Os personagens mencionados não me pertencem, são da obra original de Ken Wakui
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O palacete onde moravam os alfas era conhecido como" A CASA DA FERA" ficava ao extremo norte da escola no alto de uma colina, depois de passar o dormitório Luar deveriam seguir reto pela estrada da colina que desembocava em uma parte mais isolada da floresta. Era perfeito para que pudessem liberar seus instintos sem machucar alguém ou destruir. Caros leitores, não era exagero dizer que deveriam tomar cuidado ao se envolver com eles. São muito intensos e também mais fortes e agressivos - isso não acontecia do nada era preciso motivos - Há também o fato de se tornarem obsessivos facilmente - e quem nunca?.
Sua voz de comando era tão potente quanto o rugido de um leão, fazendo com que até alfas se rendesse. Entretanto, isso não significava que seus corações eram de pedra e que não batessem forte quando sentiam a presença de seu destinado. Outra vantagem eles percebiam mais rápido quem era sua alma destinada.
Os instintos mais aguçados pelo gene feral dava aos integrantes certo ar de mistério, e causava temor na escola, isso lhes colocavam em uma posição vantajosa, eram vistos como deuses do olímpio e seu povo os implorava por misericórdia. Possuíam um espaço privativo só para eles, cada um tinha seu quarto e banheiro, não haviam muitas regras e raramente o diretor fazia suas inspeções e seus sermões logo de manhã cedo.
Os mais novos membros eram Senju e Hakkai que iniciavam o primeiro ano, seus irmãos já estudavam lá facilitando a socialização, mesmo assim tiveram que fazer o ritual de entrada. Não era como nos filmes em que uma ceita encapuzada os sequestraria e seriam levados para floresta, foi mais simples com a mão direta no livro das espécies e a esquerda segurando o brasão da casa recitaram em voz alta a lealdade com os membros, com a irmandade e acima de tudo com o respeito aos demais.
Domingo amanheceu assim como todos os dias, um fina chuva caia banhando toda a floresta, a casa Lua já estava toda desperta e seus membros prontos para conhecer o lugar. Wakasa liderava uma pequena excursão de reconhecimento, apresentava aos mais novos onde eram suas salas de aula - isso evitaria que chegassem tarde, logo no primeiro dia de aula causando uma má impressão aos professores - Mostrava também os laboratórios, jardins, refeitório - Já que não teriam tempo para almoçar no dormitório entre os intervalos das aulas - mostrou as outras alas, e principalmente a estrada da "casa fera", não se deve cruzar o portão que separava das dependências escolares sem uma boa justificativa.
Tudo caminhava muito bem, os mais novos encantados com tudo e os veteranos nem tanto, era mais um ano letivo e não haviam grandes novidades para eles apenas a mesma rotina sendo imposta mais uma vez. Andaram por horas, Naji era grande e complexa. Cada um recebeu uma mapa para seguir caso se perdessem. Assim depois de toda as explicações dadas, os veteranos concordavam que era a hora dos mais novos explorarem o local por si mesmos, marcaram de se encontrar de baixo a árvore onde estavam as 18:00hrs, era tempo suficiente para que começassem a reconhecer o lugar.
Os Kawatas não perderam tempo, vasculharam cada cantinho, não deixando passar nada despercebido. Foram a biblioteca e entraram em cada sessão de livros, depois aos jardins e reparam em todas as flores dali, Nahoya inclusive ria das estatuas de gárgulas dizendo ao irmão que elas pareciam vigiar os movimento dos alunos. Assombrosamente era essa a função delas, pegar alunos fora das classes em horários de aulas, ou aqueles espertinhos que ficavam até mais tarde fora dos dormitórios. Souya por sua vez admirava a grandeza do local, jamais havia visto algo assim em sua vida, nem nos livros sobre uma escola mágica parecia se igualar a Naji. Enquanto os gêmeos andavam desprendidas pelo campus, uma pequena movimentação na área externa se formava, parecia ser uma celebridade passando e causando todo aquele tumulto.
Nenhum deles notaram ou se quer deram importância a isso, estavam mais curiosos em descobrir como entrar na cozinha da escola. Do outro lado do tumulto, os Haitanis aproveitam o dia a para conhecer as "carnes novas" que chegavam. Não havia muitas novidades, alguma ômegas chamaram a atenção dos filhos de Roppongi mas, nada que os surpreendessem. Ran falava insistentemente com o pequeno grupo ômegas que os cercavam sobre algo, enquanto o mais novo nem se quer ao menos estava prestando atenção. Rindou olhava de maneira tediosa, até que algo lhe chamou atenção, teve a impressão de ver uma pelúcia azul passar como um flash.
Finalmente algo havia o despertado de sua melancolia habitual, próximo a porta da cozinha do refeitório pode ver dois garotos, de cachos volumosos - um rosado e outro azulado- ambos espionavam curiosamente a porta da cozinha. Rindou fixou seu olhar atento apenas no azulado, esse tom era igual ao da sua borboleta. Há anos não via essa cor em mais nada, nem ninguém. Teve uma vontade de se aproximar do pequeno, gostaria de saber quem era. Mesmo que quisesse não conseguia se livrar daquelas pessoas a sua volta, teve apenas de se contentar em olhar para o pequeno ômega azulado de longe, em outra oportunidade se aproximaria dele.
Ran notou seu irmão interessado em algo longe, seu olhar estava vidrado em dois pequenos garotos, mais especifico em um azul. Riu discretamente dele, até que pôs seus olhos no outro integrante daquela curiosa dupla, o rosado parecia ser mais destemido que o azulado, era extrovertido, com um ar de rebeldia. Coisa que de primeira vista o deixou fascinado. Pensou em se aproximar, mas decidiu esperar outro momento assim que viu um irritado Sanzu chamar pelos gêmeos.
Ran - Irmãozinho, você também viu aquelas lindas pelúcias certo?- perguntou sem tirar os olhos do rosado, tinha medo de estar enlouquecendo se apenas ele o tivesse visto.
Rindou - Sim eu vi - respondeu acompanhando com os olhos direção pela qual eles iam - Tenho uma boa sensação com isso.
Ran- Eu também - respondeu sorrindo.
Os Haitani sentiam a sensação de terem encontrado algo muito valiosos nos gêmeos, para a dupla de veteranos era como um encontro divino, finalmente estavam diante dos que serão suas futuras almas gêmeas.
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Feral Love
FanficPara alfas ferais o amor podia ser difícil - Se os muros do colégio Naji pudesse contar as histórias de amor que já presenciou um livro com mais de mil paginas seria escrito. As famílias alfas de linhagem pura mandavam seus filhos para o famoso colé...