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- Oi Five - Aceno enquanto entrava no quarto e me dirigia até a poltrona, como de costume

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- Oi Five - Aceno enquanto entrava no quarto e me dirigia até a poltrona, como de costume.

- Olha, que surpresa... Você de novo! - Dizia com uma expressão fingida e sorridente.

————

Sábado, 13:28h

- Olha quem chegou...

- Oie -Jaden riu.

————

Domingo, 15:00h

- Tá atrasada, mocinha!

- Olha ele...

(...)

A semana passou rápido, nada de mais aconteceu durante meus dias... Sophia continuou mexendo comigo, Vinnie e Avani continuaram tentando arrumar briga com a mesma e todos os dias eu continuei indo ao encontro de Five.

Nossa amizade foi... Se fortificando com o tempo, nós ficávamos imaginando como seria a vida de Five com as memórias... Por exemplo: como seriam os amigos dele, como era a família dele, como era o nome dele! Coisa do tipo...

Segunda-feira às 14:15h

Addisonme levou até o hospital. Chegando lá, dei "oi" para todos os funcionários que eu havia feito amizade.. Por ir, literalmente, todos os dias.

Winona disse que Jaden estava no "pátio" do hospital, era a primeira vez que ele saia do quarto depois de todo esse tempo em que passou lá.

Fui ao seu encontro.

O pátio era grande, no centro tinha uma árvore com um círculo de pedras em volta e bancos espalhados por todo o local. Havia também 2 bebedouros ao lado da "porta" de entrada e um gramado vazio onde os visitantes dos pacientes costumavam fazer piqueniques junto dos que estavam internados no hospital.

Jaden estava sentado no banco em frente à árvore, enquanto encarava a mesma e pensava sobre algo aleatório.

Caminhei rapidamente, em silêncio, até ele.
Coloquei minhas duas mãos sobre seus olhos e dei um sorriso aberto.

- Adivinha quem é... -Cocei a garganta tentando disfarçar minha voz.

- É... Kate? - Ele diz fingindo pensar.

- Ah! Não tem graça. - Retiro minhas mãos de seus olhos e me sento ao seu lado no banco- Olha eu de novo...

- Tudo bem? -Ele diz com uma expressão serena.

- Uhum... E você?

- Melhorando... -O dos olhos verdes solta um leve sorriso e volta seus olhos a grande árvore próxima à nós.

- Já lembrou de algo? Tipo... Seu nome? -Dou um leve soquinho em seu braço direito.

- Honey, mesmo se eu lembrasse do meu nome... Eu não iria te falar. -Diz simples.

- O que? Por que não? -Cruzo os braços e franzo as sobrancelhas.

- Porque gosto de "Five"

Solto um sorriso bobo involuntário. Assim que percebo meu ato, dou um beliscão leve em meu braço, me corrigindo.

- Por que fez isso? -Ele olha em direção ao local em que belisquei com uma expressão neutra, porém levemente confusa.

- Isso o que? - Digo sem reparar.

- Se beliscou...

- Ah! Não foi nada... Foca na árvore.

- Não faça mais isso. -Ele diz simples e se direciona novamente para a árvore.

- Quem acha que é pra me dizer o que fazer ou não fazer? - Sigo protestando.

- Alguém que se importa. -A voz seca do garoto dá uma leve falha, fazendo com que o mesmo travasse seu maxilar, incomodado.

Eu fico sem jeito e tento disfarçar o máximo que consigo... Mas devido ceder.

- Okay... Não se preocupa, Five...

Ficamos alguns segundos em um silêncio constrangedor, até que Five se vira pra mim e pergunta:

- Trouxe algo pra fazermos hoje?

- Uh! Na verdade... Não. Porém, pensei em algo divertido.

- O que? - Franze as sobrancelhas, suavemente.

- Tomar sorvete! -Sorrio e bato duas palmas rápidas, mostrando entusiasmo

- No hospital não tem... Sorvete... -Ele diz confuso.

- Eu tenho meus métodos, tá legal?! - Digo arquiando minhas sobrancelhas.

Meus métodos? Os métodos da Winona! Ela que me ajuda a achar coisas legais pra fazer com o Five... Ou seja...

Obrigado Winona!

(...)

Nós fomos de volta ao quarto de Five e tomamos sorvete enquanto assistimos B99, uma das minhas séries favoritas!

A tarde foi bem tranquila, dessa vez fiquei até as 19:00h no hospital... Ou seja, extrapolei do horário.

- Eu gostei dessa série... É interessante! -
Ele diz focado enquanto tomava seu sorvete.

- Eu gos... -Levo meus olhos rapidamente em direção ao relógio e me levanto, pego minhas coisas e coloco a mochila nas costas.

- O que foi?

- São sete da noite, minha mãe vai me matar! - Digo correndo até a porta e depois me dirigindo até o elevador.

- Ei, espera... -Ele repara que eu já estava longe- TE VEJO AMANHA?

Eu poderia até gritar de volta, mas estava preocupada de mais com meu atraso... Então, nem tive tempo!

The good feeling alive | J.H ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora