𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 𝐆𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬: Menções a morte, ossos e sexo em meio a sangue. 𝐓𝐞𝐦𝐚: Um dia de halloween incomum.
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A noite fria e sombria era o clima perfeito para a ocasião de hoje. Dia 31 de outubro, halloween, época que você pode extrapolar seus limites e ninguém vai falar nada. Mas, aqui na minha cidade não, você não podia nem sair de casa.
A cidade de Castlevania era conhecida por episódios macabros nessa época, como por exemplo: desaparecimentos, mortes estranhas, sons estranhos e histórias estranhas. Entretanto, quando você chega na adolescência a imprudência começa a corroer seu cérebro de maneira brusca.
E é isso que está acontecendo nesse momento, eu e meu grupo de amigos teve a brilhante ideia de passar a noite no local onde acontece a maioria dos eventos macabros da cidade. Ideia burra? Lógico, mas ninguém liga pra essa imprudência. Sinceramente, estou animada para essa noite.
Eu devia estar apavorada, mas eu adoro casos sinistros e além de tudo sou leitora de dark romance, como não ficar animada nessas situações? Vai que eu encontro um ser sobrenatural e sinistro para chamar de meu.
- Alô, terra chamando [ Nome ]. - Lexy chama minha atenção, estralando os dedos em minha frente.
- O que é? - Eu saio do meu topor pessoal.
Ela sorri e corre para entrada de uma casa abandonada, meus amigos riem e correm atrás dela e eu faço o mesmo. A casa está deplorável e rangendo bastante, suja e cheia de poeira, com ratos e baratas. A casa estava um nojo.
- Essa casa tá pior que minha vida. - Diz Luck, chutando uma mesa de centro.
- Ei, respeito com a casa! - Eu falo rindo.
- Cala boca. - Ele me dá um soco leve no ombro.
A gente continua adentrando a casa, procurando um lugar pra ficar e desfrutar dos mistérios da vida. Quatro adolescentes em plena noite de halloween, em uma casa abandonada, têm lugar melhor para um assassinato em série?
- Gente, acho que esse quarto aqui está bom. - Eu empurro bruscamente a porta, dando de cara com o quarto mais organizado e parcialmente limpo.
- Caralho, isso aqui é uma suíte? - Max zoa descaradamente. - O desafio é ficar vivo? Fácil.
- Não acredita nessas histórias, mané. - Lexy estapeia Max bem na nuca.
Vejo que tenho um grupo de amigos bem otários, eu olho a mini briga se formando entre o trio enquanto organizo as comidas e estendo uma toalha de mesa no chão, ninguém vai querer sentar nesse chão sujo. As risadas ecoam no local gradativamente, seria fácil passar aquela noite.
𝑴𝒐𝒏𝒔𝒕𝒆𝒓
Oh, que gracinha. Ela acha realmente que consegue passar a noite aqui? Uma grande piada, eles entram em meu território, bagunçam e riem do meu lar. Não vou deixar barato, mas tem uma ratinha no meio dos três que me chama muita atenção.
