chapter five

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bárbara petrov
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— O QUE É ESSA PORRA? — gritei, fazendo com que Victor acordasse

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— O QUE É ESSA PORRA? — gritei, fazendo com que Victor acordasse.

Ele se sentou na cama e me olhou assustado. Joguei as fotos que havia conseguido tirar de circulação, com muito custo e dedicação. Victor ficou com os olhos semicerrados por causa da claridade e ainda não estava completamente desperto. Eu estava quase espumando de raiva. O que ele pensava que estava fazendo?

— Do que você tá falando? — ele perguntou, com a voz embrulhada.

— Da puta que você trouxe ontem pro seu quarto de hotel — respondi, cruzando os braços.

Victor me encarou de olhos arregalados e pareceu ter finalmente acordado. Ele começou a vasculhar com os olhos algo pelo quarto. Respirei fundo. Meu Deus, ele estava sendo um idiota. Não havia ninguém ali no quarto com ele. Pelo menos, não mais.

O problema todo havia começado quando eu vi, por acaso, uma notícia na internet com essa manchete: Victor Augusto com garota misteriosa em Nova York. Cliquei pra ler melhor. Sorte que o site tinha sido atualizado somente três minutos antes. Assim que vi a foto de Victor com uma garrafa de cerveja na mão e o braço no ombro de uma prostituta, corri ligar pra assessoria de Augusto. Mandei que eles comprassem a foto, tirassem a matéria do site e torci para que nada disso desse uma grande repercussão. Dois minutos depois, a matéria estava fora do ar. Eu tinha salvado todas as fotos antes e as imprimi pra vir confrontar Victor.

O que ele estava pensando? Sair com uma prostituta três meses antes de se casar? Pelo amor de Deus, ele devia estar perdendo a cabeça.

Vim direto para o Four Seasons e encontrei a garota saindo do quarto. Ela me mandou um sorrisinho malicioso e eu quis estrangulá-la.

— Ela já foi embora? — ele perguntou.

— Estava saindo quando cheguei.

Victor pegou uma das fotos e fechou os olhos, suspirando.

— Não achei que fossem me ver.

— Claro que não iam te ver. Você é só o maldito Victor Augusto! - bufei.

— Para de ficar brava. Aconteceu e ponto.

— Você vai se casar em menos de três meses! No que estava pensando? — tentei trazê-lo de volta à realidade.

— Você não entende — ele abriu os olhos e me encarou.

— É, eu realmente não entendo. Sabe quanto sua assessoria pagou por essas fotos? 15 mil por cada uma! Mais 10 mil pra tirar a matéria do site. Fiz tudo isso pra que Angeline não visse e pra que a sua reputação não ficasse manchada agora que você vai se casar.

Victor suspirou alto e abaixou os olhos. Seus ombros se contraíram e ele parecia realmente arrependido do que havia feito. Descruzei os braços. Por que ele tinha que ser tão criança às vezes e não levar nada a sério? O trabalho dele de agora em diante era ficar quietinho até a hora do casamento. Sair com uma prostituta não seguia essas regras.

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