Duas pessoas machucadas pela vida e unidas pela ironia do destino... Nadia uma menina cujo a vida nunca foi perfeita e só piorou até um terrível acidente acontecer... Bernardo Grego um homem crescido e criado no mundo da máfia sem qualquer amor...
Escutava um som semelhante a de uma máquina de hospital, tento abrir meus olhos mais não consigo sentia um peso sobre eles. Tento novamente e dessa vês consigo porém os fecho novamente pela claridade do local, a primeira coisa que pensei era se eu tinha perdido meu bebê. Por um segundo fiquei em Pânico ao escutar o barulho da porta, mais respirei aliviada em ver que era um médico, ele me olhou com pena.
- Ola Nádia, meu nome é Sérgio Medina, espero que esteja bem - falou o médico me avaliando
- Doutor vá direto ao ponto, eu ter perdi meu bebê não foi ?! -Falei sentindo meu peito doer - eu nem sabia de sua existência mais já o amava
- Calma, por um milagre eles estão bem, porém quero que me fale uma coisa - falou e minha felicidade nesse momento era possível ver de longe, mesmo nesse estado que me encontro, eu também tinha uma grande responsabilidade agora, eu tinha me fugir, tinha que me livrar de Bernardo ou ele mataria eu e meus filhos - sempre recebe esse tratamento do seu marido
- Para falar a verdade sim - falei encarando o médico que me olhava atentamente - eu também quero fazer uma pergunta?
- Pode dizer -disse ele a mim
- Preciso que me ajude a fugir do meu marido, ele não vai parar enquanto não ver eu e meus filhos mortos - e foi nesse momento que percebi que havia repetido essa palavra muitas vezes "meus bebês" - Doutor é mais de um ? o senhor falou que meus bebês estão bem, então é mais de um né
- Sim Nádia é mais de um, são gêmeos, deu até para ver o sexo, o que mais me impressiona é você só ter descoberto agora, está de 20 semanas - disse me deixando perplexa, eu não tinha nem barriga, como eu poderia estar grávida de gêmeos, se bem que ultimamente estava mas inchada que o normal e também seria meus seios bem maiores, então quer dizer que eu fiquei grávida na primeira vez que Bernardo me estuprou. Mas mesmo que meus bebês não tenham sido concebidos por vontade própria, vou amá-los do mesmo jeito, são seres inocentes.
- Quero sim saber o sexo - perguntei animada, quer dizer tem dois serzinhos dentro de mim isso já é uma coisa a se alegrar mesmo que tenha um pai como o deles
- Andes de falar vou responder ao seu pedido, eu vou sim ajudar você, vejo que você faria de tudo pelas suas crianças então irei ajudar você - disse me deixando ainda mais feliz - ENTÃO está preparada -perguntou e assinto rapidamente - Você terá um casal Nádia um menino e uma menina, casal para ser específico.
- Não acredito - falei tocando minha barriga - Vocês são mesmo reais - chorei emocionada
- Nádia, voltando naquele assunto, primeiro você terá que se recuperar, pra eu mandar você pra algum lugar em segurança - disse olhando pra mim
- E isso vai demorar muito? - falei com medo
- Três semanas, já é o suficiente para Se recuperar - falou e suspirei - mais uma coisa gente não se estressar você ainda não está em condições, isso pode fazer com que perca seus filhos - tornou a falar.
- Pode deixar irei ficar calminha ..(sorri para ele) Muito obrigada doutor Sérgio eu vou ser eternamente grata ao senhor nunca irei conseguir pagar o que o senhor está fazendo por nós 3
- Me pague se cuidando, Nádia, e cuidando dos seus filhos - disse eu eu assenti, sentindo finalmente a minha vida estava entrando nos eixos, o vi sair do quarto
Sozinha novamente naquele quarto de hospital, divaguei por todo o quarto para do o meu olhar no lado na cama, vendo uma pequena foto, minha curiosidade era grande então peguei, assim que meus olhos entrou em contato com o conteúdo da quela foto senti meu coração morrer de amores, ali tinha meus filhos
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Uma das únicas coisas que Bernado me deu de bom na vida foi vocês, comecei a conversar com minha barriga.mimha felicidade era tanta, eles mal chegaram em minha vida e são tudo que eu tenho de mais valioso.
E eu iria fazer isso para protegê-los, não vou deixar nada ruim acontecerc eles, e se pra isso tenho que Fuigur do meu marido irei fazer em primeiro lugar a segurança deles.
Encostada na cabeceira da cama de hospital, vejo como ele é perigoso para a existência deles, se eu ficar vou acabar me matando; com isso lembro dos últimos momentos naquele quarto que ele me levou, aquilo dilacerou meu coração, me sentia suja por tê-lo deixado me tocar uma estúpida como ele mesmo disse. Bernardo de certa forma me deixou com espera de que isso daria certo, mais não foi exatamente isso que aconteceu.
Ele é igualzinho a meu tio, um sádico psicopata, e isso eu não poderia permitir, não podia deixar ele perto dos filhos sendo desse jeito, a minha melhor escolha foi deixá-lo, e se não tivesse sido pela promessa que quis a María já teria me suicidado, tinha uma grande necessidade de cumpir o que havia falado mesmo que me machucasse.
Os únicos momentos que provei me dar bem com ele foi na cama e poucas vezes, sexo nem sempre é a chave de tudo, e no nosso caso não era, eu gostava do jeito que ele fazia eu me sentir, porém logo depois me martiriza por me entregar ao meu estuprador, e a culpa é inteiramente minha por ser uma burra. Ter sido criada por Dário sem um pingo de afeto me deixou carente qualquer demonstração de afeto, tinha o poder de fazer eu virar um cachorrinho por atenção, o que tecnicamente era uma merda que me deixava frustada, sabia que Bernardo podia se aproveitar disso. Sabia os riscos de estar casada com ele, só não sabia que teria que me proteger dentro da minha própria casa do meu marido, quem deveria me proteger...certo?
