Amei você quando era criança.
Amei você enquanto crescia.
E continuei amando você quando soube que não me queria.
Jung Wooyoung se apaixona por Choi San no segundo em que o garoto de olhos pretos lhe dá uma flor. San vê em Wooyoung um novo e dive...
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos!
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Continuei imóvel, encarando aquela mão. Talvez eu tivesse entrado em uma realidade alternativa... Você sabe aquelas do tipo Alice o país das maravilhas. Ou talvez eu tenha perdido totalmente a lucidez.
Eu achava que estava agindo de acordo com a situação, todavia, aparentemente, o errado no quadro era eu. Todos pareciam felizes, inclusive San, enquanto eu morria por dentro. Então, era mais provável que apenas eu tivesse ficado louco.
— Wooyoung? — ouvi San me chamar.
Pisquei devagar, tentando fazer a vida voltar aos eixos. Quando olhei para seu rosto, as esmeraldas brilhavam com um desesperado pedido silencioso.
— Wooyoung, por favor, venha comigo. Depois eu lhe explico tudo. — sussurrou rapidamente.
Eu queria afastar qualquer sofrimento dele e, por isso, atendi sua sofrida solicitação. Assim que minha mão estava sobre a dele, um suspiro de alívio deixou seus lábios. Ainda em um estado de letargia, deixei-me ser conduzido até os sons alegres que só agora eu escutara. A sala estava repleta de Choi's e outra família alguns eu nem mesmo conhecia, mas podia reconhecer que pertenciam à família pela característica cor dos olhos.
Todos olhavam para nós, porém, felizmente, antes que um silêncio constrangedor se abatesse pela sala, Choi Nayeon falou animada:
— Wooyoung! Fico feliz por você ter vindo. San disse que você não estava se sentindo bem. Está melhor ? — não esperou uma resposta — Que bom! — sorriu — Eu gosto de ter todos os meus netos junto comigo no meu aniversário.
Por sorte, minha expressão de surpresa passou despercebida. Todos estavam atentos ao discurso alegre da Sra. Teon. Pelo menos agora eu sabia o porquê de San estar agindo assim - ele não queria preocupar a avó com uma briga do nosso namoro... Ainda mais num dia como esse.
— Venha me dar um abraço, querido. — sorriu maternalmente.
— Feliz aniversário, senhora Choi.
Abracei-a, abri um pálido sorriso. Era o primeiro sincero desde que toda essa bagunça de revelar que ouvir a conversa dos outros começou. Porém não poderia ser diferente. Como não se apaixonar pelos Choi's?
— Já disse para me chamar de Nayeon ou vovó — fez uma careta.
— Desculpe, Nayeon.
O primeiro nome era melhor do que a designação familiar, afinal, eu era uma farsa. Só o verdadeiro namorado do neto dela é que poderia usar um vocativo tão carinhoso e íntimo como esse.
— Wooyoung, apenas não está acostumado com a senhora ainda, vovó.
Enrijeci ao ouvir aquela voz adorada tão perto de mim e fiquei totalmente estático ao sentir um braço forte rodeando minha cintura. Os olhos espertos de Nayeon analisaram analiticamente a minha reação antes de ela falar com a voz muito séria:
