Scarlatti (BTS - Jungkook x O.C)

Capítulo 26 - Notícia

Olá! 

Estou lutando para escrever aqui porque estou meio doente e com febre kkkk.

Boa leitura e espero que gostem!

XOXOXOXO

Samira

Fui liberada do hospital com ressalvas: eu deveria ficar em repouso — mais uma vez, mas iria tentar ser mais disciplinada daquela vez —, observando para eventuais pioras. Mas parece que nem esforço mental deveria fazer.

Assim, meus pais e eu fomos para o carro.

Eles tinham vindo com um motorista e pelas roupas deviam estar trabalhando ou algo assim antes de virem me buscar.

— Olá — cumprimentei o chofer quando ele abriu a porta. Não era o mesmo que tinha levado meu pai e eu para conhecer aquele "pretendente", mas também tinha traços "ocidentais" e me cumprimentou em inglês:

— Olá, senhorita Scarlatti.

Eu sorri e entrei no carro. Mamãe veio em seguida e depois meu pai.

Era um carro bem espaçoso, mas não uma limousine, o que eu agradecia, porque assim meu pai não podia sentar em um lugar que desse para me olhar diretamente. Sentia que tinha muitas coisas para conversar ainda, mas, ah, como eu não queria.

Céus, nem sabia se queria estar ali.

Estava um clima tão tenso que me dava vontade de sair correndo. Já estava com saudade da casa de Jungkook. Qualquer clima de briga com ele nem sequer se comparava com aquilo. Eu não iria poder no fim do dia apenas ficar abraçada com ele na cama...

— Filha — meu pai disse, a voz em tom baixo, em italiano —, você está com o seu celular?

— Não. Não estou com nada, na verdade.

Ele suspirou.

— Vou ver com ele para conseguirmos pegar o resto das suas coisas.

Assenti lentamente, deduzindo que estava falando de Jungkook. Apertei as mãos em meu colo. Jungkook parecia muito preocupado comigo, e sabia que se sentia culpado. Tinha sido um acidente e, sinceramente, eu devia ter tido mais cuidado também. Imagina entrar de uma vez daquele jeito sendo que eu ouvi os passos rápidos. Meu nível de burrice foi astronômico, mas nem consegui falar isso para Jungkook.

No fim, eu estava feliz por não termos nos despedido exatamente brigados, porém não tinha sido o bastante. Nem um beijo ou um abraço mais forte tivemos. Ainda tinha ficado um tempo sentindo o fantasma do seu toque que não parecia tão quente quanto de costume. Ele estava bem nervoso, tadinho...

Agora era uma sensação de que tudo voltaria a ser como antes, porém esperava que fosse apenas isso: uma sensação. Meus pais tinham me prometido limites, uma distância entre meu pai e eu.

Contudo, não consegui pensar tanto sobre isso. De alguma forma, ainda me sentia cansada e acabei adormecendo no carro.

Acordei com meu pai me pegando no colo, porém não o bastante para conseguir me mexer. Senti todo o caminho, ouvindo barulhos abafados, e só consegui abrir os olhos quando ele me colocou na cama.

Senti meu pai arrumar as cobertas ao meu redor e a sensação de déjà vu veio. Não, nem era isso, porque eu me lembrava exatamente de como era quando criança. Da mesma forma que fazia na época, fingi que estava completamente adormecida. Contudo, daquela vez senti meu coração acelerar e tive que me esforçar para deixar meu corpo relaxado.