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Oiê sheibi stans, tudo bem? espero que sim, autora pede perdão pela demora na att. O cap não foi revisado e pode ocorrer de encontrarem pequenos erros durante a leitura.

Boa leitura pra vocês!

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Narrador

Nos nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos, é só com a amizade e momentos de laços que sabemos que somos felizes. Autor desconhecido

Mesmo com a boa distância de quase três anos, era difícil ver a verdade sobre o que tinha levado ao fim do casamento de Gabriela e Mac. Talvez fosse impossível encontrar a verdade em tais situações; talvez a única coisa que se podia esperar a verdade de cada uma das pessoas. Verdade do tribunal: nada de absoluto, apenas pontos de vista, dependendo de quem argumentava melhor. Só que, de algum modo, havia terminado muito antes que eles tivessem a oportunidade de argumentar. Logo depois que Mac a deixava, Gabriela tinha dito a si mesma que fora melhor assim, a natureza deles não combinava, sentir-se irritada o tempo todo a tinha esgotado; aquila a transformou em uma pessoa de quem ela não gostava, e estava claro que no último ano nenhum dos dois foi feliz. Era impossível que, se tivessem passado mais tempo juntos, houvessem percebido mais cedo. Ela disse isso a si mesma muitas vezes. Mas não conseguia ficar sozinha na casa de Londres, afinal de contas, como ele costumava brincar, aquela era "Casa que Mac Construiu", e ele permeava cada centímetro do lugar, cada cômodo tinha um eco do que ela havia perdido, a escada que ele tinha refeito, as prateleiras que ele teve que instalar duas vezes, os espaços onde os livros, cds e as roupas dele costumavam ficar. Mac tinha levado a maioria das coisas, colocado em algum depósito, e até isso a incomodava as coisas que eles adoravam, que tinham escolhido juntos, largadas em algum lugar espaço impessoal porque ele preferia deixá-las trancadas em vez de sugerir que alguma parte dele ainda integrava a vida dela.

- Pegarei o restante daqui a uma ou duas semanas - Mac disse quando viu Gabriela parada no hall da entrada

Tinha assentido como se de algum modo estivesse concordando que aquele era um plano sensato. E então, quanto a porta de fechou atrás dele, Gabriela se permitiu deslizar devagar parede abaixo, até o chão onde se sentou. Estava exausta psicologicamente falando, já não suportava mais a pressão e incômodo que seu ex lhe causava agora que estava por perto depois de quase três anos longe com a amante dele, por quem havia trocado Gabriela. E ela ficou ali sentado por um tempo que nem ela contou, catatônica devido à escala do que tinha acontecido. O cérebro dela, funcionando pela metade, naquela manhã ela só estava se concentrando nas exigências duplas de escutar e dirigir até que, nessa manhã de sábado, ela foi parar em kent sparenny lane como o combinado. Havia sentido um vazio inesperado no estômago e percebeu, com certa surpresa, que fazia quase dezoito horas que não comia e nem bebia nada. Tinha visto uma casa de chá do tipo que faz questão de parecer antiquada e que se enquadraria no ideal de Inglaterra dos não ingleses, depois de ter comido meio pãozinho com manteiga (fazia mais de uma semana que não conseguia engolir absolutamente nada), Gabriela pagou a conta e saiu para caminhar na manhã úmida de outono pelas alamedas da cidadezinha vizinha de kent sparenny lane, apreciando o cheiros defumados, úmida de outono pelas alamedas de pedras com folhas em decomposição, o gosto amargo dos frutos de abrunheiro nas serbes. Para sua surpresa, sentiu-se muito melhor. Quando viu um chalé com uma placa dizendo "aluga-se", no meio de uma alameda que parecia levar apenas a uma fazenda, nem se deu o trabalho de dar uma olhada. Ligou para a corretora e deixou um recado, dizendo que, se ainda estivesse disponível, ela queria alugá-lo. Dinheiro não comprava felicidades, ela refletiu mais tarde, porém sem dúvida garantia lugares melhores onde de sentia arrasada. De lá para cá, Conor tinha passado a maioria dos fins de semana ali com ela, quando não estava com os meninos, ela não era prática como Mac, mas ficava feliz de estar na compainha de Gabriela. Ficava deitada lendo o jornal, acendia a lareira só pelo prazer de observar o fogo queimando ou a ajudava a preparar uma refeição. Na maior parte do tempo, se o clima estivesse bom, ela ficava sentada do lado de fora tomando uma cerveja enquanto ela cuidava do jardim, Gabriela não entendia muito de plantas, mas logo descobriu prazer em arrancar ervas daninhas e circular em um jardim bem longe das infinitas tristezas urbanas que permeava seu trabalho. Ja fazia quase dois anos que ela alugava o pequeno mais aconchegante chalé de sparenny lane, e o trabalho investido no jardim fará resultados no verão, com plantas perenes que estavam brotando, sem percalços, do solo enriquecido, rosas estavam desabrochando e as macieiras estavam dando frutos. A mulher da fazenda no fim da alameda, que era um haras e não uma fazenda, já que a fazenda era na outra direção da alameda, tinha deixado sacos de esterco no portão.

 Nada mais a perder •Sheibi (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora