Capítulo 2

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★: Essa autora aqui pede compreensão, as coisas parecem estar um pouco lentas, mas irão mudar breve.

★:Ah, e eu avisei que a protagonista é distorcida!? Bom, fiquem cientes.

Puxo fôlego com toda força enquanto me sento, olho ao redor, era familiar, eu estava no quartinho aonde estavam o armário dos binóculos, mas eu não estava em baixo da água e muito menos em um lugar acabado.

Minha bolsa preta estava ao meu lado no chão junto a mais três malas prestas, eu estava vestida com vestido que passava uma vibe gótica ele era bem sensual e eu o reconheceria em qualquer lugar, era meu.

Mas que...

Olho no vidro da janela, meu cabelo estava perfeitamente seco e penteado, eu estava com uma luva de renda preta que ia até meu cotovelo, era minha também.

Algo estava errado, eu estava sonhando? Duvido muito, afinal, estava tão sedenta quanto um cão imperativo.

Escutava conversas animadas e um pouco mais distante uma música clássica tranquila.

Toco a maçaneta da porta e a ecuto destrancar, como se eu tivesse passado uma chave, franzo o cento cento confusão, ignoro isso e abro a porta.

Um vasto corredor agitado, pessoas correndo de um lado para o outro animadas e apressadas.

Roupas diferentes do que eu era costumada a ver.

Eu não me faria de tonta, o lugar aonde acordei e a estrutura de tudo à minha frente dava na cara aonde eu estava.

Eu pego a bolsa e malas e ando elo corredor, as pessoas pareciam estranhar minha presença ali, mas ignoravam.

- A primeira classe é lá em cima, irónicamente.- Meus olhos captam o rapaz escorado na porta de um dormitorio, me olhava maravilhado, mas sua frase soou rancorosa, paro de andar calmamente e o analiso de cima à baixo com a expressão neutra.

Fios escuros, olhos castanhos, barba por fazer, roupas simples e gastas.

- Hm...qualquer um que te escute, pensaría que eu perguntei. - Respondo calma e afiada, ele fecha a expressão debochada.

- Você não é divertida! - Resmunga como uma criança e cruza os braços.

- Oh, que pena, veja como estou abalada em saber...- Digo com um óbvio drama falso enquanto finjo um bocejo pondo a mão enluvada perto da boca.

Escuto uma risada vindo de dentro do dormitório e o rapaz bate o pé no chão e entra fechando a porta na minha cara.

- Ora, Fabrizio, ela acabou com tua onda...queria ter visto tal cena.- Uma voz gostosa soa abafada através da porta, se divertindo as custas do outro rapaz.

- É um demônio, quem é tão lindo e chato!? - O outro pronuncia irritado, eu escutava a conversa enquanto me afastava, Fabrizio...

- Deveria ser muito bela para que você se irrite tanto por ser chata. - O outro responde rindo.

- Esqueça isso, Jack. Vamos! - Ele diz querendo deixar o assunto. Fabrizio...Jack!

Quis dar meia volta apenas pra vê-lo, não era necessário confirmar, eu tinha certeza que era ele.

Segui o caminho para subir e quando sai imediatamente um dos funcionários veio me ajudar com as malas.

- Já lhe mostraram seu quarto, senhorita? - Perguntou enquanto tomava a frente com as malas.

Alguns me olhavam fixamente, eu entendia, era muita beleza e novidade em uma só pessoa, meu vestido era diferente dos em tendência aqui.

Olhando ao redor haviam pessoas tão lindas e bem arrumadas, neste momento eu queria ter uma câmera, mas não podia ficar nisso, eu estava com sede, e permaneceria assim, mas eu poderia comer comida, o suficiente para não surtar em descontrole.

Nadar no Titanic nunca foi uma meta!Onde histórias criam vida. Descubra agora