Capítulo_09

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Boa leitura a todos!

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Wooyoung

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Alguma coisa brilhou em seus olhos, mas passou tão rápido que imaginei se não tinha visto algo que não existia.

Sua expressão se suavizou graças ao alívio.

— Eu sei que é errado pedir isso para você e mais errado ainda aceitar que você tome parte nessa bagunça toda. Mas estou muito agradecido pelo que você está fazendo, Wooyoung.

Pelo que você está prestes a fazer.

— Não vai ser nada fácil, sabe? Como vão acreditar que somos um casal se você nem mesmo gosta de mim? —  dei de ombros, tentando parecer indiferente a um fato que me machucava tanto.

— O quê?

— Wooggie, Sannie, entrem! O jantar está
quase pronto.— Hongjoong apareceu na porta.

— Vamos? — Tentei sorrir.

Ele pareceu resignado por um momento, e eu soube que era graças a meu último comentário. Então, forçou um sorriso e segurou minha mão.

— Vamos.

Assim nós caminhamos direto para o começo de uma grande farsa.

— Jung Wooyoung como você não me contou que estava namorando meu irmão? Há quanto tempo? Por que tanto segredo? Quem mais sabia? Alguém mais sabia? Vocês sabiam que a vovó estaria aqui hoje? Se a vovó não estivesse aqui, quando vocês contariam? Era por isso que você estava agindo de maneira estranha todos esses dias? Eu inventei essa ajuda com química para você vir aqui e assim eu arrancar verdade sobre esse comportamento estranho. Como se você pudesse ensinar química a alguém. — sacudiu a cabeça, rindo  — Você não sabe a diferença entre o símbolo da Prata e do Argônio. — voltou a ficar sério — Como foi o primeiro encontro. Conte-me tudo. Não —  sacudiu as mãos freneticamente, rindo — Não me conte nada! Você está namorando meu irmão. Eu nunca vou querer saber de nada em detalhes. Mas por que...

— Joong, cala a boca — aumentei meu tom de voz um pouco a fim de fazê-lo escutar.

Estava ficando tonto com tantas perguntas. Mal San e eu cruzamos o batente da porta, Hongjoong me arrastara para um dos cantos da sala e me bombardeou de perguntas. E eu nem mesmo podia contar com a ajuda de meu namorado porque ele mesmo estava sendo alvo de um interrogatório dirigido por Seonghwa, Jongho e Yeosang.

— Eu me perdi depois das doze primeiras perguntas — falei rapidamente ao ver sua boca abrir novamente. — Nós não contamos antes porque San queria contar primeiro para sua avó. Eu não sei se ele sabia que a sua avó chegaria hoje.— respirei fundo — Sim, era por isso que eu estava agindo daquele jeito. Não poderíamos deixar ninguém desconfiar senão estragaria a surpresa. E eu não vou dar nenhum detalhe sobre o nosso namoro. E eu sei a droga da diferença entre o símbolo da Prata e do Argônio.

Eu meio que fiquei esperando meu nariz crescer. É claro que eu não acreditava no Pinóquio, mas dizer tanta mentira de uma só vez deveria ter algum tipo de punição.

— Ah! Então isso explica tudo.— Ele sorria, maravilhado.

Se Joong realmente estivesse prestando atenção nos detalhes, perceberia que nada havia sido explicado. Contudo, acredito que ele queria tanto que San e eu fôssemos um casal, que decidiu ignorar o bom-senso.

— Mas eu...

— O que acha de dar um tempo para seu cunhado respirar, prima? — Uma deliciosa voz dançou até nós.

— Min — sorriu ao vê-lo caminhar até nós. Eu havia esquecido completamente que ele estava na casa. O que parecia ser bem ilógico. Como é que alguém ignora a existência de uma pessoa tão deslumbrante?

— Tudo bem. Acho que eu não conseguiria nada mesmo. — deu de ombros — Hey, Seonghwa, me conta as novidades!

Ele gritou isso para o namorado e foi saltitando na direção dele, me deixando sozinho com seu primo.

— É... então... Você é de Daegu? — puxei um assunto qualquer, tentando evitar aquele silêncio constrangedor.

— Sim.

— Você tem dezesseis?

— Dezessete.

— Então não deveria estar na escola? — forcei uma tosse, tentando disfarçar a indelicadeza — Quero dizer, você está de férias?

— Não.

— Eu agradeceria se você parasse de ser tão seco.—  Resmunguei, irritado. Eu normalmente não chamaria a atenção de alguém que não está sendo abertamente grosseiro comigo, mas hoje eu já estava sofrendo pressão demais para ainda ter que aguentar um engraçadinho.

Ele pareceu surpreso com meu comentário.

— Eu... eu sinto muito.— enfiou as mãos nos bolsos da calça — Eu estava... distraído. Não percebi que estava sendo rude.— seus olhos brilhavam intensamente sobre os meus.

Procurei por algum traço de zombaria ou brincadeira, mas ele parecia estar sendo bem sincero.

— Eu pude vir com minha avó porque as aulas foram suspensas devido a um pequeno incêndio no prédio principal da escola.

— Alguém ficou ferido?

— Não. Foi à noite. Curto-circuito.
Mas acabou com metade do prédio principal. Então eles tiveram que cancelar as aulas para fazer reformas de emergência e imediatas.— deu de ombros — Deslocaram nossas férias.

— Entendi.— murmurei.

Alguns segundos se passaram. Eu olhava para os lados, constrangido.

— Então, faz tempo que você namora meu primo?

— Na verdade, não. Faz pouquíssimo tempo.

— E se conhecem há muito tempo?

— Praticamente a vida toda.

— E por que eu nunca lhe encontrei quando vinha para cá?

— Não sei. Você vem frequentemente?

— Uma vez por ano, em média. Eu vinha para Seul com mais frequência quando era criança. Meus primos e eu nos divertíamos demais.— sorriu — Nós sempre tivemos muita coisa em comum. Meu gosto sempre foi muito parecido com o de San.— arqueou a sobrancelha.

Eu não sabia exatamente o quê, mas havia escrito nas entrelinhas de suas palavras.

— Ele sempre teve bom gosto.—  seu tom foi mais baixo do que o normal. — A começar por você.

— Wooyoung, Mingi, vamos jantar queridos? —  Sana apareceu no batente da porta que levava à sala de jantar.

— Sim, tia, nós estamos indo.

Ela sorriu e desapareceu dentro da sala de jantar novamente. Mingi se moveu tão rápido que alcançou o batente antes que eu desse um passo. Então ele se virou para mim, lançou o sorriso mais malicioso de que eu já
havia sido alvo .

— Talvez, eu possa ter você pra mim.— e entrou na sala de jantar.

Arregalei os olhos, mudo de choque com o que havia lido naqueles olhos pretos e ouvido da sua boca.

Talvez, eu possa ter você pra mim.

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𝗢𝗯𝘀𝗲𝘀𝘀𝗮̃𝗼_𝗪𝗼𝗼𝘀𝗮𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora