendo os meus Primeiros dias de fertilidade! - acusou quando puxou a camisa para esconder o seu membro.

- e você fica um doce de pessoa nesses dias - fala com um deboche, mas havia malícia na fala.

- claro! Se eu tivesse os meus supressores! nada disso tinha acontecido!!! - com sua outra perna chutou o alfa que recuou pelo chute.

Soltando o tornozelo do ômega, gojo leva a mão até a barriga onde foi chutado, mas quando voltou a olhar para itadori, o mesmo não estava lá.

Então ele olhou para o lado e vê o ômega em pé pegando sua calça.

- o-onde você vai? - pergunta com dificuldade enquanto segura onde foi chutado.

- para longe de você!! - grita irritado quando correu levando a calça na mão.

O alfa se apressa pra ir atrás do ômega, mas quando desceu da maca ele perdeu tempo tentando subir o zíper de sua calça. Suspirando em frustrante quando escutou o som da porta bater, indicando que o ômega já tinha ido embora.

Olhando para a maca da enfermaria, gojo fechou a cara, porque só sobrou para ele a limpar onde ele e o itadori haviam sujado com seus semens e lubrificação do ômega.

[ Quebra de tempo  ]

Correndo seminu pelos corredores vazios, Itadori correu para o último lugar onde poderia se refugiar de qualquer coisa. Parando em frente à porta, o ômega bateu desesperadamente na porta, quase quebrando-a no processo devido ao desespero. Sons de alguém se aproximando da porta para abrir o fez respirar aliviado.

Com a porta sendo aberta, itadori deu um passo para trás.

- ah? Itadori? O qu- - megumi parou de perguntar quando desceu seu olhar para baixo e viu seu amigo nú.

- Fushigurou, eu-! - foi impedido.

- mas que merda, itadori! Por que você está nú?! - pergunta irritado e surpreso.

- eu fiz uma besteira das grandes. Me ajuda, fushigurou  - implora para o seu amigo ômega.

- entre logo, antes que alguém o veja assim  - deu espaço para o itadori entrar para o dormitório.

Itadori fica extremamente feliz.

- obrigado, fushigurou  - passou sem hesitar. O ômega rosado entrou enquanto o outro fechou a porta.

- você está fedendo a sexo, idiota - torce o nariz pelo cheiro no corpo do seu amigo.

Itadori começou a vestir a sua cueca para não ficar mostrando sua parte da frente para o seu amigo que tampou o nariz pelo cheiro.

- o que aconteceu? - pergunta irritado com o amigo que ficou meio sem graça quando bagunça o cabelo.

- é uma história grande, mas primeiro preciso de um banho - diz olhando meio envergonhado para o fushigurou que apenas cruzou os braços.

Megumi bufa.

- pode ir. Você sabe onde fica o banheiro  - virou o rosto para o lado.

Itadori suspirou de alívio, sabia que poderia contar com tudo com megumi.

- obrigado. Quando eu terminar prometo contar tudo - fala com os olhos piedoso para o seu amigo.

Megumi cerra os dentes e franze o rosto. Estalando os lábios, ele confirma com um pequeno aceno de cabeça, não basta Itadori acordá-lo no meio da madrugada e ainda pediu para esperar?

Correndo para longe do fushigurou, itadori abriu a porta do banheiro e fechou, assim deixando o ômega de olhos verdes sozinho. Mas isso foi por pouco tempo quando um cheiro de maracujá tomou um pouco de onde ele estava.

- né, megumi? Quem está aí? - pergunta uma alfa de cabelos verdes que tinha uma cara de sono, por ser despertada pelo som da porta do banheiro.

- o itadori. Ele precisava de ajuda - fala sem nenhum ânimo para contar a história.

- Eh? Nessas horas? - ela murmura um pouco desconfiada quando o outro ômega decide ir até lá.

Continua...

odeio alfas, principalmente satoru gojo ( goyuu)Onde histórias criam vida. Descubra agora