Uma jovem estudante, que sofria bullying por não ter um pai; sai da escola coberta de água por conta das travessuras dos quais praticavam bullying com ela. A garota caminha até o lugar mais próximo que achou para se esconder, a loja de conveniência...
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Ele a olha com um sorriso gentil e se senta em um banco ao lado da cama de hospital onde ela estava deitada. -Hehe! Muitas pessoas conhecem meu rosto, aparentemente você também sabe quem sou. Exatamente por isso que estava de máscara na loja de conveniência...- ele explica para a garota adoentada
-Então é famoso.....um modelo? Idol? Quem é você? Qual o seu nome?- ela pergunta fraca e confusa
-Meu nome? Só vou contar isso quando me disser o que aconteceu na sua escola pra ter saído de lá assim- ele diz com um tom sério, mas ainda com o sorriso gentil em sua face
A jovem se põe em um silêncio absoluto quando ele a diz isso, que desculpa ela iria inventar? Se ela o contasse sobre o bullying e os garotos descobrissem, tudo ia ser pior quando ela voltasse pra escola.
-O que....aconteceu? Nada! Eu já disse, eu só tropecei num balde de água por que a tia da limpeza tava limpando uma sala ali perto....- ela mente outra vez, achando que enganaria o homem gentil ao seu lado.
Ele suspira
-Nada? Então por que parece ter medo do que acontecerá se me disser? Olha só, eu sei que é difícil pensar assim mas....se você me disser o que houve ou quem lhe fez isso, as coisas com certeza irão melhorar, não ao contrário..- ele diz a olhando nos olhos.
A voz gentil dele a confortava. Mas, de modo algum ela contaria isso para ele. Da última vez que uma das garotas da sala contou algo para um adulto, eles acabaram com a vida dela; ela se suicidou pra se livrar de tudo isso.
-Por favor, conte para mim. Eu quero ajudá-la!- ele diz insistindo, preocupado com a jovem Jin-ah
Ela acha um pouco estranho o fato de alguém querer a ajudar pela primeira vez.
-Eu já disse que não foi nada! Você é surdo ou oque? Me deixe em paz!- Talvez se ela fosse rude com ele ela conseguiria afastá-lo.
Isso era o que ela achava -Olha só, meus parceiros de trabalho já foram ameaçados muitas vezes, eles sempre diziam que não era nada e ficavam com aquelas expressões tristes. Eu já ajudei todos eles com essas coisas, acha mesmo que irei acreditar em você? Talvez se você me disser- Ele é interrompido por Choi, que tinha lágrimas nos olhos, prestar a cair deles e escorrer pelo rosto da mesma.
-Eu não quero dizer tá! Se eu disser vai tudo piorar, eles vão acabar com minha vida!- ela diz em meio à soluços e fungadas para que seu nariz não escorresse.
Ela o olha chateada e se senta agora que a tontura tinha passado, ela agarra o casaco de sua escola que estava pendurado num banco ao lado da sua cama de hospital e se levanta, sentindo uma pontada de dor na sua cabeça, apenas a ignorou.
-Espere, não vá! Você pode desmaiar no caminha por conta da dor de cabeça. Você está com uma gripe muito forte..- Ele diz também se levantando e caminhando até ficar ao lado da estudante.
