falling in love little by little | Kᥱι᥉ᥙkᥱ Bᥲjι

08.

No ponto de vista de [Nome] Senno

Acordei com o som desagradável do despertador, sinalização que já está na hora de me arrumar para ir 'pra fundação casa.

Tentei me levantar mas um peso em minha cintura me prendeu na cama me impedindo de levantar.

Ah, o Keisuke dormiu comigo ontem, como esqueci disso?

－ Ou, acorda! － chacoalhei o moreno que nem se incomodou e me abraçou mais.

Cheguei bem pertinho de sua orelha e sussurei:

－ Keisuke, acorda antes que eu te dê uma facada seu arrombado.

－ Você eu deixo e ainda volto pra pedir desculpas  － Soltei um riso sincero ao escutar tais palavras.

－ Para de ser besta, agora levanta!

－ 'Tá bom － me largou e se sentou na cama, seus fios de cabelo bagunçados o deixando mais bonito e-

Oxi?

Sai daí [Nome].

- Levanta logo - o puxei e comecei a andar até o banheiro.

Entrei no banheiro e deixei a porta aberta para que Keisuke entre.

E assim aconteceu, Keisuke entrou e parou ao meu lado.

- Toma, sua escova - entreguei a escova de dentes dele e logo peguei a minha colocando pasta.

A pia do meu banheiro é bem grande então dá pra mim e Keisuke de boa.

Terminei de escovar os dentes e lavei o rosto voltando para o meu quanto e pegando o uniforme.

- Keisuke, vou me trocar no banheiro, pode se trocar aqui - eu disse e o garoto apenas acenou com a cabeça ainda embriagado de sono.

Coloquei rapidamente o uniforme e comecei a arrumar meu cabelo, que com certeza é o que mais demora.

‣

－Levanta a sua bunda dessa cama caralhenta agora antes que eu te bata!- gritei com Keisuke que está pior que criança antes de ir pra creche.

－ Calma [Nome]! A prova não é na segunda aula? Vamo chegar na segunda aula caralho － quando o garoto completou a frase não hesitei em grudar sua orelha e o puxar para foro do meu quarto.

－ Segunda aula o caralho, a gente vai agora e você vai sim e sem reclamar.

－ Ai! mas... － fui rápida em cortar sua fala.

－ Mas nada. E eu não quero escutar sua voz pelo resto do caminho até a escola.

Soltei sua orelha e o moreno cruzou os braços e fechou a cara.

Seguimos para o lado de fora e Keisuke foi pegar a moto enquanto eu trancava a porta.

Caminhei até o garoto já parado em cima da moto a minha espera.

Peguei o capacete e subi na moto, Keisuke logo acelerou em direção a escola.

‣

Assim que estacionamos no estacionamento da escola Keisuke pegou minha mochila e a dele e saiu batendo os pés até dentro da escola.

- 'Tá parecendo uma criança birrenta - provoquei andando atrás do mesmo.

Entramos na escola e Keisuke começou falar.

- Não enche [Nome]! Caralho, dava 'pra chegar mais tarde - parou no meio do corredor ficando cara a cara comigo - Mas não, a senhora dona da razão quis fazer do jeito dela.