Imagines de Jujutsu Kaisen +18

06. Nanami kento

Uma paixão pode vir de todos os lados, mas o amor vem de dentro.

O amor te cerca em uma caixa que, por mais que situações ruins aconteçam, ele te protege. O amor só dá errado quando é ele que te machuca, quando ele usa as próprias paredes para te sufocar.

Mas seu amor era livre, seu amor era bom.

Seu amor te abraçava quando chegava de um dia longo no trabalho, te ninando em seus braços mesmo que fosse ele que precisasse.

Seu amor te girava no meio da cozinha só para te ouvir rir. Só para poder ter o vislumbre do seu sorriso entorpecente.

Seu amor era como um gato doméstico, que te dava todo o espaço do mundo e pedia carinho quando se sentia só.

Amar alguém que respeita seu espaço era novo para você, era novo ser respeitada. Era novo chegar em casa e ter uma surpresa com flores, chocolates e uma jóia.

Era delicioso beijar até tarde e tomar banho juntos, limpando qualquer sujeira interna e externa.

— Eu pensei muito em uma coisa hoje. — Nanami segurava sua perna, a limpando com uma esponja.

Você deu um sorriso, dando um gole generoso na garrafa vinho compartilhada por você e seu marido.

— E sobre o que seria? — Sua perna se esticou até que seus dedos tocassem o peitoral repleto de espuma do seu marido.

— Que se me tirassem todos os bens que eu tenho ou até mesmo o trabalho, me deixando só você… — ele te olhou fixamente  enquanto segurava seu pé na altura do rosto dele, começando uma trilha de beijos por sua perna molhada. — Eu ainda teria tudo.

Seu coração deu um belo tropeço, te fazendo arrepiar. Mas não era um arrepio ruim, era um arrepio de amor. Um arrepio que se estivesse em uma noite gelada e escura, aquele arrepio seria luz e calor.

— Eu te amo. — você sussurrou, se ajeitando na banheira para o puxar para mais perto e poder beijar os lábios dele. — Com toda minha alma.

Ele sorriu em meio ao beijo, passando as mãos por todo seu corpo e parando em seu seio repleto de leite.

— Quando você sair desse puerpério, iremos ter mais um filho. — Ele levou a boca até seu seio, te olhando a todo instante. — Porque eu amo seu corpo assim, eu amo ver seu corpo cheio de vida.

Você iria sorrir se ele não chupasse com tanta necessidade seu bico e não enfiasse três dedos na sua intimidade.

A cada estocada que os dedos dele faziam contra você, seu amor por ele aumentava. Seu desejo por ele aumentava. Ele era incrível, ele era uma delícia, ele era seu.

Muitos dizem que uma alma gêmea é aquilo que te completa em tudo, mas a realidade é que a alma gêmea é aquela que te ama em todas as ocasiões.

Que te ama triste, que te ama feliz, que te ama com raiva, que te ama com o corpo esticado enquanto gera o filho de vocês e que te ama quando você está se sentindo vazia.

Os dedos dele naquela hora não representavam só o desejo contido que ele sentia, eles representavam que ele te amava independente de como você se sinta.

A boca dele contra seu peito, chupando  com vontade e gemidos, mostra que não importava o quão desanimadora você se sentia depois de se olhar no espelho.

Para ele só você, não importava como, era necessário. Para ele, você sempre será a única que ele deseja.

Para você, ele sempre será o amor da sua vida.