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𝗧𝗵𝗲 𝗱𝗲𝘃𝗶𝗹.
Dois anos atrás...
Sua respiração ofegante e nossos corpos se chocando um contra o outro era o único som que podia ser ouvido no cômodo. Sua destra estava em meu pescoço enquanto a sua mão esquerda segurava firme em minha cintura, sempre a puxando para perto a cada estocada intensa. Eu agarrava os lençóis enquanto gemia manhosa, não conseguia formar palavras que dessem para entender, mas ele queria me ouvir. Ele gostava de ouvir qualquer som que saísse de meus lábios enquanto olhava em meus olhos, ele adorava aquilo.
— Vamos lá, vermezinho...Eu sei que você quer.- Ele sussurrava bem em meu ouvido, arqueei minhas costas só de ouvir suas palavras e mordi os lábios com força.
— Porra, mais forte.- Foram as únicas palavras que saíram da minha boca que deu para entender. Um sorriso de canto se formou em seus lábios e ele agarrou minha cintura dessa vez com as suas duas mãos, ele me socava com agilidade e força, como se a sua vida dependesse disso.
Seus olhos percorriam por todo o meu corpo com desejo, como se eu fosse o seu bem mais precioso, um diamante raro. Senti minha intimidade se contrair e um calor absurdo percorrer a extensão de meu corpo, acabei soltando um gemido alto e agarrei os lençóis com mais força, e ele não parou.
— Você é minha.- Ele sussurrou bem no pé de meu ouvido sem parar os movimentos, e derrepente, um líquido escorreu pelo meio de minhas pernas e ele diminui as estocadas aos poucos, mantendo seu olhar dessa vez em meu rosto. — Apenas minha.- Ele sussurrou e depositou um beijo em meus lábios, ele se retirou de dentro de mim e agarrou meu corpo já mole, ao mesmo tempo que dava leves mordidas em meu lábio.
— Você é um idiota, Pedro Parkinson.- Sussurrei enquanto dava uma risada baixinha.
— Engraçado que esse idiota foi o único que te fodeu, né?- Falou com um orgulho em sua voz e eu acabei rindo, e dando um leve tapa em seu ombro.
— Continua sendo um idiota.- Sussurrei.
𝗧𝗵𝗲 𝗱𝗲𝘃𝗶𝗹.
Dias atuais...
Me enrolava na toalha enquanto observava meu rosto no enorme espelho do banheiro, meus cabelos loiros e molhados estavam bagunçados, mas pelo menos limpos. Saí do banheiro enquanto cantarolava baixinho e ao entrar diretamente em meu quarto, lá estava ele.
