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Oiê mais um capítulo eu espero que estejam gostando, capítulo revisado até a metade!boa leitura para todos vocês!

Esses primeiros 7 capítulo serão uma visão do futuro, então precisam prestar bastante atenção! Neles para que entendam os capítulos a seguir.
Idade sheilla no futuro  : 34 anos
Idade Gabriela no futuro : 31 anos

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Narrador onpresente futuro

" Nunca lide com o cavalo em meio a um arroubo de paixão, raiva, impaciência, ou medo (..) Praticamente toda a emoção humana acaba com a eficiência da comunicação com um cavalo"

Nos dias em que conseguia pensar naquilo de maneira racional, Gabriela observava, com uma espécie de humor negro, que seu casamento havia começado com a mão esquerda e terminara com a mão direita. Estranho os dedos dela serem capazes de tal desgraça, mas tinha sido assim. A ironia era que ela e Conor ainda nem haviam se beijado quando Mac a deixou, e não foi por falta de oportunidades, à medida que o casamento dela se deteriorava e os almoços brincalhões e atenciosos de Conor forneciam um alívio bem-vindo, ela deixará bem claro o que sentia por ela.

- Você parece deprimida, moça. Terrível demais - disse Conor com o charme habitual e com a sua mão sobre a de Gabriela, gesto que a mesma sempre afastava - Precisa resolver a sua vida querida !

- Para acabar como você? - Gabriela disse um pouco ácida

A ferocidade do divórcio dela tinha virado lenda no escritório.

- Ah. É só é uma dor intensa e debilitante, você se acostuma - conor disse meio amarga

Mas, devido a sua situação, conor entendia um pouco do que Gabriela estava vivendo, e isso era mais do que qualquer outra pessoa conseguia. No mundo dos pais dela, casamentos terminavam com castástrofes, por causa de morte, desastre ou infidelidade recorrente e descartada, acabavam porque as feridas se tornavam insuportáveis, e os dados colaterais, grandes demais. Não morriam como o casamento de Gabriela, devagar, por causa da negligência com frequência, nos últimos meses, ela se perguntava se de fato estava casada. Mac, raramente estava presente, não apenas do ponto de vista emocional, mas físico também, já que desaparecia em serviços cada vez mais regulares no exterior. Quando estava em casa, as trocas mais inofensivas entre os dois se transformavam em discussões amargas e cheias de ressentimentos. Ambos agora tinham medo de se magoar ou de serem ainda mais rejeitados que era mais fácil nao ter que lidar em com o outro, e lá estava Gabriela frente a Mac novamente.

- Tem uma conta de gás aqui que precisa ser pagar - disse ele

- Está me pedindo para pagar ou está dizendo que vai pagar ? - gabriela disse

- Só achei que você ia querer dá uma olhada - Mac disse revirando os olhos

- Por quê? Por que você não mora mais aqui de verdade? Quer um desconto ou algo do tipo? - ela disse bebendo sua água

- Não seja ridícula - vociferando mac

- Bom, então vá lá e pague a conta em vez de agir como se, de algum modo, a responsabilidade fosse minha. Ah, por falar nisso, Katrina ligou de novo, você sabe qual, a Katrina a siliconada de vinte e um anos. A que chama você de "Mackie" - ela disse sua vos tremeu com uma imitação ofegante da modelo.

Nesse ponto ele sempre batia a porta e fugia para outra parte daquela casa, Gabriela e Mac ainda dividiam o mesmo teto por causa de questões familiares inacabadas e mal resolvidas. Eles se conhecido sete anos antes, em um vôo para Barcelona, ela estava com seus amigos da faculdade de direito, comemorando que um deles havia passado no exame da ordem. Ele estava voltando de férias curtas do seu trabalho, depois de ter esquecido a câmera no apartamento de um amigo. Mais tarde ela percebeu que deveria ter considerado aquilo como um aviso emblemático da natureza caótica da vida dele, de sua falta de praticidade (ele nunca tinha ouvido sobre FedEx?). Mas, na ocasião, a única coisa que ela conseguiria pensar fora na sorte de se sentar ao lado do homem charmoso de cabelo curtinho com jaqueta da sarja que, além de rir das piadas dela, parecera interessado, interessado de verdade, no que ela fazia ao seu lado.

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