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𝗧𝗵𝗲 𝗱𝗲𝘃𝗶𝗹.
Dias atuais...
Já era tarde da noite, estava sentada no sofá de frente para a lareira lendo um livro, mas não conseguia me concentrar de maneira alguma. Já fazia 5 dias desde que eu fugi da escola, o feitiço havia dado certo já que meus tios e minha mãe até agora não conseguiram me rastrear, o que já era um ponto positivo. De vez em quando, eu continuava me sentindo observada, e o tal homem misterioso conseguiu me achar e ja fez uma visita, mas eu não contei nada para o Salvatore. Stefan já havia vindo checar como eu estava e foi embora, ele não queria forçar a barra e eu o agradeço por isso.
Stefan deixou algumas bolsas de sangue para mim, eu havia completado a minha transição para Tribrida, e eu precisava me alimentar e me acostumar com essa nova vida, era ótimo ter um vampiro como ele me ajudando a me adaptar. O sangue era sem graça, e desde que eu me transformei, só mordi e bebi o sangue de apenas uma pessoa; Theodore.
Seu sangue era tão doce e viciante, mas eu consegui me controlar e não o drenei, mas minha vontade era essa. Eu ainda conseguia me lembrar do cheiro, era único, delicioso...Porra, eu tenho que esquecer. Fechei meu livro e o joguei no canto do sofá, logo suspirando pesadamente. Eu me sinto tão sozinha, sinto até falta da bagunça de Pansy, mas eu tinha que me manter forte, não poderia correr o risco de sair da cabana e colocar todos que eu amo em perigo.
— Essa cabana é bem aconchegante, docinho, tenho que admitir.- Puta merda. Me virei para trás rapidamente e me afastei do sofá, era ele.
— Por que continua me perseguindo?- Perguntei encarando o rapaz de capa e máscara preta.
— É divertido. Eu ja fazia isso há muito tempo, mas decidi deixar visível so agora..- Sua vez era rouca, melancólica, me fazia sentir borboletas no estômago, me fazia delirar.
— Você é doente.- Sussurrei mais para mim mesma e ele se aproximou devagar, mantendo seus olhos em mim. Eu não conseguia me mover, eu havia esquecido de como se respira. Seus olhos eram verdes, mas não tinha brilho, chegava a ser hipnotizante.
— Vocêestá com medo?- Ele perguntou parando bem em minha frente e eu apenas acenti que sim com a cabeça, sua destra foi até minha cintura, onde ele apertou e me puxou para perto.— Você está se sentindo atraída?- Eu senti sua respiração quente em meu rosto e meu corpo inteiro se arrepiou, mas que porra, Morgana. Fiquei em silêncio por um momento e a outra mão dele foi até minha nuca, onde ele acariciou carinhosamente.
