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Mais um dia comum, tendo que aturar minha irmã surtando por causa do ficante.

Maíra já está a quase dois meses ficando com o Brick, fica o dia inteiro ligando pra ele a maioria das ligações não são atendidas, e depois disso ela simplesmente quebra tudo com raiva.

É, eu parei de gostar do Brick, não que eu não o ache atraente ou coisa e tal, mas eu teria que destruir esse sentimento de uma vez por todas, por vários motivos.

Estava amarrando meu cabelo e de repente.

BOOM!

Acredito que dessa vez foi o vaso laranja da mamãe.

- Julieta, mas o quê diabos está havendo aqui?! - meu pai disse na porta do meu quarto, parecia confuso e atordoado

- Nada demais, só a Maíra quebrando as coisas de novo. Brick não deve ter atendido as ligações dela - falei e fechei o armário

Meu pai apenas assentiu e deu de ombros saindo do local. Balancei a saia preta para tirar alguns pelos de gato que haviam lá, arrumei minha blusinha roxa e abri a porta do quarto, dei de cara com minha irmã. Vestia um short preto e um blusa branca com alguns babados tipo tomara que caia e um all star branco, aqueles cabelos negros tão lisos presos em uma tiara branca simples.

As vezes até entendo - ou tento entender - porquê as pessoas sempre escolhem a Maíra, mas já era de esperar.

A filhinha perfeita e dócil, a mais linda, e ainda por cima mestiça, só acho que esqueceram que somos irmãs - só por dias de diferença - mas a Maíra sempre foi a favorita de todo mundo, até mesmo de nossos pais.

Tirei esses pensamentos de minha cabeça e desci as escadas, vi minha mãe pondo o café da manhã na mesa, estava sem fome, preferi pegar uma garrafa de suco na geladeira.

- Bom dia Jules. O quê você quebrou dessa vez? - ela foi suave e direta

MAS QUE PORRA?

- Bom dia? Eu não quebrei nada! Foi a Maíra com raiva por causa do projeto de coelho que cospe fogo! - fechei a geladeira abruptamente

Sério que a minha mãe tá me acusando por isso?

- Não fale assim do namorado da sua irmã! - se virou com raiva para mim, seus lábios apertados e forçados um contra o outro, e seu olhos pareciam trêmulos

Além de que minha mãe também arrastava os pés no chão quando estava furiosa.

- Ah é mesmo, ninguém pode falar da sua filhinha perfeita, não é Vanielle? - murmurei me apoiando na bancada da cozinha

𝐃𝐈𝐅𝐅𝐄𝐑𝐄𝐍𝐂𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora