Blood, Love and Death - Stray Kids OT8 ( Felix Centric)

8-Pt2- O que Faremos?(Editado)

AVISO: CAPÍTULO COM CENAS DE VIOLÊNCIA E TORTURA, CASO SEJA SENSÍVEL EVITE LER!

A cena em questão é a do Changbin e Hyunjin, então quando chegar neles vcs já sabem.

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A torre dos batedores era localizada em um ponto alto da entrada de Seul, escondida entre predios abandonados e uma breve mata de arvores altas com pouco espaço entre elas, suas paredes cinzentas escondiam um número considerável de vampiros subordinados do clã Bang, a maioria deles sendo transformados por vampiros de categoria três. Cada um deles havia sido treinado desde a transformação, alguns até mesmo tiveram a oportunidade de treinar antes de deixarem de ser humanos, tendo o privilégio de serem cuidados pelo clã e posteriormente dever de protege-los.

Uma vez que ligado de alguma forma ao clã, seja como membro oficial ou importante para algum deles, todos se tornavam família. E a família deve ser protegida. O grupo de batedores na entrada da cidade fazia parte dessa proteção, tinham o dever de fiscalizar entradas e saídas para que nenhum inimigo cruzasse a cidade ou deixassem em uma fuga, eles pegavam as informações para então repassar para os líderes. Até mesmo um vampiro de função mais simples era de suma importância, os Bang gostavam de dizer que eram como um poderoso formigueiro e assim como elas cooperavam em cada função, também repartiam tudo de forma justa entre os membros.

Hyunjin chegou alí rapidamente, na sua moto grande de cor preta que assim como seu capacete possuia uma finalização brilhante. O homem de fios cinzas retirou o capacete da cabeça e olhou para os lados antes de sair da motocicleta e se dirigir a entrada. Geralmente era recebido por alguém, além de um assovio específico ser soado para informar a presença de um líder do clã, contudo, não houve nada mesmo quando já havia parado bem próximo da torre.

A porta, a única do lugar, estava vazia. Estranhou o silêncio mórbido, olhou ao redor desconfiado e caminhou para a entrada. Não viu ninguém surgir, muito menos o receber, então ele bateu na porta de ferro.

Alguns segundos se foram, mas nenhuma resposta foi recebida.

Nas ruas ao redor não havia ninguém, nem mesmo um dos vampiros na qual se escondiam nas árvores ou demais predios ao redor da construção principal de cinco andares.

O vampiro olhou atento para seu arredor, se atentou aos sons e puxou o ar com mais cuidado para confirmar o que já havia inalado à distância: havia sangue. Sangue de vampiro, estava fresco, em abundância.

Hyunjin apurou seu ouvidos novamente, caçando qualquer barulho, um indício do que acontecia do lado de dentro. Captou então o som de batimento cardíaco, apenas dois, somado a passos leves e calculados, ruídos de respiração curta.

Não esperou mais, chutou a porta pesada, a arremessando alguns metros para dentro.

Sua primeira visão foi os corpos espalhados pelo chão inundado de sangue. Haviam cabeças separadas dos corpos, corações largados ao lado dos seus donos, alguns membros arrancados, e o pior: as faces imóveis de cada um dos vampiros falecidos, olhos abertos ainda mostrando medo.

O assassino era amedrontador o bastante para marcar vampiros experientes após suas mortes, como um legado deixado para trás.

Hyunjin ofegou surpreso, arregalando seus olhos enquanto relembrava de cada um de seus subordinados. Seus punhos fecharam ao passo em que o vermelho tomou os orbes e a fúria se alastrou por cada poro do seu corpo.

Ele correu prédio a dentro, procurando os responsáveis por tal atrocidade, os encontrando três andares acima. Dois homens vestidos de preto dos pés a cabeça, pingando sangue nos dedos enluvados por couro branco, destacando sua ações na única peça de roupa discrepante do resto.