No ponto de vista de Keisuke Baji
Já fazem uma semana desde que eu e [Nome] nem mesmo olhamos para a cara um do outro, confesso que estou com uma pequena saudade de encher sua paciência.
Eu estou no mercado comprando os doces favoritos de [Nome], eu sei que hoje ela está naqueles dias e sempre levo doces pra ela, não importa se estamos brigados ou não, isso de estarmos brigados é normal então não me impediria de levar os doces para ela.
Terminei de pegar os doces e fui até o caixa, pagando e saindo do mercado com duas sacolas cheias de besteiras que com certeza poderiam fazer qualquer um ter diabetes depois de comer.
Subi na minha moto e segui até a casa da [Nome], minha querida vizinha e "amiga"
Estacionei minha moto na frente da casa da [Nome] e toquei a companhia, por mas que eu possa entrar sem avisar.
- Precisa de alguma coisa - [Nome] abriu a porta e começou a falar mas, quando me viu parou. Reparei em seus olhos vermelhos e nariz avermelhado indicando que tinha chorado -o que você quer?
Estendi as sacolas para que ela pegasse e vi os olhos da garota encherem de lágrimas.
- Por que tá chorando? - fiquei confuso e [Nome] me abraçou me deixando mais confuso ainda. - o que foi?
- Por que sempre faz isso? - enterrou a cabeça do meu peito molhando minha camiseta com suas lágrimas.
Suspirei e retribui o abraço apoiando meu queixo em sua cabeça.
- Eu sei que você 'tá naqueles dias...
- Agora eu entendi porque sempre que eu 'tô menstruada você trás doces, como sabe meus dias hein? -sua voz saiu abafada mas consegui escutar perfeitamente.
- Ah, eu tenho minhas fontes - na verdade eu já sei desde o dia que desceu pra ela pela primeira vez, mas ela não precisa saber disso.
[Nome] me olhou com seus lindos olhos que brilhavam como sempre.
- Isso faz eu te odiar menos - sorriu mas logo voltou a chorar - Não devia fazer isso por mim, eu sou uma vadia com você. - 'Tá, o período menstrual deixa a [Nome] completamente diferente, ela nunca admitiria isso nos dias normais.
- Não tem problemas, eu também sou um vadio com você a maioria das vezes.
- Vadio - repetiu e riu um pouco.
[Nome] pareceu ficar inquieta como se quisesse me dizer algo.
- Pode falar - ela suspirou e olhou nos meus olhos.
- Fica comigo? Só hoje... - desviou o olhar e eu sorri, não vou perder a chance de provocar a mesma.
- Claro moranguinho, eu sei que ama a minha companhia - entrei na casa e me joguei no sofá.
- Mudei de ideia, vaza da minha casa! - apontou com o dedo indicador para a porta.
- Calma moranguinho, vou passar o dia todinho com você meu amor - a garota ficou vermelha de raiva/vergonha e jogou o controle da TV que estava em sua mão em mim que por sorte desviei - mas que agressividade.
- Cala boca! - gritou e gargalhei deitando no sofá com os braços atrás da cabeça.
‣
- Ele não morreu de verdade, calma! - [Nome] chorava deitada no meu peito enquanto eu acariciava seus fios de cabelo. Nós estamos assistindo um filme e o cachorrinho morreu o que fez [Nome] desabar em lágrimas de novo, pela vigésima vez.
- Como que mataram o cachorrinho tadinho - me olhou - se eu encontrar esse moço que matou o cachorrinho vou fazer ele conhecer o tinhoso.
- Tá bom -enxuguei suas lágrimas que insistem em continuar a cair - Você me chama e eu te ajudo beleza? - ela apenas concordou com a cabeça e me abraçou.
- Não quero mais assistir, 'tô com sono e minha barriga tá doendo muito - gemeu de dor e retirou seus braços de mim os pressionando na própria barriga.
- Não tem nenhum remédio aqui? - perguntei me levantando e [Nome] negou com a cabeça. - Você toma qual?
- Aspirina - gemeu de dor novamente.
- Eu 'tô indo comprar, aguenta só mais um pouco! - saí de sua casa e montei na moto indo rapidamente até a drogaria mais próxima.
- Boa noite, poderia me ver uma caixinha de Aspirina? - pedi para a atendente que parecia me comer pelos olhos.
- Claro! -Se virou para procurar o remédio e me lembrei que [Nome] comentou que seus absorventes estão acabando então andei até as prateleiras de absorventes e peguei um pacotinho do noturno, minha mãe fala que é o melhor. - Só Isso?
Perguntou a atendente.
- Isso aqui também - entreguei o pacotinho para ela que pareceu perder o "brilho"
- Pra namorada? -perguntou enquanto passava os dois produtos e os guardava da sacola plástica.
- Sim, é 'pra minha namorada. - menti apenas para apagar completamente seu "fogo"
- Deu 19,15.
‣
- Obrigado... - [Nome] agradeceu e sua voz saiu abafa por estar com o rosto enterrado no travesseiro e em uma posição esquisita, sei nem explicar.
- Peguei água também - ela se sentou na cama e entreguei o copo d'água para a mesma.
[Nome] colocou um comprimido na boca e bebeu água em seguida.
- Valeu! - me entregou o copo, se jogou na cama e se encolheu.
- Agora tenta dormir um pouco, moranguinho - me deitei ao seu lado e recebi um tapa, com certeza por ter a chamado pelo apelido.
- Moranguinho o caralho - disse com raiva e ri, passei meus braços ao redor de sua cintura a puxando para mim - Ei!!!
Comecei a fazer massagem em sua barriga e senti a mesma relaxar em meus braços.
- Só fica quietinha e relaxa, moranguinho. Por hoje, eu cuido de você. - enterrei meu rosto na curvatura do seu pescoço e senti a garota se arrepiar. Soltei uma risada anasalada e novamente [Nome] se arrepiou.
- Para com isso! - tentou me afastar de seu pescoço.
- Isso o que? - perguntei em pura provocação.
- Se não parar de graça vou te chutar pra fora da minha casa! - disse e me afastei um pouco de perto do seu pescoço.
- Não vai precisar, vou ficar quietinho - voltei a massagear sua barriga.
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Erros de digitação!
O que acharam?
Achei que ficou bem cutcut KAKAAKAKAKA
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falling in love little by little | Kᥱι᥉ᥙkᥱ Bᥲjι
Hayran Kurgu‣★-Kᥱι᥉ᥙkᥱ Bᥲjι Sᥱ꧑ ᥉ρ᥆ιᥣᥱr᥉, ᥣᥱιᥲ ᥱ dᥱ᥉ᥴᥙbrᥲ! 🤷🏻♀️ ● Tokyo revengers não me pertence, obra de Ken Wakui! Início↣24.09.23 Fim↣00.00.00 #5-keisukebaji 30.11.23 #4-keisukebaji 03.12.23