- 𝐒𝐚𝐭𝐨𝐫𝐮 𝐆𝐨𝐣𝐨

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𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒:
𝐆𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬: Dependência emocional
𝐓𝐞𝐦𝐚: Você era uma das ficantes louca de Satoru.

𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒:𝐆𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬: Dependência emocional 𝐓𝐞𝐦𝐚: Você era uma das ficantes louca de Satoru

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Eu gostava de exclusividade, mas ser uma das ficantes do Satoru Gojo não me dava esse luxo. Ele sempre se arruma e vai embora depois de algum tempo comigo, isso é horrível, essa dependência me mata.

Mas só eu sinto saudades, ele sempre tem outros planos. Ele diz que é apaixonado por cada detalhe meu, que tudo é dele é meu também e toda vez eu admito que sou dele.

Mas eu mereço mais que isso, não apenas um amor unilateral, eu preciso me livrar desse vício que é estar com ele. Eu preciso dar um fim nisso. Por isso estou aqui caminhando em direção a sua sala.

Eu finalmente chego e paro em frente a porta, respirando fundo, arrumando coragem que nem eu mesmo tenho. Mas, por fim, eu bati contra a madeira de sua porta.

Uma voz animada passa pela porta, me dando a permissão de entrar. Eu adentro o cômodo e dou de cara com Satoru tão despojado e com um sorriso ladino no rosto.

Eu teria me derretido facilmente nesse sorriso, mas hoje não.

- [Nome], minha lua. O que faz aqui? - Ele se levanta e se aproxima.

Ele tenta me abraçar, mas eu fujo.

- Qual é o problema, docinho? - Ele me olha com a cabeça tombada.

- O que somos? Diz pra mim, o que somos. - Eu falo com a voz baixa.

- Hmmm, pessoas que se curtem? - Ele me olha confuso.

Não era essa resposta que eu desejava. Definitivamente não era.

- Por que isso do nada? - Ele se aproxima novamente. - Não vai me dizer que se apaixonou... você não fez, certo?

- Que droga! Você não percebe que sua ausência causa abstinência em mim? - Eu esbravejo.

- Eu não posso te retribuir isso, não posso falar que você me traz a sensação de saudade, porque você não traz. - Ele falou sincero. - Você acha mesmo que me apaixonaria por você? Eu não me apaixono.

Ele foi tipo uma droga, ele me viciou aos poucos. Cada detalhe dele era um vício para mim.

- Por que? Você finge e mente tão mal, tá na sua cara que isso é mentira! - Eu o olho brava.

- Desculpe, mas você criou coisas que nem sequer existiam. Não posso prover essa reciprocidade a você. - É a primeira vez que ele abaixa sua venda, me encarando com aqueles olhos de um azul tão profundo.

Eu criei? Não são coisas da minha cabeça, ele é o culpado.

- A culpa é sua! Você veio com essas frases românticas, gestos e tudo mais... - Eu suspiro. - Não diga que eu criei isso.

- Você criou, querida. Até porque, eu nem estou mais aqui. - E assim ele se vai.

Era isso, novamente, uma ilusão da minha mente deturpada. Eu o matei, matei todos eles. Eu criei cenários que nem sequer existem. Era só mais uma cena de momentos que eu vivi antes de mata-ló.

Antes de quando não aceitei que ele não me queria, minha mente está tão deplorável que agora eu imagino coisas passadas. Eu mesma me levei à ruína, no fim, o vício que eu tinha nele era doentio.

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Voltamos com um capítulo bem depressivo, espero que gostem. Até a próxima. Xoxo💋.

𝙀𝘾𝙎𝙏𝘼𝙎𝙔 𝙄𝙉 𝘿𝙍𝙀𝘼𝙈𝙎, 𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨.Onde histórias criam vida. Descubra agora