the red means i hate you.

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get in bed and just wait for darkbecause that's when the real show starts,so young and pretty, its too bad she passed______________________________________

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get in bed and just wait for dark
because that's when the real show starts,
so young and pretty, its too bad she passed
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1996.
Dez minutos depois do assassinato de Casey Becker.

STU’S POINT OF VIEW.

A alguns meses atrás, eu e ele estávamos numa pedreira. Uma região próxima às montanhas que cercavam a cidadezinha de Woodsboro, depois de um dia turbulento e cansativo, fomos espairecer lá. Lembro-me de Billy novamente elogiando meus desenhos, passara o dia todo fazendo tratamento de silêncio comigo porque fiz uma piada infeliz na tentativa de mascarar minha preocupação, mas, não deixara de sorrir durante aquela noite. Após acender um baseado, Loomis relaxou um pouco mais e quis dar um mergulho na nascente dali. E eu nunca dava pra trás, principalmente diante de uma ideia sua. Com um sorriso largo e uma luminescência em meus olhos azulados, pulei na água gelada consigo. O calor do dia de verão não fora o suficiente para aquecer toda aquela imensidão de água. Mas não tinha problema, eu ficaria feliz só de estar na sua companhia. Ele nadou um pouco e resolvemos sair, depois de mais alguns pulos e tudo mais. Nos sentamos naquelas pedras gigantescas que variavam a forma, largura e estrutura, apenas para curtir a noite. Nossos cigarros já haviam se apagado naquele momento, os olhos do moreno estavam fitando o céu como se tivesse a procura de algo.  “O que foi?” Eu lhe perguntei. Ele olhou pra mim, sorriu de canto e apontou com o indicador pra uma estrela muito brilhante que se destacava no céu escuro.  “É Saturno” Ele murmurou sem tirar o sorriso da face, mas quis sobrepôr a mão em cima da minha, me fazendo voltar minha atenção para si. Continuara com o olhar lá, como se estivesse hipnotizado coma beleza da noite. Não deixei de sorrir mais largo ainda. Vê-lo concentrado daquele jeito era uma graça, aproximei meus lábios de sua bochecha e depositei um beijo ali. Olhara novamente pra mim, com um pequeno e discreto rubor avermelhado em sua face. A mão que estava livre pesara sob meu joelho, virava-se para selar os lábios com os meus de forma delicada e leve.

Depois daquele dia, não tivemos mais nenhum tipo de discussão. Stuart não fazia ideia, mas Billy fez um desejo as estrelas. Loomis ficou deveras frustrado com nosso último desentendimento e, quando soube que poderia ser pai e de repente não era, sentira-se aliviado. E também decidira levar a vida mais na boa. Concentrou-se no assassinato de Casey Becker e seu namorado, fizera com que Stu tivesse o mesmo empenho que ele na autoria daquele crime. Planejaram juntos e executaram da mesma forma, como dois assassinos sádicos e vingativos.

Billy não tinha remorsos daquela garota, mal havia trocado uma ideia com ela. Mas Stu Macher tinha e com certeza, a sensação de levar a lâmina reluzente e gelada até a barriga da vítima já ferida, ouví-la gritar por ajuda e assistir lentamente o medo crescendo diante dos olhos dela antes de dar tantos golpes na região a ponto de estraçalhar suas tripas pra fora foi, de longe, memorável e prazerosa. Seu coração ainda estava disparado pela adrenalina e, ao contrário de Casey Becker, o sangue do rapaz fervia como um vulcão em erupção. Aquela fantasia estava quente pra caralho, mas ele não pareceu se importar com isso naquele momento. Loomis havia permanecido um pouco atrás de Stu, o corpo da garota foi jogado no chão e estripado pelo mais alto, enquanto o moreno ficou cuidando pra ver se os pais da garota não estavam por perto. Parado e com a faca em mãos, intercalava o olhar entre a enorme casa de tons brancos e a visão do amor de sua vida esfaqueando uma adolescente de dezoito anos. Com a mão sobre o pescoço da menina, Stu só parou de distribuir aqueles ferimentos na barriga dela quando Billy ordenou com “Chega, Stuart”. Sua máscara estava coberta de sangue, assim como seus braços por cima e por debaixo daquela fantasia. Ele dirigiu o olhar até o menor, estava ajoelhado no chão e se levantou quando o outro falara novamente. “Precisamos ir.”

Me And The DevilOnde histórias criam vida. Descubra agora