Capitulo Doze

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⚠️ AVISO ANTES DE COMEÇAR A LEREM:
Preciso relembrá-las que tudo isso aqui é FICTÍCIO, ou seja, NÃO É REAL!
Aqui o Yoongi é viciado em cocaína e usufruir de mulheres para seu benefício, é grotesco e nojento, MAS É TUDO MENTIRA.
Se ainda assim quiserem ler, fiquem a vontade. ;)

POV YOONGI 💭

Eu ainda me lembrava das noites em que minha mãe fugia para o meu quarto e de minha irmã para se livrar do nosso pai.
O homem geralmente chegava em casa bêbado e cheio de marra, e quem pagava o preço era a esposa.
Lembro de suas palavras para mim quando ela me abraçava como forma de proteção, mas naquele momento quem precisava de proteção era ela, mas éramos muito pequenos para entender a gravidade da situação em que ela se encontrava.

- Por favor, Yoon, não seja como ele... (repetia como uma oração) Por favor, seja bom para sua esposa e seus filhos.

- Você teve um pesadelo, omma? Tá tudo bem, eu estou aqui com você. (era a única coisa que eu respondia sem saber realmente o que estava acontecendo com minha mãe)

Os anos foram passando e minha mãe mudou. Se tornou fria comigo e com Jennie, e ela e papai nos enviaram para a Itália. Um tempo depois, cursei contabilidade nos Estados Unidos e Jennie voltou para a Coreia, eu não quis voltar.
Não tinha nada para mim lá.

A verdade é que adultos fazem coisas sem pensar na consequência e no que elas podem fazer com as crianças que vivem ao redor.
Meu pai foi um desses adultos: burro e filho da puta. As consequências do que ele fez com minha mãe mudou a nossa família para sempre.
Respingou em mim e em Jennie. Mais em mim.
Eu amo minha irmã, mas Jennie ainda assim é insuportável.
Talvez ela tenha criado esse papel horrível para ela para tentar esconder e não pensar no nosso passado.
Assim como eu.
Porém, o passado me perseguiu em Washington e na Itália, e quando voltei para a Coreia ele me empurrou uma noiva.

Quando entrei para o ramo e tomei à frente de meu pai nos negócios, foi uma forma de apenas me aliviar do estresse.
Mas aquilo tomou uma proporção maior do que eu previa. Fizemos sucesso no ramo, mas também fizemos inimigos.
Desde os meus 20 anos, já perdi a conta de quantos precisei eliminar para que a fortuna dos Min crescesse, eu era apenas um "orelha", mais um capanga, e um da pior espécie, pois eu não sentia pena.
Nem piscava.
Na verdade eu ria.
Era engraçado ver o medo e desespero nos olhos deles. Eu me sentia poderoso.

E minha fama cresceu, fazendo com que mais sócios chegassem querendo uma parceria e uma parcela naquele negócio tão lucrativo.
Mas eu estava com raiva.
E aquele verme ia me ouvir e muito.

Cheguei no local combinado e ele já estava lá.
Eu quis socá-lo.
Mas não podia.
Não ainda.
As coisas precisavam acontecer primeiro, a carga precisava ser entregue e eu precisava do dinheiro, e aí sim, Park Jimin ia pagar.

- Benvenuto, sócio. (falou assim que me viu, com aquele sorrisinho se achando o esperto)

- Olá, Park. (falei estendendo a mão para ele)

- Para com isso, agora somos todos uma família, não é mesmo? Me chame de Jimin!

- Mas é claro, Jimin... vamos aos negócios? (Eu só queria acabar logo com aquilo e voltar para casa.)

- Está com pressa?

- Não não é isso, mas prefiro resolver os nossos negócios primeiro e depois pensar em uma diversão. (falei acendendo um cigarro)

- Com una bellissima moglie me esperando em casa eu também estaria com pressa, meu caro amigo. (falou sorridente e levou a taça de vinho à boca)

Ele estava falando de S/N.
Eu precisava me controlar.
Pelo menos até a mensagem de Enrico chegar...

Respirei fundo.

- Verdade. Vamos ao assunto principal. (falei tragando mais uma vez meu cigarro para que talvez a porra da nicotina me ajudasse a ficar são) Eu trouxe a papelada, é só assinar.

- Claro, claro meu amigo. (Falou logo pegando uma caneta e assinou) E como ela está?

Neste momento, eu recolhi os papéis de volta e antes de responder Jimin, senti meu celular vibrar:
"O pacote foi entregue."
Era tudo o que eu precisava.
O cigarro que antes eu levava até meus lábios agora estava a centímetros do rosto bonitinho daquele coreano metido a italiano filho da puta.
E mais uma vez eu me senti poderoso.
Mas diferente dos outros, Park não demonstrava medo em seus olhos, e isso me preocupou por um minuto, mas ignorei.

- Escuta aqui seu verme! (comecei) Fique longe dela, ouviu? (eu o segurava pelo colarinho da blusa social que usava e com outra mão a bituca do cigarro ainda estava ali perto de sua bochecha) Seu pedido foi entregue, o negócio está feito, não temos mais nada para resolver juntos, há não ser os pagamentos todos os meses. Então esqueça que conheceu a minha mulher, não pense nela, não pergunte por ela e muito menos a procure, me entendeu?

- Sem problemas, amico mio. (respondeu prontamente)

- Ótimo, estamos resolvidos. Até mais, amigo. (falei enquanto fingia arrumar a gola da blusa dele, e saí de lá olhando para ele, pois se tem uma coisa que eu aprendi é a não sair de costas para seu inimigo)

As minhas mão voltaram a tremer mas eu precisava me acalmar.
Abstinência.
A porra da abstinência.
Só a nicotina não resolvia.
Eu precisava de mais.
Mas não tinha comigo no momento.
No meio do caminho passamos por uma rua da qual era uma das piores da Itália, onde mulheres se vendiam a luz do dia, sem pudor algum, e bom, já que eu não tinha a cocaína comigo, eu podia pelo menos fazer a segunda coisa que me acalmava: foder alguém.

Aquela puta não tinha um cheiro muito bom, já tinha comido melhores, mas nas condições em que eu me encontrava, não estava podendo escolher muito.
Eu só precisava liberar.
A adrenalina do sexo me acalmava e era quase comparado com o que eu sentia quando estava chapado.

Quando terminei e cheguei em casa, S/N estava na sala, com Maria.
Eu estava nervoso e com vergonha do que havia acabado de fazer.
Mas porquê?
O contrato era bem claro que poderíamos ficar com outras pessoas, não?
Então porquê raios eu me senti mal ao vê-la com minha segunda mãe, como se me esperassem para jantar em família?

Afinal, o que estava acontecendo comigo?

NOTA DA AUTORA: oi princesas, tudo bem com vocês? Primeiro de tudo, gostaria de agradecer as MIL VISUALIZAÇÕES que tivemos em UACM! UAAAUUU A AUTORA QUE VOS FALA ESTÁ IMPACTADA E EMOCIONADA!!!!!! 🥹❤️ nunca pensei numa coisa dessas, OBRIGADA! ❤️❤️❤️
Segundamente, me digam o que acharam deste capítulo, por favor... fiquei bem receosa de postar.

Um acordo com o Min Onde histórias criam vida. Descubra agora