história fictícia exceto por ser verdade as falas e personalidades dos personagens.
É sobre tretas, intrigas e/ou desavenças entre meu grupo de amigas e no final é só para elas lerem. bjs abraço
- Puta que pariu Francine, vamo sair daqui. - Chamo-a rapidamente. - As meninas peidaram na farofa e não conseguiram avisar a gente. - Digo arrumando as coisas rapidamente.
Francine me olha assustada, colocando as coisas no lugar. A porta se abre.
- Nossa véi, sentamo na mandioca. - Digo aceitando a derrota.
- O que vocês estão fazendo aqui? - O homem pergunta, estava escuro, não podíamos ver o rosto.
Ele se aproxima, tirando o boné, era possível ver o cabelo grisalho no escuro. Franzo o cenho. Era um velhote?
As meninas entram pela porta logo atrás, o detetive junto.
- Mas que porra? - Ele diz quando viu que tinha sentado na mandioca. Rodou véinho.
Lara aperta o interruptor e a luz se acende. Minha boca se abre num formato oval em surpresa quando vejo o rosto do homem. Ele se vira, olhando para Yasmim e Lara, que também o olham assim ó :OOOOOO
- Pai? - Yasmim pergunta. Isabella aparece na porta.
- Pai? - Isabella pergunta para Yasmim, e em seguida olha para o homem, vendo que era o seu Rodrigo. Ela abre a boca em surpresa, arregalando os olhos.
- Yasmim, olha… eu posso explicar, filha. - Ele tenta, mas Yasmim o corta.
- O que você tá fazendo aqui? - Balança a cabeça, negando, incrédula. - E mais, o que diabos você tava fazendo espionando a gente? Nem tentou esconder, nem disfarçar nem nada! - Ela diz em direção a ele, se aproximando. Rodrigo a olha sem expressão.
- Eu queria te proteger. - Yasmim fita o homem, indignada.
- Me proteger do que? - Questiona apontando para ele. - Você quase matou a gente de medo, pensamos que estávamos sendo seguidas por um louco.
As meninas apenas assistiam a briga assim :|
- Te proteger, oras. Não sabia o que você andava fazendo por aí, e mais, com essa amiga sapatão maconheira que você tem. - Ele diz, apontando em minha direção. - Toda vez que eu olhava pela janela com o binóculo eu via ela soltando fumaça pra cima. Meu Deus! Os vizinhos devem te odiar! - Ele diz, dessa vez para mim, que abaixo a cabeça com sua fala.
Yasmim parece perceber, pois não fica quieta.
- É pai, ela é sapatão e maconheira mesmo, mas é minha amiga! Não importa se ela tá fodendo a cabeça, o pulmão, a vida dela, nada! Ela sabe muito bem o que faz. - A olho, não sabia se ficava triste ou feliz com sua defesa.
Rodrigo faz menção de responder, mas ela o corta.
- Calma, tem mais uma coisa. - Ela diz. Vai até a mala do homem e pega um boné, colocando-o na cabeça, virado para trás.
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