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• CAPÍTULO 07 •
O refeitório❝É uma questão de compreender a vida da maneira como a entendi. Para aqueles que acreditam em reencarnação, é como um ciclo e para aqueles que não acreditam, é apenas mais uma temporada que chega ao fim. Eventualmente, tudo tem um ponto final, seja o que for. Se algo começou, deve terminar, quer seja de maneira favorável ou desafiadora; basta esperar.
Nunca é um adeus definitivo, é apenas uma pausa prolongada no tempo.
A chave reside em aprender a não temer a dor. É preciso suportá-la, deixá-la fazer seu curso. Não tente escapar, mas também não permita que a consuma. Afinal, a dor não é eterna. Chegará o dia em que ela se dissipará, e você seguirá sendo quem era. A morte parece menos assustadora quando estamos exaustos.❞ ~ N.
Nadya corria pelos corredores do internato em direção ao banheiro. Ela não havia conseguido contato através do walkie-talkie que pegou em seu dormitório e aproveitou para esconder o diário que estava sobre a cama. Virando o corredor, viu Wendy caminhando em sua direção e parou ofegante.
— Wendy! — Nadya chamou por ele. No entanto, ele a encarou com um olhar desconfiado, uma expressão que a deixou perplexa. — Está tudo bem?
— Quem é você? — Wendy perguntou, fazendo Nadya se sentir confusa e surpresa.
— O que...? — Ela murmurou para si mesma, tentando entender a situação. — Sou eu, Nadya. — Disse com incredulidade. — Não se lembra mais de mim? — Foi a primeira pergunta que surgiu em sua mente, diante desse estranho e inesperado acontecimento.
Wendy simplesmente ignorou Nadya e continuou a caminhar, passando por ela. A garota ficou paralisada em choque e se virou, chamando por ele.
— Wendy! — Ela gritou, mas o garoto de cabelos pretos simplesmente se virou e bufou.
— Olha, garota. Não sei quem é você, minha cabeça está explodindo, então vá embora e me deixe em paz! — Wendy respondeu com rudeza, colocando a mão na cabeça enquanto sentia uma dor intensa. Ele se virou e partiu, deixando Nadya confusa e preocupada.
Nadya estava diante de mais um grande problema. Wendy parecia ter perdido parte de sua memória de forma inesperada e estava agindo de maneira totalmente diferente.
— Droga! Mais um problema. — Nadya resmungou, sozinha e perplexa com a situação.
— Que problema? — uma voz desconfiada e feminina soou atrás de Nadya. A garota se virou rapidamente, surpreendida ao ver Tainé. A expressão da garota estava claramente cansada e exausta.
— Nenhum, nenhum problema. — Nadya tentou disfarçar, observando o estado de Tainé. — Aconteceu algo? — Perguntou, preocupada com a expressão cansada dela.
— Não é da sua conta. — Tainé respondeu com um tom ríspido. — Com quem estava falando?
— Meus problemas também também não é da sua conta e com quem eu estava falando não diz respeito a você. — Nadya defendeu seu argumento, olhando para Tainé. A garota suspirou, claramente irritada.
— Olha, aqui. Desde que você e seus amigos chegaram, as coisas ficaram estranhas por aqui, e acho melhor você começar a explicar quem são vocês. — Tainé disse com firmeza, aproximando-se de Nadya.
— Nem mesmo nós sabemos ao certo quem somos. Não queremos prejudicar ninguém, não estamos aqui para causar problemas. — Respondeu Nadya.
— E aquele livro que está com você, o que é aquilo? — Perguntou Tainé, curiosa.
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━ Infortunia (Essa história n̶ã̶o̶ é de terror)
TerrorInfortunia (Desventuras) Essa história n̶ã̶o̶ é de terror 𝙉𝙖𝙙𝙮𝙖 ❚ ❝Sou uma entusiasta dessa data, pois é o único dia no ano em que todos escolhem vestir uma máscara e não apenas eu. As pessoas gostam de simular serem monstros, enquant...