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Havia se passado alguns dias desde que você se tornou uma aluna do colégio jujutsu e a alegria não cabia dentro de você, já que finalmente estava em um lugar onde não seria considerada uma pessoa estranha.
Afinal, todos viram as mesmas coisas que você e isso aquecia seu coração de um jeito lindo.
E então, em um dia tranquilo e ensolarado, você e Yuuji estavam treinando depois de uma missão fácil que Satoru havia passado e como era nas redondezas, vocês logo voltaram para o campo de treinamento.
Vocês dois estavam atrás de todos os outros alunos, já que mal tinham treinamento e às vezes nem conseguiam usar suas técnicas recém descobertas.
Ou seja, o esforço devia ser o dobro para ambos.
Você conseguia seguir os movimentos de Yuuji, que parecia não pegar nem um pouco leve com você. Não que você quisesse isso, mas dava até um ar de orgulho em saber que tinha capacidade de bater de frente com ele.
Ele desviava dos seus ataques, às vezes até tirando sarro de você quando te acertava. Era divertido lutar com você, era tão… ele nem tinha palavras do quão gostava daquele tempo com você.
Yuuji sabia exatamente que você não pegaria leve com ele, então ele não pegaria leve com você. Mas porra, você ficava tão linda quando respirava fundo e tentava o prender entre seus braços.
Ele quase desistia de lutar sempre que você pressionava a cabeça dele entre os seus seios. O quão isso era excitante não estava escrito e talvez, por estar pensando naquelas coisas impróprias sobre você e o que ele gostaria de fazer com você, ele já estava no chão enquanto buscava ar desesperadamente.
Que porra?
Ele te procurou com os olhos, observando você com suas pernas de cada lado dele, montada de uma forma sexy sobre o corpo dele.
Seus olhos encararam os dele, como se tivesse tentando descobrir o que se passava na mente do homem. Bom, ele implorava para que você jamais descobrisse.
— Você me deixou ganhar? — você disse, olhando para o homem com suas sobrancelhas quase se juntando.
Suas mãos tiveram que descer até o peitoral dele para buscar apoio e logo se inclinando ligeiramente para frente. O corpo dele estava quente embaixo do seu e a respiração dele não voltava ao normal mesmo depois de alguns minutos que havia caído no chão.
— Yuuji? — Suas mãos subiram mais, chegando até o pescoço dele e Yuuji tentava fazer de tudo, menos pensar no quão bem posicionada você estava contra o membro dele.
Os batimentos cardíacos do pobre garoto estavam tão acelerados que ele achava que poderia ter um infarto ali mesmo. As bochechas já estavam coradas, já sentindo o amiguinho acordar.
Se ele olhasse para baixo, saberia que seus seios estavam aparecendo graças a sua regata solta. Porra, estava entre a cruz e a espada.
— Não! não, você ganhou dignamente. — Yuuji falou tentando não gaguejar ou parecer afobado, mas não havia feito um bom trabalho. — (nome)..
Os olhos dele não conseguiam sair dos seus, era como se você o prendesse em um lugar no espaço tempo. Como se fosse um buraco negro que, ao invés de sugar toda a luz dele, dividia a sua com ele.
E ele não podia negar que você era a garota mais linda que já viu e cada dia ao seu lado, fortalecia isso.
Só que, ele só não sabia que você também ficava cada dia mais apaixonada naquele garoto animado e gentil. Era como se ele tivesse luz própria e isso te puxava para a órbita dele.
Você se inclinou ainda mais sobre o corpo dele, fazendo com que o rosto de vocês ficassem tão dolorosamente próximos. E Yuuji não podia evitar de olhar seus lábios que pareciam muito convidativos.
Seria tão fácil beijar você naquele momento e quase que ele fez isso, mas quando sentiu o seu quadril esfregar contra a sua virilha, ele não conseguiu pensar em mais nada além daquilo.
Em como poderia te fuder tão facilmente ali e fazer você gemer o nome dele, mas se lembrou onde estavam e que qualquer um poderia chegar ali, pegando vocês naquela posição bastante comprometedora.
— Ah… (nome) — você o viu levar as mãos até sua cintura, a apertando de leve e fazendo com que arrepios passassem por todo seu corpo. — tem como voltarmos para a luta?
E com um aceno triste, você começou a se mover para descer do corpo dele, mas foi parada quase que imediatamente pela mão dele que apertou mais sua cintura e te fez soltar um gemido baixo.
Uma das mãos dele subiam pelo seu pescoço quando chegou em seu queixo, puxou seu rosto para perto do dele, beijando sua boca com necessidade em seguida.
O beijo durou até que os dois estivessem sem ar, deixando somente uma fina linha de saliva conectando as bocas inchadas de Vocês.
Bom, foda-se se alguém pudesse ver vocês, pelo menos estavam vivendo.
