Sem título Parte 1

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Quando eu era nova eu adorava ir com os garotos passear nas praças para beijar na boca e ficar me roçando com quase todos, mas, eu nunca tive coragem de ir além disso.

Até que eu conheci o meu marido, o Manuel.

Eu tinha 18 anos e ele tinha 10 anos há mais, logo no inicio nós transamos, eu era virgem e aquilo foi tudo de bom pra mim.

Acabei me apaixonando e nos casamos rapidamente.

Foram quase dez anos maravilhosos apesar de não termos tido filhos.

Mas, o sexo começou a ser coisa rara, sempre ele tinha uma desculpa ou o garoto dele não subia.

E quando conseguia, eu tinha que chegar logo no orgasmo ou ficava chupando dedo, ou, pau mole.

Hoje eu tenho 28 anos e ele tem 38.

Eu o amo, sério, mas ele não quer mais sexo, simples assim.

Cheguei a achar que ele tinha outra na rua, mas, o problema era falta de libido mesmo.

Ele já procurou um médico, já tomou remédios, mas nada adiantou.

Eu ficava muito puta da vida com isso, até que entendi que uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Eu posso gozar na rua sem ele saber e continuar o amando sem problemas, é só não levar o "coração" pra putaria.

Tudo começou quando eu fui ao centro da cidade fazer algumas comprinhas.

O meu marido tinha ido trabalhar com o carro, sendo assim, eu tive que ir de ônibus.

Tudo estava tranqüilo, até que....

Bom, vou aproveitar para me apresentar melhor:

Me chamo Amanda, tenho 1,65 de altura, seios médios, quase grandes, cintura fina, cabelos castanhos escuros que vão até a altura dos meus ombros, pernas grossas e um bumbum arrebitado, não é exagerado, mas, chama muita atenção por onde eu passo.

Naquele dia que resolvi ir no centro da cidade sozinha, eu estava usando um vestidinho leve, solto, uma micro calcinha e sem sutiã.

Eu poderia ter pedido para o meu marido me levar, afinal, ele pode dar umas escapadinhas do trabalho tranquilamente, ele é advogado em um escritório e não teria problemas ao me levar e buscar no centro da cidade.

Mas eu queria presenteá-lo, e pra fazer isso direito eu não queria que ele fosse.

Enfim, tudo foi tranquilo e duas horas depois eu estava novamente dentro do ônibus voltando para a minha casa.

Foi quando entrou um cara no ônibus que despertou em mim algo novo.

Eu só tinha olhares para o meu marido, mas o tal cara era muito atraente.

Não era nenhum galã de novela, pelo contrario, ele tinha cara de homem bruto, safado, o tipo de cara que me desperta uma certa imaginação.

Vocês sabem.

Até aí tudo bem, eu olhei rapidamente pra ele e voltei a olhar para janela disfarçando.

O ônibus estava meio cheio, e não tinha bancos disponíveis, sendo assim, eu fiquei em pé a viagem toda.

Esse foi o problema.

O cara começou a chegar perto de mim, talvez tenha sido por causa da minha bunda arrebitada que o atraiu, não sei.

Logo o tal homem já estava atrás de mim, ele não encostou, mas talvez seria melhor se tivesse encostado, só assim a minha reação estava no modo automático, eu sei lhe dar com homens tarados, e estava pronta para lhe dar uma cotovelada ou fazer um escândalo.

AS AVENTURAS DE AMANDAOnde histórias criam vida. Descubra agora