welcome to act three.

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i am all that you needyou carved open my heartcan’t just leave me to bleed

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i am all that you need
you carved open my heart
can’t just leave me to bleed.
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1996.
Grand Finale.

BILLY’S POINT OF VIEW.

Já havia anoitecido. Anteriormente, eu e Stu alugamos alguns filmes na locadora, mesmo que teoricamente eu não estivesse convidado para a tal festa que ele daria. Quer dizer, eu e você sabemos que ele jamais deixaria de me convidar. Mas por enquanto, ainda tínhamos que manter a porra das aparências e fingir que, no momento que a Sidney se desentende com um de nós, é nós que caímos fora. Sempre fora assim, afinal, ninguém batia de frente com Sidney Prescott. Sua popularidade impedia. Não era de falar com muitas pessoas também, mas todos a conheciam. Ela tinha carisma e era bonita, quem não ia gostar? Se não fosse uma garotinha mimada do caralho...

Mas isso não importava. Só precisávamos que Sidney achasse que estava no controle para que pudéssemos apunhalá-la. E assim seria. Fiquei dentro do carro do Stu, em meio aos arbustos e árvores grandes em torno de sua casa, para me esconder. Eu já vestia a minha fantasia de Ghostface, mas admirava a beleza da minha faca enquanto não dava a hora de assassinar Tatum na garagem do meu melhor amigo. Combinamos horário pra isso. Precisava tudo correr exatamente como eu planejei, porque senão, pode ter certeza que eu ia surtar. Hoje fazia um ano da morte de Maureen Prescott.

Porra, não entendia como caralhos Sidney conseguia sair pra uma festa assim. Talvez não amasse tanto sua mãe como dizia, ou talvez deve ter se esquecido da data. Mas não era um problema, porque logo aquela garotinha mimada poderia correr pros braços da mamãe vadia lá no inferno.

Dei um sorriso ladino ao imaginar aquela cena. Ergui meu olhar até o relógio do carro e notei a hora, soltei um suspiro longo e assenti.

— Tá bom, vamos lá.  – Falei sozinho, como se precisasse daquelas palavras pra me levantar do banco do carro e entrar pela porta dos fundos da casa de Stu, checando brevemente se não havia ninguém por perto. Passei pela porta do porão e a fechei, trancando com a chave e parando em frente a ela enquanto assistia à garota loira chegar perto de mim. Parecia dizer algo como “Sai daí, Randy!”, “Que fantasia idiota! A Sidney vai ficar furiosa. ” ou “Não, por favor não me mate Sr. Ghostface, eu quero estar na sequência!” com um sorriso debochado.

Mas ela não era uma Final Girl. Nenhuma loira consegue durar muito tempo em filmes de terror, ainda mais se ela tem seios fartos. É quase uma regra.

Apontei a minha faca para a menina e passei a ponta da lâmina em seu braço, fazendo um corte não muito profundo, mas o suficiente para ela se assustar e tentar fugir. Depois de algumas garrafas quebradas no meu corpo, ela tentava correr pra escapar pela portinha de cachorro. Que, na verdade, eu não tinha ideia pra que servia. Stu nem mesmo tinha um. Pelo contrário, era alérgico e espirrava feito um condenado quando chegava perto de um.

Me And The DevilOnde histórias criam vida. Descubra agora