1. Como Sempre

1.2K 86 243
                                    

Antes de tudo:

Olha quem está de volta!!

Pois é, eu prometi uma segunda temporada de "E Se a Gente...?" e aqui está ela :)

Estou postando hoje porque hoje 25/02 faz um ano que eu postei o primeiro capítulo de "E Se A Gente...?" então, achei que essa data merecia uma comemoração.

Caso vc esteja se perguntando sobre "Sangue, Amor e Outros Traumas" ou "Mas Eu Sou Um Pirata" ou até mesmo a Au que está saindo no twitter, quero dizer que eu não faço a menor ideia de como vou manter tudo isso (kkkkkk) mas prometo que tudo será atualizado em breve.

Enfim, já falei demais aqui, fiquem com o capítulo.

P.o.v. João

Pedro: — Amor, vou descer para pegar nossa comida! — Meu noivo grita da sala.

Jão: — Ok, vida! — Gritei de volta.

Estava no quarto terminando de me vestir, Pedro já tinha feito isso, nós dois tínhamos tomado um banho daqueles que a gente amava juntos.

Fui até a cozinha para arrumar a mesa, mas ela estava cheia de câmeras e equipamentos que tínhamos colocado ali logo que chegamos em casa mais cedo.

Jão: — Bom, hoje a gente vai jantar no sofá. — Digo comigo mesmo.

Me sentei no sofá e Santiago imediatamente se deitou no meu colo, nosso filho mais novo costumava ser o mais docinho mesmo, e apesar de seu tamanho na minha cabeça eu ainda via aquele filhotinho que cabia na palma da minha mão, ele ainda era um filhote, de toda forma, eu o resgatei no final do ano passado.

Era um fim de tarde chuvoso, ele era uma coisinha minuscula largado no meio de uma rua deserta, e só de lembra meu peito aperta, mas agora ele estava bem e até que se dava bem os irmãos.

Pedro: — Voltei. — Ele sorri, indicando as sacolas, logo em seguida indo até a pia da cozinha para esterilizar as sacolas e embalagens com um borrifador com álcool.

Jão: — Vamos ter que comer no sofá hoje. — Avisei.

Pedro: — Ah, tudo bem, vou me trocar e já volto.

Depois de se trocar, ele voltou para a sala e a se sentou ao meu lado com seu macarrão, Chicória e Vicente também vieram até a gente.

Pedro: — Não se eu que estou com muita fome, mas esse macarrão está uma delícia hoje.

Jão: — Está gostoso como sempre. — Digo. — Mas hoje estamos a mais tempo sem comer comida de verdade.

Pedro: — Tem razão. — Ele suspira entre as garfadas. — Que dia cansativo.

Jão: — Para variar, — Dou um riso. — Mas tô feliz de voltar a trabalhar.

Pedro: — Eu também, e apesar dos costumeiros perrengues, vai ficar um clipe lindão.

Jão: — Com toda certeza. Ainda mais com você dirigindo. — Ele sorri. 

Pedro: — E com você atuando... — Ele sorri. — E você ta tão lindo nesse clipe, — Ele passa a mão pela minha cabeça. — Eu tinha raspado o cabelo e voltado com o raio para os próximos dois singles. — E eu estou tão orgulhoso de você, meu noivo.

Nesse momento eu me derreti inteiro, já tinha mais de um ano que a gente tinha se pedido em casamento, e ser chamado assim nunca perdia a graça, eu sempre ficava todo bobo só de olhar a aliança no meu dedo.

Jão: — Amo quando você me chama assim, meu noivo.

Ele se aproxima e deixa um selinho nos meus lábios.

Pedro: — Tô ansioso para tudo isso passar e eu poder te chamar de meu marido.

Jão: — Nem fala. — Suspiro. — Ainda lembro da reação dos nossos amigos quando a gente contou sobre o noivado.

Foi um jantar na nossa casa, dois dias depois do Bloco dos Corações Partidos, a gente chamou todo mundo para jantar, a UFO e uns integrantes da minha banda.

Pedro: — O grito que a Malu deu. — Ele ri, lembrando.

Jão: — A Fran toda empolgada dizendo que quer cantar no nosso casamento.

Pedro: — Foi divertido, quanto tempo tem que a gente não se reúne daquela forma, né?

Jão: — É, espero que a vacina chegue logo.

Pedro: — Eu também...

Voltamos a comer em silêncio.

Pedro: — Você pegou seu celular hoje?

Jão: — Não, por quê?

Pedro: — Nem eu, mas me disseram que estão te cotando como um dos participantes do BBB desse ano. — Ele começa a rir. — Saíram umas matérias fakes e tudo.

Jão: — Ah, não. — Rio junto. — Meus fãs sabem que eu não aguentaria um reality show desses.

Pedro: — Acho que eles estão assutados com o seu sumiço.

Jão: — Parece até que não me conhecem. — Rio de novo, sempre sumo das redes quando estou fazendo um álbum. — Isso deve durar só uns dois dias.

Pedro: — É, eu espero.

Jão: — Quando sai a lista de participantes?

Pedro: — Não sei, mas acho que em uma ou duas semanas.

Jão: — Será que a gente consegue terminar as músicas e os clipes até lá?

Pedro: — Talvez...

Jão: — Quem sabe a gente não faz uma surpresa para eles.

Pedro: — É quem sabe, mas até lá a gente tem bastante coisa pela frente.

Jão: — Nem fala

Pedro: — Estou cansado. — Ele deita a cabeça no meu ombro. — Mas feliz.

Jão: — Eu também, Pepê. — Dou um beijo no topo da sua cabeça. — Cansado e feliz, é bom voltar a gravar, mal vejo a hora de ver nossos clipes prontos.

Pedro: — Eu também! Tenho certeza que ficarão lindos, apesar dos perrengues.

Jão: — E bota perrengues nisso. — Rio me lembrando. — Mas, olhando pelo lado bom, nenhum envolvimento com polícia ou autoridade em geral.

Pedro: — É realmente algo a comemorar.

Pedro: — Vida... — Chama, depois de um tempinho em silêncio.

Jão: — Eu... — Sorri todo bobo.

Pedro: — Só para te lembrar, — Ele se aproxima e deixa um beijo nos meus lábios. — Te amo.

Meu sorriso se expande tanto que fico surpreso que meu rosto não tenha se partido, como eu amava nossos momentos assim.

Jão: — Também te amo, meu amor.

Terminamos de comer e logo nós aprontamos para dormir, os gatos também já tinham jantado.

Muita coisa mudou desde o início de 2020, mas nós seguíamos sendo os mesmos.

Me deitei na nossa cama e meu noivo logo se deitou no meu peito, em pouco momentos da minha vida eu me sentia tão em casa.

Jão: — Boa noite, Pepê. — Dou um beijo na boca dele.

Pedro: — Boa noite, meu menino.

E dormimos, abraçadinhos como sempre.

Depois do "E se?" - Pejão (Segunda Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora