capítulo 2

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-não é como se essa sua oração fosse te proteger minha doce angel.

Aperto a toalha em torno de mim e com a outra mão eu tento novamente abrir a porta sem ter coragem de me virar.

- quem é você?

Falo sentindo a respiração no meu pescoço e aquela presença massiva atrás de mim.

- A que falta de educação a minha.

Ele se aproximou mais de mim.

- prazer, Aaron.

Eu ainda não tinha coragem de virar, mas senti ele abaixando a cabeça e logo senti o nariz dele no meu pescoço inalando o meu cheiro.

Eu estava em Pânico, não conseguia me mecher, parecia que á qualquer hora eu fosse desmaiar ali mesmo.

- você fede a inocência.

Meu corpo todo tremeu quando eu senti a boca dele no meu ouvido.

- inocência essa que eu vou adorar destruir minha doce angel.

Meu corpo todo travou, aperto minhas pernas uma na outra sentindo o interior dela molhado e pulsando dolorosamente.

Ele respirou fundo o ar e ouvi uma risada vindo dele.

- não tão inocente assim.

Os lábios gelados dele passaram pelo meu pescoço até que ele abriu a boca me fazendo sentir a língua dele, finalmente sai daquele transe abrindo a porta do banheiro e correndo pra longe dele até que finalmente me virei.

Ele exala beleza e poder me olhando como se eu fosse apenas uma formiga da qual ele podia simplesmente esmagar com as suas mãos.

- oque você é?

Pergunto enquanto procurava desesperadamente algo pra me defender.

- porque eu te responderia?

Falou arrogante, coloquei a minha mão na cruz e levantei em direção a ele, ele colocou  a mão no peito se afastando me olhando com medo, assim que eu vi que funcionou eu comecei a andar em direção a ele enquanto rezava.

Me aproximo mais só que assim que estou perto o suficiente ele começa a rir, olho pra ele sem entender enquanto ele gargalhava.

- ui que medo.

Ele me olhou fingindo medo de novo e depois começou a rir, pego a cruz com as duas mãos e bato no rosto dele com forca fazendo a cruz de madeira se quebrar e ele cai no chão.

- então é assim que funciona.

Olho impressionada pra cruz.

- merda! Ta loca porra?

Ele falou com a cabeça escorrendo algo parecido com sangue, mas a diferença era que é preto.

- eu achei que ia te meter o pau e é você que me mete freirinha?

Ele resmungou baixo e eu o olho confusa, pau, que pau?

Me sinto culpada por ter machucado ele, mas oque eu poderia fazer? Ele não me parece boa pessoa.

Derepente um barulho de algum batendo na porta me faz desviar o olhar e depois que volto a olhar pra onde ele estava não tinha mais nada.

- quem é?

Minha voz estava falhando um pouco.

- angel sou eu a freira Márcia, esqueci de te falar que daqui a pouco vai ter a palestra do padre.

Ela falou do outro lado da porta, eu tinha me esquecido completamente da palestra.

- eu ja vou irmã!

Eu não tinha mais nada pra fazer além de ir me arrumar pra palestra do padre além do mais sair por ai falando que tinha um demonio ou seja lá oque era aquilo no meu quarto não era uma coisa racional.

Mas quando acabar a palestra eu irei falar com o padre.

doce pecado - conto erótico Onde histórias criam vida. Descubra agora