Nada mais a perder •Sheibi (HIATUS)

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Oiê cheguei, sejam bem vindes <3 espero que gostem do capítulo e da história, não esqueçam da meta de likes e comentários por capítulos por favor e gostaria muito que a gente conseguisse atingir a meta para que pelo menos uma das histórias da autora entre para a concorrência da competição de autoras...

Capítulo não revisado 🚨

Nos vemos no recadinho lá no final do capítulo.

Boa leitura a todos vocês 🥰

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• narrador on ' síntese

Na juventude Henri Castro foi um cavaleiro de raro talento na academia de elite do hipismo francês, o Le Cadre Noir. Contudo, reviravoltas da vida o levam da França a Londres, onde ele vive em um humilde conjunto habitacional. Sem nunca abandonar o amor pela antiga carreira, aos trancos e barrancos Henri ensinou a neta, Sheilla, a montar no cavalo Boo, na esperança de que o talento da dupla fosse o passaporte para uma vida melhor e mais digna para todos. Mas um grande golpe muda outra vez os planos de Henri Castro, e sheilla fica entregue a própria sorte, lutando para, além de sobreviver, cuidar de boo, continuar os treinos e sua vida pessoal. Gabi Guimarães advogada especializada em representar crianças e adolescentes envolvidos em crimes ou situações de risco, abalada emocionalmente e em dúvidas quanto a seu futuro profissional depois de um caso terrível, gabi ainda tem de lidar com as mágoas do fim de seu casamento. Um fim, aliás, bem inusitado, já que ela se vê forçada a morar com o charmoso futuro ex-marido enquanto esperam a venda da casa da família. Quando sheilla cruza o caminho de gabriela, a advogada vê na menina a oportunidade de colocar a vida de volta aos trilhos e decide abrigar a adolescente sob o próprio teto. O que ela não sabe é que sheilla guarda um grande segredo capaz de lhes trazer sérias consequências.

• presente 1960

A primeira coisa que ele viu foi o vestido amarelo dela, brilhando à luz que atingia, um facho claro na outra extremidade do estábulo. Ele parou por uns instantes, sem saber ao certo se podia confiar nos próprios olhos. Então ela levantou o braço bem branco, e a cabeça elegante de gerontius se abaixou por cima da portinhola para pegar o petisco que ela oferecia. Ele caminhou depressa, quase correndo, com a ponta metálica das botas estalando no piso de pedra molhado.

- você chegou ! - ele disse feliz

- Henri ! - ela exclamou

Quando ela se virou, ele já a abraçava. Ele a beijou e afundou o rosto no maravilhoso perfume do cabelo dela. O suspiro que lhe escapou parecia vindo de algum lugar dentro das botas.

- nós chegamos hoje à tarde - contou ela com o rosto encostado no ombro dele sorrindo - Mal tive tempo de me trocar, devo estar horrorosa... Mas eu estava na platéia e vi você pela cortina. Tinha de vir aqui lhe desejar boa sorte.

As palavras dela tinham saído embaralhadas, mas, de qualquer maneira, ele mal conseguia escutar. Estava embevecido pela pura e simples presença da garota, pela sensação de tê-la em seus braços depois da ausência de tantos meses.

- E olha só para você !

Ela deu um passo atrás, percorrendo com o olhar o chapéu preto pontudo até a parte de baixo do imaculado uniforme dele, então tirou com a mão um fiapo imaginário os detalhes dourados. Agradecido, ele reparou já sua relutância em recolher os dedos. Ficou maravilhado por não haver mal-estar, apesar de terem se passado tantos meses. Nada de provocações. Ela era sincera; a garota de sua imaginação estava ali mais uma vez, em carne e osso.

- você está incrível - elogiou ela

- Eu .. não posso demorar. A apresentação começa daqui a dez minutos.