Capítulo_18

538 67 1
                                    

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Boa leitura a todos!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Wooyoung

ˏˋ°•*⁀➷

Errar uma vez é humano - o beijo na lanchonete; Errar duas vezes é compreensível - acreditar que ele estava com ciúmes; Errar três vezes é total estupidez - acreditar que esse beijo foi por vontade própria.

Tentei formar uma máscara de indiferença, mas percebi que falhei miseravelmente quando San me lançou um olhar interrogativo.

— Eu agradeceria se você parasse de me beijar todas as vezes que alguns dos seus parentes se aproximam.—  minha voz estava rouca — Você não precisa se preocupar. Eles não vão descobrir. Não há motivo para você fazer tamanho sacrifício em nome da nossa farsa.

— O quê? Eu não sabia que minha mãe estava ali...

— Claro que não. — sibilei ferido.

Tentando juntar o máximo de dignidade que me restava, dei-lhe as costas e voltei ao prédio.

Quando cheguei à mesa, não respondi as piadinhas de Jongho nem as perguntas de Hongjoong. Na verdade, eu nem mesmo olhei para qualquer um dos ocupantes da mesa.

San chegou pouco depois. Não que eu tenha desprendido minha atenção da decoração azul, mas eu ouvi Hongjoong falar freneticamente com ele e suas respostas monossilábicas. Senti o olhar dele sobre mim o tempo todo, mas nem mesmo por decreto
eu o encararia naquele momento. A família logo percebeu o clima pesado que envolvia nós dois e pouco a pouco a conversa foi morrendo. Eu me sentiria mal por estragar a noite dos Choi's  se não tivesse ocupado demais sentindo pena de mim mesmo e raiva de San.

Quase gritei de alívio quando Shownu e Sana voltaram para a mesa após o discurso - do qual não ouvi uma única palavra, anunciando que estávamos de partida.

Enquanto caminhávamos para fora do salão, aproximei-me de meu melhor amigo e de seu namorado.

— Seonghwa, Joong, sei que isso é muito incômodo, mas vocês poderiam me dar uma carona de volta para casa? — supliquei.

— É claro que podemos, Wooggie. Não é incomodo nenhum.—  o loiro respondeu. — Mas você não acha melhor conversar com ele?

— Ele é a última pessoa com quem quero conversar, Seong.

O Park assentiu.

— Então vamos.

Quando alcançamos o estacionamento, San caminhou até o carro e abriu a porta do carona para mim.

Passei reto por ele até chegar ao Jaguar, abri a porta traseira e me acomodei lá dentro.

— Wooggie —  ouvi ele me chamar.

Fechei a porta, me afastando fisicamente dele. Quisera eu ser tão fácil assim me afastar mentalmente dele.

◆◆◆

— Já vai. Já vai. —  gritei, cambaleando em direção à porta. A campainha soando dezenas de vezes por minuto me acordou de um sono profundo e me fez descer as escadas apressadamente, preocupado. Afinal, uma pessoa só estaria tão desesperada se fosse uma emergência.

— Que demora!

O furacão Hongjoong - com seu novo cabelo azul - Choi resmungou quando abri a porta. Revirei os olhos.

— Eu estava dormindo, coração. E meus pais saíram. Posso saber o motivo de tanto desespero?

— Posso saber o motivo de tanto mau humor? — ironizou, me empurrando de leve e entrando na casa.

— Eu estou de mau humor porque odeio que me acordem cedo no sábado.— respondi, fechando a porta e indo até a sala, onde meu melhor amigo já tinha se acomodado em um sofá.

Sentei-me também.

— Já é quase meio-dia, senhor Jung.

Isso não me surpreendeu muito, afinal, levei horas para conseguir pregar os olhos ontem à noite.

— Tanto faz.— dei de ombros, reprimindo um bocejo — A que devo a honra de sua visita?

A expressão de seu rosto mudou, ficando séria.

— Wooyoung, você sabe que eu sou seu melhor amigo antes de ser seu cunhado, não é?"

Assenti.

Na verdade, ele era apenas meu melhor amigo.

Contudo deixei-o continuar na ilusão.

— Você pode me contar o que quiser. E isso inclui as brigas com meu irmão.—  fixou os olhos nos meus. — Certo?

— Certo.

— Você quer me contar o que aconteceu ontem?

— Não foi nada demais.— desviei o olhar.

— Wooyoung...

— É, sério, Joong, foi uma briga comum. Coisa de namorados, você sabe como é.

— Acho que foi um pouco séria demais.

— Não. É impressão sua.— forcei um sorriso.

— Tem certeza que não quer me contar?

— Já disse que não há nada para contar. Nós não...

A campainha me interrompeu. Franzi o cenho.

— Já volto.— falei ao me levantar.

Abri a porta e percebi que o dia podia ficar muito pior do que eu imaginava. San - totalmente deslumbrante em uma camisa branca com desenhos em espiral e calças skinny preta rasgada com botas Timberland Estava parado no meu alpendre.

ˏˋ°•*⁀➷

𝗢𝗯𝘀𝗲𝘀𝘀𝗮̃𝗼_𝗪𝗼𝗼𝘀𝗮𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora