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Hey voltei com mais um capítulo pra vocês, deixando claro que estamos chegando ao final da história. Agradecer de coração a cada um de vocês que acompanharam até aqui, boa leitura a todos vocês! Não esqueçam de por favor deixar os seus likes e os comentários por favor (mesmo sabendo que não vão KK😅)

Obs: Eu não lembro se já expliquei sobre a raça de Boo (o cavalo de sheilla), mas irei por no final do capítulo um exemplo do porte de cavalo que ele é.

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Narrador on

Gabriela estava sentada no sofá ereta com seu terninho do trabalho, diante dela estava Mac e sheilla que a escutavam com atenção e sem interromper uma palavra sequer dela. Sheilla escutava com atenção gabi dizer para ela porque a mais nova teria que ir para uma nova casa mais apropriada. Sheilla não gritou, não discutiu, não contestou e nem mesmo contrariou o que a outra falava, como Mac desconfiava mas não disse uma palavra se quer.

- Nós vamos dá um jeito Sheilla, eu te prometo - Mac disse - Eu pago o aluguel do seu cavalo, se precisar. - ele disse olhando Sheilla e Gabriela

Para sheilla aquilo tinha sido como uma facada que a fez lembrar de tudo o que Maltese Sal tinha feito com ela e com seu cavalo, lembrou-se de que se o seu avô não tivesse sofrido um AVC ou infarto nada disso teria acontecido, pensou que o seu avô poderia ser totalmente forte e nunca ficar doente. Gabriela apenas observou a cena que foi uma deixa para que ela saísse da sala novamente. Sheilla esgotada da gangorra que estava a sua vida desde que foi morar com os dois apenas arrumou a sua mochila de viagem com suas roupas, alguns poucos calçados e resolveu apenas ficar ali no sofá calada e na sua. Mac viu Gabriela sumir de sua vista e suspirou fundo se preparando para ir trabalhar com aquele peso em seu colo.

- você está bem - Mac disse ajeitando sua bolsa

- eu estou, na verdade estou com um pouco de fome - sheilla disse e se levantou

Ele deu um tapa na sua própria testa e sorriu forçado.

- Jantar. Isso eu sabia que estava esquecendo alguma coisas. Fiquei aqui eu mesmo preparo - Mac foi para a cozinha

- ok - Sheilla disse

Parecia que ela havia adivinhado de que o
Mac precisava de um momento seu sozinho. Ou, pelo menos, foi o que ele pensou na hora. Depois de descobrir que o motivo fora outro.

Dia seguinte

"Em momentos de perigo, o mestre dá a própria vida para salvar o seu cavalo"
Xenofonte, sobre equitação.

Sheilla estava atrás da van estacionada, a cem metros do cruzamento dos dois viadutos, alheia às nuvenzinhas de respiração que evaporaram no ar úmido à sua frente. Fazia meia hora que estava ali, tempo suficiente para perder a sensibilidade nos dedos dos pés naquela manhã fria e seu casaco ficar molhado sob a garoa insistente. Estava sob a iluminação publicação, sob a teia de pilastras que trançavam a marcha inevitável rumo à urbanização, Sheilla perderá a esperança quanto viu as primeiras caminhonetes chegarem. Movimento - se, tentando aliviar a carga da mochila em seus ombros, sem desgrudar os olhos deles enquanto descarregavam os passageiros na via de acesso. Mesmo dali para ver os homens de Maltese Sal batendo as mãos para espantar o frio, dando risada e trocando cigarros, os espectadores que vinham na caçamba. Era uma corrida importante, a maior que Sheilla já tinha visto. A rua secundária embaixo do viaduto estava enchendo com rapidez, com uma fileira de veículos liberando uma pequena multidão, o clima era animado, cheio de expectativas, apesar de ser tão cedo e do ambiente ser tão desolado. A linha de chegada da corrida era ali, no início da tua que Sheilla estava. Olhando para todos aqueles homens e carros, ela percebeu que estava tremendo. E enfiou a mão no bolso e apertou o cartão de plástico. Eram seus e trinta e cinco da manhã. Ela encolheu os dedos dos pés das botas para testa-los, perguntando- se se conseguiria sair correndo com os pés insensíveis. Os homens estavam reunidos em grupinhos, alguns abrindo guarda-chuva coloridos, conversando como se só estivessem se encontrando para botar o papo em dia bem cedo pela manhã. Ela havia perguntado a Ralph três vezes se ele tinha certeza,e ele jurara que sim todas as vezes. Mas será que podia confiar nele? Será que a amizade dele superaria a adoração que ele tinha por Maltese Sal? Será que era uma armação? Sheilla ficava pensando em como ele dera as costas no estábulo. Ralph vivia de acordo com as próprias regras : sozinho e interesseiro. Não era confiável. Mas ela precisava confiar nele, não havia muitas opções. O estômago dela estava roncando devido a fome já que saiu depressa. Eram quase vinte para as sete da manhã. Já deviam ter chegado havia muito tempo. Deveria ter ocorrido uma mudança de planos. Era outra corrida. Boo não viria, foi o que ela pensou, com seu coração apertado. Não conseguia sequer pensar no quer faria se ele não aparecesse, não tinha um plano B. Tudo estava arruinado desde o momento em que sairá da casa dos exs Macaulay. Ela pensou um pouquinho em Mac mas principalmente em Gabriela e em como ela gostava dela, que provavelmente já estariam acordados. Ela pensou quanto tempo eles dois iriam demorar para perceber o que ela tinha feito?

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