🎭 𖥻 AMOR, SEXO E CASAMENTO. . . !
( romance book﹚
Victor Camilo vai se casar. E quem melhor do que a família Petrov pra organizar o casamento? A tarefa de cerimonial passa a ser de Bárbara Petrov e ela tem que planejar todos os detalhes do casam...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu não sabia por que estava tão surpresa por ter ficado sem notícias de Victor por alguns dias. Afinal de contas, eu tinha optado por aquela saída. Eu tinha lhe dito que queria acabar com o nosso acordo. Eu decidi que queria que me focar no trabalho. E, quando eu o vi aparecer na capa de uma revista abraçado com Angeline, senti como se tivesse perdido o chão.
Era total e completamente insano. Victor e eu não éramos realmente um casal: o casal de verdade naquela história eram eles dois. E eles estavam juntos, felizes, abraçados, caminhando feito dois pombinhos apaixonados. A revista contava sobre como o casamento deles tinha tudo pra ser o casamento da década. Eles até mencionavam meu nome e o nome da minha família. Aquilo levantou um pouco minha autoestima, mas ainda assim.
Não tentei ligar para Victor e ele também não me ligou. Agora que eu sabia que ele estava bem e que estava com Angeline, as coisas pareciam piores. Eu me sentia completamente inútil. Porque ele estava feliz. E sem precisar mim.
Mas também, por que diabos Victor precisaria de mim? Eu não era nada além da organizadora do seu casamento agora. Nós só íamos conversar em situações importantes e necessárias. Nada mais seria como antes. Nossa relação amigável e sexual era passado. Eu não podia mais tratá-lo como se ele fosse um amigo. Eu tinha que tratá-lo como quem ele era: Victor Augusto, o cara que estava me pagando milhares de dólares pra organizar a noite dos seus sonhos.
Eu parei de pensar nele por alguns dias e só fui me lembrar de que ele também fazia parte do meu trabalho quando o padre da Igreja St. Thomas me ligou, pedindo que eu levasse os noivos até lá para que eles pudessem conversar. Então, eu resolvi voltar a me socializar. Liguei para Angeline e a avisei. E, ao invés de ligar para Victor, eu lhe mandei uma mensagem.
Eu não pretendia ir para a Igreja também, mas devia ser melhor que eu aparecesse lá. Eu podia conversar com o padre sobre os locais que ele não queria que fossem decorados e sobre suas preferências. Eu tinha que estar presente naquele momento, assim como em todos. Assim como na hora do casamento, na hora em que Victor e Angeline dissessem "sim".
Eu me arrumei e comi alguma coisa antes de sair. Separei algumas coisas na bolsa, peguei as chaves, fechei as janelas, chequei se estava tudo bem e desliguei todos os eletrodomésticos. Quando abri minha porta para sair de casa, Victor me esperava do outro lado com o pulso erguido, uma expressão de ansiedade e pronto para bater na porta.
— Oi — eu disse surpresa.
— Oi — ele respondeu sem fôlego.
— Você está bem? Quer um copo de água? Parece que está meio afobado.
— Eu tive que subir de escada até aqui, o elevador quebrou. E eu subi correndo — ele respondeu.
Eu assenti com a cabeça e abri a porta para que ele pudesse entrar.
