8. Noite dos n̶a̶m̶o̶r̶a̶d̶o̶s̶ noivos

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P.o.v. Pedro

Jão: — Finalmente! — Jão suspirou fechando a tela do notebook.

Pedro: — Nossa, já são quase sete da noite. — Noto, também fechando o meu notebook. — Essa reunião demorou.

Jão: — Pelo menos resolvemos quase tudo. — Ele sorri se levantando do sofá e esticando a coluna. — Em breve teremos nosso álbum. 

Pedro: — Vai ser incrível, tenho certeza. — Me levanto também me aproximando dele. — Mas, e aí, vamos fazer alguma coisa agora? Ainda é dias dos namorados, tecnicamente.

Jão: — É meio que uma noite dos namorados, né? —Ele diz rindo e abraça minha cintura. — Mas tá valendo.

Pedro: — O que quer fazer, meu amor? — Pergunto e deixo um beijo na boca dele antes que ele possa responder.

Jão: — Sinceramente, qualquer coisa que não envolva trabalho, eu estou morto. — Rimos e ele me beija outra vez.

Pedro: — Eu amo o meu trabalho, mas concordo.

Rimos e nos beijamos outra vez.

Pedro: — Podemos pedir um nhoque e tomar o resto daquele vinho enquanto assistimos filme, não precisamos de uma super comemoração.

Jão: — Até porque a gente já comemorou exatamente assim, né? — Ele ri e me beija. — Acho uma excelente ideia, e a gente podia também... — Ele pára.

Pedro: — Também...?

Jão: — Esquece, é uma ideia boba.

Pedro: — Nenhuma ideia sua é boba pra mim.

Ele sorri.

Jão: — Eu só tava pensando em... sabe, a gente pensar nos planos do nosso casamento, sei que nós já fizemos isso algumas vezes, mas nunca anotamos nada e sei lá, acho que seria interessante começar a colocar os planos no papel de forma mais prática.

Pedro: — Por que você achou que seria uma ideia boba? Eu achei incrível, podemos pesquisar roupas, lugres e tudo mais.

Jão: — Sei lá. — Ele abaixa a cabeça. — Tenho medo de parecer emocionado demais com tudo isso.

Pedro: — Vida, você não imagina o quão feliz eu fico de saber que você está tão animado quanto eu pra esse dia.

Jão: — Serio?

Pedro: — Obvio que sim? — Beijo ele outra vez. — Inclusive vai ser bom ter nossos planos no papel, ver tudo que vamos precisar até lá.

Jão: — Amo você, sabia? — ele me beija outra vez.

Pedro: — Também te amo.

E assim foi a nossa noite dos namorados, ou melhor, de noivos.

Pedimos nhoque no restaurante favorito do meu noivo e comemos com vinho ali sentados no sofá mesmo, na companhia dos nossos gatos.

Depois do jantar ele aconchega a cabeça no meu ombro e nós ficamos ali vendo coisas de casamento.

Era um mundo de coisas que a gente tinha que pensar e chegamos a conclusão de que precisaríamos de ajuda pra planejar tudo com mais clareza no futuro, mas já conseguimos ter bastante ideias de como queríamos que fosse.

A cada dia que passa, penso em como é maravilhoso ter esse homem ao meu lado.

Jão: — Sabe, eu sempre escrevo músicas tão sofridas, mas acho que no futuro eu quero lançar músicas românticas.

Pedro: — Ah, é? — Sorrio.

Jão: — Sim, talvez não nesse álbum, ou o próximo, mas pretendo. Espero que meu muso inspirador esteja comigo nessa.

Pedro: — Vai ser uma honra escrever músicas românticas com você, meu amor.

Ele me beija outra vez. 

Pedro: — Sabe, como o Renan comentou hoje na reunião, mês que vem ou no próximo, a vacinação deve chegar para a nossa idade.

Jão: — Sim! Finalmente! — Comemora. — Quando toda a Ufo estiver vacinada, a gente vai poder fazer algumas reuniões presenciais.

Pedro: — Saudade de brigar com todo mundo pessoalmente. — Brinco rindo.

Jão: — Eu também. — Ele ri mais.

Pedro: — E vamos poder começar a dar os primeiros passos para encontrar lugares pra fazer a próxima turnê.

Jão: — São as duas coisas que eu mais almejo no momento, o nosso casamento e a próxima turnê.

Pedro: — Nem fala, — Suspiro só de imaginar.

Jão: — Isso porque a gente não queria mais falar de trabalho hoje. —Ele nota aos risos.

Pedro: — É difícil quando você ama muito o que faz. — Rio junto. —Faz parte da gente pensar nisso o tempo inteiro.

Jão: — Me sinto tão sortudo por ter você fazendo parte disso, sabia?

Pedro: — Eu é quem me sinto sortudo de poder fazer parte disso. 

Nos beijamos de novo e ficamos assim um tempo, depois movemos nossa conversa pra um banho, com direito a mais beijos e carrinhos, como tinha virado um dos nossos hábitos.

Depois nos deitamos na cama, mas seguimos apenas ali, trocando beijos e caricias.

Jão: — Eu notei que você desceu essa sua mão boba pra minha calça, tá? — Ele sussurra contra meus lábios num riso fraco.

Pedro: — Quer que eu pare?

Jão: — Não... por favor. — Ele me beija outra vez. — Na verdade, eu estou achando pouco ela só na minha calça. 

Dou um riso contra seus lábios e volto a beijá-lo, enfiando a mão de vez na sua calça e o acariciando lentamente. 

Jão: — I-isso... — Ele geme contra os meus lábios. — Não para... meu amor.

Acelero um pouco os meus movimentos, ouvindo o som mais delicioso do mundo ao pé do meu ouvido.

Pedro: — Eu amo te tocar, sabia? — Vou dando selinhos espaçados nos seus lábios. — Eu amo te ter assim pra mim.

Jão: — Eu também amo... hum... — Geme fraco.

Logo ele se desfaz na minha mão e me beija mais intensamente.

Jão: — Minha vez de te tocar, vida? — Pergunta com um sorriso, sua mão já acaricia minha calça devagar.

Pedro: — Faz de mim o seu piano, Jão... — Sussurro contra sues lábios num leve riso. — Meu amor.

Logo ele adentra minhas roupas com ambas as mãos e me toca lentamente, distribuindo seus beijos nos meus lábios.

Pedro: — M-ais rápido po-por favor. — Peço entre os gemido. — Estou quase...

Jão: — Você quem manda, meu noivo.

Ele acelera um pouco e mantém o rimo até eu chegar lá.

Voltamos aos beijos e ficamos um tempo assim, tão emaranhados em nosso mundo até pegamos no sono lentamente.

Depois do "E se?" - Pejão (Segunda Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora