The Heat Of Alpha [Shortfic SQ - Universo ABO]

Capítulo Seis - Fim...

Era o segundo dia do cio de Emma e Regina estava em cima da loira, sentindo-se abrigada pelo calor aveludado e molhado da ômega.

Na cama bagunçada, elas trocavam beijos demorados, em alguns momentos suaves, em outros muito mais ardentes, provando-se em meio a carícias e gemidos sussurrados.

As mãos de Emma percorriam suas costas conforme Regina entrava e saía de dentro da outra, meneando os quadris num ritmo cuidadoso para tomar a ômega em penetrações lentas e enlouquecedoras, sentindo seu corpo inteiro reagir, trêmulo de desejo.

Elas pareciam um casal apaixonado, descobrindo-se por meio dos toques, estímulos e carinhos.

Desfazendo mais um dos beijos, Regina focou os olhos nos traços bonitos e ruborizados de Emma, observando como as expressões dela mudavam sempre que a alpha afundava os quadris, fazendo seu pau avançar, preenchendo as paredes escorregadias da moça.

A alpha sentia que poderia ficar por horas assim, contemplando os olhos verdes semicerrados e os lábios macios, rosados e entreabertos, ouvindo a jovem emitir sons satisfeitos, à medida que murmurava palavras sedutoras para Regina.

Ela desceu a mão para erguer e apoiar uma das coxas de Emma em seu quadril, mantendo a outra mão por baixo do pescoço da jovem e segurando-a nessa posição que tanto a agradava.

A alpha de Regina gostava da sensação de ter a ômega assim, envolvida em suas mãos e protegida sob o abrigo do seu próprio corpo. Ela desejava marcar Emma com o seu cheiro natural para mantê-la segura e longe de qualquer outro/a alpha.

Regina sabia que estava se apaixonando por Emma, mesmo que a conhecesse há tão pouco tempo. Mas a alpha interior não se importava com esse mero detalhe. Ela já se decidira a ficar com a ômega e começava a pensar no que poderia fazer para proteger a jovem e impedir que ela continuasse correndo riscos nas mãos de outras pessoas.

❀

No terceiro dia, Emma choramingava agarrando com força nos ombros da alpha e quicando na outra em movimentos bruscos. A cadeira sacudia, rangendo sob o balanço das duas, enquanto a ômega cavalgava e rosnava insatisfeita por ainda não ter conseguido o nó da alpha.

Emma necessitava desesperadamente daquele nó selando dentro dela para manter o sêmen grosso e quente da alpha preso entre suas paredes. Os preservativos tinham sido deixados de lado na primeira manhã, apesar do jeito reticente da alpha.

Em meio aos tremores de febre e excitação, a ômega conseguiu convencer Regina a não usá-los, porque além de estar com todos os exames de saúde em dia, a equipe médica da boate aplicou um coquetel de supressores anticoncepcionais nela. Dessa maneira, não havia risco de uma gravidez acidental.

Mas no instante em que Regina afundou a ponta e separou as dobras de Emma, experimentando pela primeira vez a sensação devastadora de ser envolvida por aquela buceta macia que se contraía espasmodicamente ao redor do seu eixo, ela deixou o receio de lado e precisou se controlar para não meter repetidamente e encher a ômega com seu gozo em poucas estocadas.

Estar dentro de Emma era como voltar ao lar depois de uma longa jornada perdida no mundo. Mesmo sendo a primeira vez que a tomava assim, a alpha não deixou de sentir uma emoção familiar ao se encaixar tão perfeitamente com a ômega.

— Preciso do seu nó, alpha! — Emma ofegou trêmula, cravando as unhas nas costas de Regina, enquanto continuava descendo e subindo os quadris para fazê-la entrar mais profundamente.

— Você terá, minha princesa! — Regina sussurrou carinhosamente no ouvido da moça, segurando-a com uma mão nos quadris e a outra apoiada na cabeça de mechas loiras — Eu vou te dar o meu nó e você ficará cheia com a minha semente. — prometeu, também trêmula e inebriada pelas sensações provocadas pelo acasalamento intenso das duas. — Mas precisamos mudar de posição — reteve os movimentos de Emma, imobilizando a sacudida dos quadris com um aperto firme, antes de apoiar as duas mãos nas costas da loira e se levantar com a outra agarrada ao seu corpo.