chapter thirty three

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bárbara petrov
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capítulos finais 3/5

Notas da autora: fanfic nova disponível,
se chama 180 dias,  vão lá ler.

Dei ao taxista o endereço que encontrei nas minhas antigas notas sobre o casamento de Victor. Era algum lugar em Calabasas e nós nos dirigimos para lá assim que saímos do LAX. Eu não sabia se era o endereço correto, mas sabia que descobriria em poucos minutos.

Quando o motorista parou em frente a um grande portão branco e ao lado de uma cabine de porteiro, imaginei que aquele era o endereço certo. Eu só conseguia ver uma parte do telhado por cima dos muros e a casa parecia estar bem longe. Alguém famoso certamente morava lá.

— Nome, por favor? - perguntou o porteiro — Você tem hora marcada?

— Bárbara Petrov. Não tenho hora marcada, mas eu preciso muito falar com o dono da casa.

O porteiro revirou os olhos pra mim, como se ouvisse aquilo todos os dias. Ele passou os outros cinco minutos ligando para alguém dentro da casa, conversou baixinho, esperou e depois conversou mais um pouco. Quando colocou o interfone no gancho, olhou pra mim com certa surpresa.

— Pois é, parece que você pode entrar.

Eu sorri e agradeci, dando um tapinha no ombro do motorista para ele seguir em frente, mas o porteiro não abriu o portão para nos deixar passar.

— O carro não entra. Só você - ele disse, dando de ombros — São as ordens.

Desci do táxi e paguei a corrida. Quando o carro estava virando a esquina, o portão se abriu e eu segui um longo trajeto asfaltado até uma mansão branca e imensa. Dei risada ao lembrar que Victor tinha me dito que os últimos anos tinham sido um inferno para ele. Se aquela era a versão dele de inferno, eu bem que adoraria me encontrar com o Diabo.

Quando finalmente consegui passar a entrada de carros e o jardim, já havia uma empregada me esperando com a porta aberta. Ela me cumprimentou com a cabeça e eu a segui para dentro da casa.

— Victor está aqui? - perguntei.

— Não, o senhor não está. Mas a senhora sim.

Parei de andar naquele exato momento. Quem ela queria dizer por senhora? Angeline? Não podia ser, senão o porteiro não teria me deixado entrar. Ele teria me banido da casa e teria chamado seguranças para me mandarem embora, por ordem da patroa. Mas se eu já estava lá dentro e só Angeline estava em casa, então alguma coisa pior ia acontecer comigo. Não consegui dar nem mais um passo para seguir a empregada.

— Senhorita Petrov? - disse a mulher, preocupada com a minha expressão.

— Eu não... Tudo bem, eu não preciso vê-la... Eu posso ir embora, não tem problema. Obrigada. Eu já... Preciso ir.

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