Amei você quando era criança.
Amei você enquanto crescia.
E continuei amando você quando soube que não me queria.
Jung Wooyoung se apaixona por Choi San no segundo em que o garoto de olhos pretos lhe dá uma flor. San vê em Wooyoung um novo e dive...
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos!
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Hongjoong falou mais alguma coisa. Contudo, eu estava ocupado demais segurando a porta aberta do meu carro, um pouco curvado, tentando de todas as maneiras não colocar meu café da manhã para fora em cima das belas flores de Sana. A náusea me consumia, mas isso não impediu que o desespero também surgisse quando notei que o azulado aproximava-se de mim. A última coisa que eu precisava no momento era do interrogatório do Joong. De maneira muito desajeitada, joguei-me no banco do motorista.
— WOOYOUNG! VOCÊ NÃO PODE DIRIGIR NESSE ESTADO. — Ele gritou, chegando cada vez mais perto. Liguei o carro. Com esse gesto ele pareceu perceber que a ofensiva direta não surtiria efeito. Tentou algo mais sutil. Abaixou o tom e parou de andar:
— Wooyoung, desça do carro. Vamos conversar. Diga-me o que está acontecendo. Nós podemos passar por isso, juntos. Somos amigos, lembra?
Engatei a marcha ré e coloquei o carro de volta na estrada de saída.
— Preciso ficar sozinho, Joong. Depois eu ligo.— consegui falar, apesar do bolo terrível em minha garganta.
— Wooggie, NÃO!
Acelerei e deixei a propriedade para trás antes que ele pudesse dizer alguma coisa que me fizesse mudar de ideia. Alguma coisa que me fizesse correr para o colo do meu melhor amigo e chorar todos os meus problemas para ele... O que provavelmente faria com que a família inteira dele passasse a desprezar o morreno. Então seria mais um peso para eu carregar em minha já muito sobrecarregada consciência.
E o pior de tudo é que o "obrigado" não era exatamente um motivo para eu correr para meu melhor amigo.
Os outros até que foram. O estúpido plano para enganar a todos, todas as mentiras no meio do caminho, os beijos "falsos". Esses, sim, eram motivos para um desabafo, mas o agradecimento de San não era. Afinal, ele havia deixado bem claro, no dia em que pediu a minha ajuda para realizar esse plano, que as coisas durariam até o dia que a avó dele fosse embora. Depois seria mais alguns dias de um fingimento raso, então, terminaríamos por incompatibilidade de gênios.
Dessa vez não houve qualquer mentira por parte dele e também não houve nenhum deslize de minha parte. Foi o imprevisto que encurtou a viagem da Sra.Choi e o nosso teatrinho. Era engraçado como dessa vez não havia um culpado para quem eu pudesse apontar o dedo. E, paradoxalmente, isso tornava tudo pior.
Nas outras vezes, podia culpar a mim mesmo. Não era o melhor sentimento do mundo, mas, ao menos, existia algum responsável. Dessa vez era como se o destino estivesse interferindo diretamente para que nós nos separássemos o mais rápido possível... Quase como se fosse errado ficarmos juntos - mesmo que fosse tudo de mentira. E, para melhorar meu humor, eu nem acredito nessas baboseiras de "destino" e "signos do zodíaco" e coisas ABSURDAMENTE comprovadas do tipo. Para se ter uma noção de quão desesperadora estava a situação. Até o destino tinha arrumado um lugarzinho na minha cabeça.
